Enquanto Isso | Você vs. a Marvel

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Enquanto Isso | Você vs. a Marvel

Podres dos Novos 52, a torneira do mercado direto, despolarização, Bom Dia!, críticos e Takao Saito

01.10.2021, às 16H17.
Atualizada em 01.10.2021, ÀS 17H41

A notícia circulou assim que eu fechei a coluna da semana passada: a Marvel/Disney processou as famílias de Steve Ditko (1927-2018), Gene Colan (1926-2011), Don Heck (1929-1995), Don Rico (1912-1985) e o irmão ainda vivo de Stan Lee, Larry Lieber. Descendentes e autor querem parte nos direitos de vários personagens – Homem-Aranha, Homem de Ferro, Dr. Estranho, Viúva Negra, Blade e outros. A Marvel diz que eles não têm direito nenhum.

Na verdade, os processos Marvel vs. autores são reconvenções, ou “contraprocessos”. Famílias e autor abriram processos contra a Marvel durante este ano e a Marvel, na semana passada, processou todos de volta. Só pra mostrar as armas.

No que processos e contraprocessos vão dar? Nos tribunais, provavelmente nada. Por fora, as famílias devem ganhar uma grana da Disney/Marvel. Não toda a grana que pedem, mas uma boa grana.

Para isso acontecer, as famílias e os autores estão contando com você. Arrã, você.

É o seguinte: os cinco processos movidos contra a Marvel querem o mesmo resultado que a família de Jack Kirby (1917-1994) conseguiu na briga jurídica que rolou entre 2009 e 2014. A família Kirby queria sua parte nos lucros de personagens que Kirby ajudou a criar. Quase tudo que interessa na Marvel, no caso.

Os Kirby perderam o processo. Entraram com recurso. Perderam de novo. Tinham mais uma chance de recorrer, agora com a Suprema Corte dos EUA. Não é todo processo que chega lá, mas a juíza Ruth Bader Ginsburg (falecida no ano passado) declarou que tinha interesse no caso. Isso pesa.

Se a Suprema Corte julgasse a favor dos Kirby, o precedente podia desestabilizar Marvel, Disney, DC, Warner e toda indústria de entretenimento. Com o precedente, um monte de autores iria atrás de sua divisão de lucros nos quadrinhos. Quem sabe na animação, no cinema, nos brinquedos…

Então a Marvel propôs um acordo extrajudicial aos Kirby. Que é sigiloso, mas dizem que ficou na faixa dos US$ 50 milhões e o compromisso de destacar o nome de Kirby sempre que se promove um dos personagens que ele criou. (A divulgação de Eternos, por exemplo, destaca o nome de Kirby.) Não se falou mais em Suprema Corte. Fim do processo.

Pela lei norte-americana, nenhuma das famílias pode pedir o controle total dos personagens. Podem reivindicar, sim, a propriedade conjunta de Homem-Aranha e outros – e divisão de lucros na exploração dessas figuras – a partir de 2023.

A família de Steve Ditko quer dividir Aranha e Dr. Estranho. A de Don Heck quer o mesmo com Homem de Ferro, Viúva Negra e Gavião Arqueiro. A de Don Rico, também a Viúva Negra. A de Gene Colan: Blade, Falcão e Capitão Marvel. E Larry Lieber quer sua parte em Homem-Formiga, Thor, Homem de Ferro (também) e Mago (o vilão do Quarteto Fantástico).

Aqui tem um detalhamento muito bom dos processos. Há uma grande curiosidade que é o envolvimento dos advogados Marc Toberoff, do lado das famílias, e Daniel Petrocelli, do lado da Disney/Marvel – os mesmos que já brigaram em tribunal representando respectivamente os herdeiros dos criadores de Superman e a Warner. Toberoff versus Petrocelli ainda vai virar filme.

O que mudou do processo de Kirby para cá? Pouca coisa. Falou-se que a falta de Stan Lee (falecido em 2018) como depoente – provavelmente a favor da Marvel – ajudaria as famílias e ajudaria até seu irmão. Mas os precedentes judiciais continuam contra as famílias dos autores e o autor. Se o processo andar, eles vão perder.

Algum destes processos pode chegar na Suprema Corte? Pode, mas a chance é pequena. Essas famílias, esse autor e seus advogados sabem disso? Sabem.

É aí que entra você.

Heidi MacDonald, no site The Beat, deu a letra: “Com a ascensão do fandom ruidoso da internet, sempre com opinião sobre tudo, estúdios de cinema aprenderam que é muito melhor fazer acordos do que ser alvo de notoriedade negativa que vem de autores de idade [ou suas famílias], geralmente vivendo em circunstâncias parcas, reclamando em público que foram passados para trás.”

É uma verdade histórica que ninguém gosta de brigar com a Disney nos tribunais. A empresa tem advogados infinitos e dinheiro infinito. Poderia até pagar uma campanha de relações públicas contra essa “notoriedade negativa”, mas talvez ela fosse mais cara que um acordo extrajudicial de US$ 50 milhões. E vai saber se ia dar certo. Mesmo que agora não seja só um Kirby, mas “cinco Kirbys” querendo US$ 50 milhões cada…

Ontem, a Disney fechou um desses acordos extrajudiciais com a atriz Scarlett Johansson, antes de o processo que ela tinha aberto chegar à primeira audiência. O caso é só tangencial aos quadrinhos, mas tem a ver com visibilidade: Johansson fez o devido estardalhaço quando processou a Disney por lucros que alegou ter perdido com o lançamento de Viúva Negra em streaming e podia abrir precedente para outros atores/autores fazerem o mesmo. No acordo extrajudicial, estima-se, ficou com US$ 40 milhões. E Johansson não tem o “fator coitadismo” dos autores de quadrinhos.

No Facebook, Paul Gravett declarou que boicota a Marvel há anos por conta de práticas como essas. “Essa cobiça corporativa imoral e corrupta já me afastou de tudo que seja Marvel. Quando eu era menino, eu confiava em ‘Stan The Man’ e era dos Crentes e Fiéis (…) Já faz anos que não volto, e não dou nem mais um centavo, nem mais uma partícula de fé ou afeto pelo que a Marvel se tornou, e que na essência sempre foi. (…) Por que se esconder dentro de uma ‘Casa das Ideias’ quando podemos sair a explorar o ‘Mundo das Ideias’?”

Boicotes são válidos, mas aparecem menos que retuítes, comentários, likes, matérias, vídeos, podcasts. Vale conhecer e compartilhar a história dos autores envolvidos no processo e ressaltar a discrepância entre o que se ganha com Homem-Aranha e Viúva Negra hoje e o quanto ganharam carinhas de talento, em início de carreira, quando criaram o Aranha e a Viúva. Compartilhar é pressionar.

Há sessenta anos, nem Marvel nem autores sabiam que esses personagens iam render bilhões. Hoje, Marvel e autores sabem, contudo, que isso não aconteceria sem colaboração das duas partes, sessenta anos atrás. Nada mais justo que uma colabore com os boletos dos outros.

A TORNEIRA

James Tynion IV, na newsletter desta semana:

"Com tanto tumulto por aí, dá pra ver por que cada vez mais autor de quadrinho tenta armar pra si um sistema que contorne a estrutura do mercado direto. A máquina que nós construímos no mercado direto exige fluxo de caixa constante e produção constante, e ela não sobrevive se tiver uma ruptura que seja. É implacável. Muita loja funciona sem margem pra uma falha e muito autor precisa fazer vários projetos ao mesmo tempo para juntar a grana do aluguel. As maiores editoras são engrenagenzinhas de empresas gigantes e as editoras de médio porte são alimentadas pelo capital de risco, sujeitas à expectativa de crescimento infinito, o que só acontece explorando propriedade intelectual.

E todo mundo que trabalha na indústria de quadrinhos viu de perto, no ano passado, o que aconteceu quando fecharam a torneira."

Sim, Tynion está reclamando de bolso cheio. É um autor de sucesso em um mercado que, com todos seus defeitos, funciona e cresce. Ele cresceu numa editora grande, a DC, e conseguiu sair para traçar a própria carreira, coisa que poucos conseguem. Ele que não queira conhecer a realidade de um quadrinista brasileiro.

Porém, também é um texto para acabar com a ilusão em torno dos números e das declarações de sucesso sobre o mercado dos EUA. Às vezes o estardalhaço é só estardalhaço. A “torneira fechada” de que ele fala foi a pisada no freio do mercado ano passado, quando a crise do coronavírus travou a distribuição de revistas e, por conseguinte, travou também a produção de vários quadrinhos. Um abalo desses destrói qualquer ideia de solidez.

Também é bom para lembrar que, no fim das contas, tem autor que trabalha para editora grandona no pujante mercado norte-americano e que mesmo assim ainda junta os caraminguás para pagar o aluguel.

NOVOS 52

Anda circulando um longo artigo, organizado pelo jornalista Graeme McMillan, que é a “história oral” dos Novos 52 – a iniciativa de reset da DC Comics que completou dez anos.

McMillan conseguiu depoimentos de gente importante que não está mais envolvida com a DC, como Dan DiDio e Scott Snyder, e que se sente à vontade para falar dos podres da época. Ainda faltaram muitos depoimentos, infelizmente. Não é todo mundo que quer falar, continue trabalhando para a DC ou não.

No meio de reclamações de falta de plano, de interferência editorial absurda e, enfim, de bagunça generalizada, tem um comentário curioso de DiDio, na época Publisher da DC (junto a Jim Lee):

“Os Novos 52 era a diversidade que eu esperava que o mercado podia ser: aqui tem série romântica, aqui tem de guerra, tinha de tudo. Quando chegamos no Renascimento, deu para perceber que o foco e a voracidade estão nos personagens principais. Então foi o que servimos, com reforço.”

Ele comenta algo parecido no final do texto, dizendo que “A meta era ver se havia mais público por aí. E acho que a gente sabe a resposta.”

A resposta: não, o público não queria mais série romântica ou de guerra ou do que for. Queria mais Batman. Então, tome mais Batman.

Dizer que você tentou diversificar o mercado e o público não ajudou é coisa séria. E extremamente discutível, pois o quadrinho “diversificado” não tem que ser só diversificado, mas bom e bem trabalhado – o que o resto dos depoimentos no texto sugere que não tinha como acontecer.

Mas não consigo deixar de pensar que o DiDio tem um pouquinho de razão.

DESPOLARIZANDO

Crisálida, de Vinicius Velo, sai daqui a alguns dias pela Universo Guará. É um pequeno grande quadrinho brasileiro nesse ano de tão pouco quadrinho nacional.

Grande porque tem fôlego: mais de 200 páginas. Pequeno porque conta uma história singela: Pedro, pai solteiro, vai fazer um tratamento de câncer, precisa que alguém cuide de sua filha. Ele recorre a seu próprio pai, com quem não conversa há uma década. O foco da HQ é a relação entre a menina, Ana, e o avô que nunca tinha visto, Cássio.

No fundo dessa história sobre avô e neta tem toda a história recente do Brasil: polarizações, conservadorismo recrudescido, radicalizações e o mundo maior que cresce, muda e inclui apesar dos nossos bate-bocas.

A ideia de Crisálida vem de 2014, segundo Vinicius – piracicabano que hoje mora em Jundiaí. Ele resolveu elaborar melhor em 2019 e teve o projeto aprovado no Proac.

Perguntei pra ele um pouco mais da origem da HQ.

“2014 foi ano de eleição. Havia acontecido as grandes manifestações de 2013 e nas redes sociais as pessoas estavam se organizando em ‘bolhas’ com pessoas de mesma opinião, compartilhando apenas as informações com que concordavam, reforçando as mesmas ideias e confrontando as pessoas com ideais divergentes, resultando no período que hoje conhecemos como ‘Coxinhas vs. Petralhas’. Sete anos passaram e, não é que eu ache que antes era mais simples, mas hoje é definitivamente mais complexo, hahaha;”

“Hoje nós temos um outro movimento, que é o de radicalização. Estamos vivendo a ‘Polarização 2.0’,  onde há uma profissionalização da informação dirigida à bolha. O que importa não é se a informação é verdadeira, mas sim se ‘EU’ concordo com ela ou não e se ela é conveniente para o meu grupo ou não. É muito mais difícil construir um diálogo e consenso em uma sociedade que não concorda sobre os seus fatos e seus problemas. “

Crisálida propõe um exercício de empatia e de amor. De sair do ‘EU’ e se colocar no lugar do outro e tentar entender o mundo pela perspectiva do outro, mesmo quando é inconveniente e mesmo quando dói.”

É um belo de um exercício. E dá um otimismo de que a próxima etapa da nossa polarização vai chegar: a despolarização.

Crisálida está em pré-venda até dia 17 de outubro.

BOM DIA!

Outro singelo e imenso quadrinho nacional concluiu esta semana. E que também aborda outra tensão subjacente do povo brasileiro na contemporaneidade: quem manda as melhores mensagens de bom dia no WhatsApp.

Chama-se “Bom Dia, Socorro” e está no twitter de Paulo Moreira. É a disputa entre Beta e Socorro, duas donas de casa de João Pessoa cuja concorrência whatsáppica vira batalha de sayajins.

Não é só uma grande piada com uma mania nacional, nem só referência a mangá. “Bom Dia” tem a sensibilidade de Moreira com diálogos, que já comentei aqui, com os personagens secundários – como Henrique, o moleque que sempre tropeça – e um timing que merecia estudo.

Só tem uma coisa que eu não gosto: o Twitter é um péssimo lugar pra se ler e para se mostrar quadrinho com tantas páginas. Urge alguém publicar “Bom Dia, Socorro” num formato decente. E repito: é um dos grandes quadrinhos deste ano.

VITRAL

Também chegou ao fim a Sarjeta, coluna de Ramon Vitral no site do Itaú Cultural. Foram 24 edições.

Acompanho o trabalho do Vitral, principalmente suas longas entrevistas com autores do Brasil e do mundo, há bastante tempo. A coluna foi um espaço para ele encaixar essas entrevistas e tudo mais que ele achasse interessante em torno de HQ, com atenção especial a novos nomes na cena brasileira. Fui participante de uma e roubei ideias de outras. (Mas avisei que estava roubando, juro.) O último texto, que trata de Aqui e de por que quadrinhos são tudo na vida, é o melhor que já li do Vitral.

Vale a pena fazer uma maratona das 24 colunas. Ou torcer que elas virem livro?

VIRANDO PÁGINAS

Takao Saito faleceu na última sexta-feira, dia 24. Tinha 84 anos, fazia mangás desde os 19 e coordenava um estúdio, o Saito Production, desde 1960. Sua maior produção foi Golgo 13, série sobre o assassino profissional que bateu o recorde de volumes de mangá em julho, quando chegou no 201º.

“Uma das maiores virtudes que Golgo e os salarymen têm em comum é a aptidão para a persistência”, Saito disse em entrevista ao Financial Times em 2019. “Até a natureza da persistência dos dois é a mesma. Ambos são pacientes. Golgo é puro Japão.” Persistente, paciente e japonês também era a descrição de Saito.

A primeira tira de Dick Tracy, de Chester Gould (1900-1985), saiu no jornal Detroit Mirror em 4 de outubro de 1931, há 90 anos. A tira ainda é publicada e atualmente está nas mãos de Joe Staton e Mike Curtis.

Tintim e a Arte-Alfa, o último álbum de Tintim, saiu em 4 de outubro de 1986, há 35 anos. Por decisão editorial, o álbum saiu incompleto e com várias páginas em branco – Hergé faleceu no meio da produção, em 1983.

Em outubro de 1981, há 40 anos, a revista Capitão América virou Almanaque do Capitão América na edição 29 – e pulou de 56 para 84 páginas. Era a Editora Abril ganhando mais espaço com a licença da Marvel e no mercado de heróis, espaço que acabaria sendo só seu nos anos seguintes e duraria mais de uma década.

UMA CAPA

De Julian Totino Tedesco em Action Comics n. 1035, lançamento da semana nos EUA.

UMA PÁGINA

De Silvio Camboni, com cores de Gaspard Yvan e Jessica Bodart, no roteiro de Denis-Pierre Filippi. Já falei várias vezes na coluna, mas é bom lembrar que Mickey e o Oceano Perdido sai este mês pela Panini (com tradução de Júlio de Andrade Filho).

OUTRA PÁGINA

De Michel Rabagliati em Paul Goes Fishing, de 2006. O último trabalho de Rabagliati, Paul em Casaque resenhei aquisai na semana que vem pela Comix Zone (com tradução de Fernando Paz).

A CRÍTICA E OS CRÍTICOS E AS CRÍTICAS

Na próxima segunda-feira, eu, Alexandre Linck (Quadrinhos na Sarjeta), Maria Clara Carneiro (Balbúrdia) e Gabriela Borges (Mina de HQ) vamos participar de um debate sobre Crítica de Quadrinhos, dentro da 6ª edição do Banca de Quadrinistas do Itaú Cultural. A live acontece aqui, dia 4, das 18 às 20h.

O Banca de Quadrinistas abriu hoje com 20 HQs de autores brasileiros, que ficarão disponíveis para leitura gratuita até o final deste mês. Tem Lu Cafaggi, Pablito Aguiar, Aureliano, Cartumante e outros. Confira aqui.

 

(o)

Sobre o autor

Érico Assis é jornalista da área de quadrinhos desde que o Omelete era mato. Também é autor do livro Balões de Pensamento.

Sobre a coluna

Toda sexta-feira (ou quase toda), virando a página da semana nos quadrinhos. O que aconteceu de mais importante nos universos das HQs nos últimos dias, as novidades que você não notou entre um quadrinho e outro. Também: sugestões de leitura, conversas com autores e autoras, as capas e páginas mais impactantes dos últimos dias e o que rolar de interessante no quadrinho nacional e internacional.

#56 - Notícias aos baldes

#55 – Marvel e DC cringeando

#54 – Nunca tivemos tanto quadrinho no Brasil? Tivemos mais.

#53 - Flavio Colin e os quadrinhos como sacerdócio

#52 - O direct market da Hyperion

#51 - Quadrinhos que falam oxe

#50 - Quadrinho não é cultura?

#49 - San Diego é hoje

#48 - Robson Rocha, um condado, risografia e Cão Raivoso

#47 - A revolução dos quadrinhos em 1990

#46 - Um clássico POC

#45 - Eisner não é Oscar

#44 - A fazendinha Guará

#43 - Kentaro Miura, o karôshi e a privacidade

#42 - A maratona de Alison Bechdel, Laerte esgotada, crocodilos

#41 - Os quadrinhos são fazendinhas

#40 - Webtoons, os quadrinhos mais lidos do mundo

#39 - Como escolher o que comprar

#38 - Popeye, brasileiros na França e Soldado Invernal

#37 - Desculpe, vou falar de NFTs

#36 - Que as lojas de quadrinhos não fiquem na saudade

#35 - Por que a Marvel sacudiu o mercado ontem

#34 - Um quadrinista brasileiro e um golpe internacional

#33 - WandaVision foi puro suco de John Byrne

#32 - Biografia de Stan Lee tem publicação garantida no Brasil

#31 - Sem filme, McFarlane aposta no Spawnverso

#30 - HQ dá solução sobrenatural para meninos de rua

#29 - O prêmio de HQ mais importante do mundo

#28 - Brasileiros em 2021 e preguiça na Marvel

#27 - Brasileiros pelo mundo e brasileiros pelo Brasil

#26 - Brasileiros em 2021 e a Marvel no Capitólio

#25 - Mais brasileiros em 2021

#24 - Os brasileiros em 2021

#23 - O melhor de 2020

#22 - Lombadeiros, lombadeiras e o lombadeirismo

#21 - Os quadrinistas e o bolo do filme e das séries

#20 - Seleções do Artists’ Valley

#19 - Mafalda e o feminismo

#18 - O Jabuti de HQ conta a história dos quadrinhos

#17 - A italiana que leva a HQ brasileira ao mundo

#16 - Graphic novel é só um rótulo marketeiro?

#15 - A volta da HQ argentina ao Brasil

#14 - Alan Moore brabo e as biografias de Stan Lee

#13 - Cuidado com o Omnibus

#12 - Crise criativa ou crise no bolo?

#11 - Mix de opiniões sobre o HQ Mix

#10 - Mais um fim para o comic book

#9 - Quadrinhos de quem não desiste nunca

#8 - Como os franceses leem gibi

#7 - Violência policial nas HQs

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