Enquanto Isso | Um clássico POC

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Enquanto Isso | Um clássico POC

Poc Con, a semana de Chris Ware, Warren Ellis não-descancelado, Gipi nas telas, aniversários + uma página + uma capa

25.06.2021, às 15H37.
Atualizada em 25.06.2021, ÀS 16H59

É só você chutar uma moita no YouTube que encontra três anúncios de “mais um clássico dos quadrinhos chegando ao Brasil”. Raramente é verdade.

Se estiverem falando de Stuck Rubber Baby, porém, pode acreditar. A graphic novel do norte-americano Howard Cruse pode dizer que tem chancela de gente como Alison Bechdel e do dramaturgo Tony Kushner. Alan Moore é fã do autor. Com pouco mais de 25 anos bem vividos e elogiados, é seguro falar que Stuck Rubber é um marco nos quadrinhos, é um marco nas narrativas LGBTQ+ e é uma das histórias mais francas sobre intolerância, preconceito e aceitação que você vai encontrar em qualquer mídia.

Stuck Rubber Baby está sendo lançada exatamente hoje no Brasil, pela editora Conrad. Aqui, ganhou o subtítulo Quando viemos ao mundo, tradução de Dandara Palankof e letras de Lilian Mitsunaga. A edição segue a última versão da graphic novel lançada nos EUA, em comemoração aos 25 anos, com prefácio da já citada Alison Bechdel (Fun Home, Perigosas Sapatas).

Quando saiu nos EUA pela primeira vez, em 1995, Stuck Rubber foi muito comentada… e pouco vendida. Foi na época em que o mercado de lá estava em baixa histórica e a entrada de graphic novels em livrarias era minúscula. O lançamento foi da Paradox Press, um selo pequeno dentro da DC Comics para material mais ousado, mas sem expressão. Ainda assim a graphic novel ganhou prêmios Eisner e Harvey e dois troféus na Inglaterra. Também viria a ser prêmio da crítica na França e colecionar outros prêmios na Espanha e na Alemanha.

O material chegou a ser reeditado na Vertigo, anos depois, apenas para voltar a catálogo. A edição mais recente saiu por uma editora de peso, a First Second, e com material extra. É a versão que a Conrad trouxe.

Mas o que é Stuck Rubber Baby? É a história de Toland Polk, jovem gay vivendo o ponto de ebulição do movimento pelos direitos civis dos anos 1960, em um dos piores lugares para ser negro nos EUA da época: o sul do país, com políticos defendendo segregação, polícia truculenta e a Ku Klux Klan nas sombras.

Mas é uma história sobre homossexualidade ou sobre racismo? Aí que está um dos pontos principais de Stuck Rubber: é as duas coisas. E trata de como as lutas do movimento negro influenciaram a aceitação e as lutas do movimento LGBTQ+. De como, afinal, as lutas deviam ser coletivas.

“Para mim, o percurso de Polk é particularmente tocante”, me contou Raimundo Lima Neto, pesquisador e crítico de quadrinhos, colaborador da Raio Laser. “É uma amostra do quanto a convivência com outras experiências, com pontos de vistas diferentes e variados, pode contribuir para sua própria construção como ser humano. Pode preencher as lacunas que nos impedem de viver verdadeiramente como indivíduo.”

Ele me lembra que a história de Toland Polk não é autobiográfica, embora se baseie na vida do autor Howard Cruse. “E o personagem está longe de ser um homossexual assumido e empoderado”, ele complementa. “O quadrinho vira um espaço tanto para a autoidentificação como também para a familiarização do leitor com o personagem, apresentando a um público heterossexual os dilemas, riscos e alegrias de ser gay.”

É um clássico, diz Lima Neto, “porque é um quadrinho consistente como poucos. Tem sobriedade e está longe de ser um trabalho panfletário, superficial. Ele respira, transitando entre o particular e o histórico, entre o embaraço universal de ser humano e a vergonha coletiva do racismo e da segregação.”

"Stuck Rubber Baby é cânone dos quadrinhos do mesmo quilate de Maus ou Watchmen”, diz Mário César, o quadrinista autor de Bendita Cura e um dos organizadores da Poc Con (veja abaixo). “E só está sendo lançada no Brasil 26 anos após sua publicação original... Acho que isso resume bem o tanto que o mercado de quadrinhos ainda precisa evoluir quando falamos de inclusão e representatividade."

Cassius Medauar, editor da Conrad, concorda que demorou. “Apesar de termos tido lançamentos esporádicos de obras de inclusão e representatividade ao longo dos anos – como a própria Conrad lançando Fun Home nos anos 2000 – acho que o mercado brasileiro começou a amadurecer e perceber a necessidade de se lançar mais obras como estas apenas nos últimos quatro ou cinco anos.”

A indicação para a Conrad veio de uma agência literária, em função da reedição nos EUA. “Conversei com o Guilherme Kroll [consultor da Conrad] e ele me disse o quanto era clássica e que não sabia como ninguém ainda tinha lançado. Não precisou falar mais nada!”, completa Medauar.

A tradutora Dandara Palankof teve que se virar tanto com o linguajar sulista dos EUA quanto com termos do universo LGBTQ+ que se perderam com o tempo. “Conversei sobre isso com um amigo ‘do vale’ e chegamos à conclusão de que deixar os termos com correspondência fixa não fazia sentido, uma vez que as vivências de lá, naquela época, não têm um correspondente direto às nossas”, ela me explicou. “As coisas são diferentes, os contextos são diferentes, os momentos são diferentes.”

Queer, por exemplo, que hoje é um guarda-chuva que engloba qualquer pessoa que não seja cis-hetero, era um termo que praticamente só se usava para homossexuais homens na época do enredo de Stuck. “Procurei um termo que também fosse antigo pra gente”, ela diz.

E é uma das soluções que não ficou com correspondência fixa: “Optei por ‘invertido’ quando tinha sentido pejorativo e por ‘entendido’ quando tinha uma conotação mais positiva. Mas, se fosse uma história que se passasse hoje em dia, teria que procurar outra solução.”

Howard Cruse não fez só Stuck Rubber Baby. Nascido no Alabama em 1944 – e tendo vivido, portanto, seus vinte e poucos anos num estado segregacionista dos EUA na década de 60, tal como Toland Polk –, ele fez parte da segunda leva do quadrinho underground, nos anos 1970. Saiu do armário nas HQs quando foi editor da Gay Comix, nos anos 1980 e com Wendel, personagem que criou para a revista The Advocate. Foi ativista do movimento LGBTQ+.

Parou toda a carreira para se dedicar durante quatro anos ao pontilhismo detalhado de Stuck Rubber Baby, que quase o levou à falência. Ele vendeu os originais da obra ainda durante a produção, para amigos que acabaram financiando o projeto.

Cruse infelizmente não viu a edição de 25 anos. Ele faleceu em novembro de 2019, de câncer. Um de seus últimos registros está no documentário No Straight Lines: The Rise of Queer Comics, que começou a circular este ano em festivais e destaca Cruse junto a outros nomes do quadrinho queer: Bechdel, Ruppert Kinnard, Jen Camper e Mary Wings.

Em uma entrevista realizada em 1995, mas publicada somente este mês no Comics Journal, Cruse disse que queria fazer uma obra otimista: “Eu costumo dizer que sou pessimista quanto ao futuro em vários aspectos, mas acredito que a única maneira que vale a pena viver é se você acredita que é possível ir contra o que é negativo e melhorar a situação. Tento fazer isso no meu trabalho e digo que tem a ver com o respeito que a pessoa tem por si.”

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Howard Cruse e Stuck Rubber Baby estão entre os temas da Poc Con 2021 – o evento do quadrinho LGBTQ+, que terá a segunda edição “em casa” em função da pandemia. Toda a programação pode ser acompanhada no YouTube e no Instagram amanhã e no domingo.

Helô D’Angelo, Lucas Werneck, Cecília Marins, Aureliano, ilustralu, Aline Zouvi e outros participam dos debates, oficinas e entrevistas, que abordam de criação de personagens até financiamento coletivo.

O bate-papo sobre Stuck Rubber será no sábado à tarde, com Dandara Palankof e Guilherme Kroll, no Instagram. À noite, no YouTube, está programada entrevista com a italiana Josephine Yole Signorelli, ou Fumettibrutti, cuja HQ Minha Adolescência Trans (editora Skript) entrou recentemente em pré-venda.

“Em tempos onde querem que meninas vistam rosa e meninos vistam azul, celebraremos os quadrinhos e artes gráficas brasileiros em um espaço onde cada um pode usar livremente a cor que bem entender”, diz a descrição do evento, organizado pelos quadrinistas Mário César e Rafael Bastos Reis. A arte estupenda do cartaz deste ano é de Verônica Berta.

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Esta semana, fui bombardeado por Chris Ware. E isso que ele nem tem um quadrinho novo. Neste momento, ele deve estar debruçado sobre uma página de Rusty Brown 2 pacientemente calculando se cada bolinha de neve fecha o π. E deixem ele levar o tempo que quiser.

Foi uma semana feliz para o senhor Ware. Na quarta-feira, ele foi declarado o novo vencedor do Grand Prix do Festival d’Angoulême e, portanto, está oficialmente no cânone de maiores quadrinistas da história. À moda Ware, seu discurso de agradecimento é autodepreciativo e começa contando quando ele era criança, passava seus quadrinhos por baixo da porta da avó e esta, segundo ele, ria e elogiava por educação.

“Nestes anos em que aquela minha versão juvenil do mercado editorial se transformou em livros e gráficas de adulto, eu venho colocando desenhos por baixo de portas e cruzando oceanos até leitores gentis, com quem compartilho pouco mais que a vida e a linguagem dos desenhos, me questionando se eles não compram meus álbuns só por educação.”

O premiado no Grand Prix tradicionalmente tem uma grande exposição no Festival d’Angoulême do ano seguinte, além de desenhar um dos cartazes do evento. Ware é o sexto norte-americano a ter este reconhecimento em quase cinquenta anos de prêmio, juntando-se a Will Eisner, Robert Crumb, Art Spiegelman, Bill Watterson e Richard Corben. Que lista.

Foto: Peter Maresca

Esta semana também foi a abertura de uma exposição com curadoria de Ware no Chicago Cultural Center, sobre os primórdios das HQs na cidade onde o autor vive. Pelas fotos do editor Peter Maresca, como esta acima, Chicago: Where Comics Came to Life (1880-1960) é praticamente um livro sobre o tema com projeto gráfico de Ware, em versão 3D. Você confere mais fotos no Facebook.

A exposição acontece em paralelo a outra mostra, no Museu de Arte Contemporânea de Chicago (atravessando a rua), sobre os quadrinistas da cidade de 1960 para cá. Ware é um dos que tem trabalhos expostos, assim como Emil Ferris, Nick Drnaso, Ed Piskor, Dan Clowes, Lynda Barry e outros. Dessa, eu ainda não vi fotos. As duas mostras ficam até 3 de outubro.

Para terminar, como grande fã de quebra-cabeças e leitor dedicado de Chris Ware, tive uma breve ocorrência de taquicardia quando vi o anúncio abaixo e continuo TENSO porque não achei informações sobre pré-venda.

PRECISAMOS VOLTAR AO WARREN ELLIS?

Parece que sim. Um ano depois de uma lista de mais de 50 mulheres declarar que Warren Ellis é, em resumo, escroto, o escritor britânico virou notícia de novo. E até se manifestou, coisa que não fazia há quase um ano.

Começou com o anúncio de que Fell, série de Ellis e Ben Templesmith, vai voltar este ano pela Image Comics depois de 13 anos parada. Não se anuncia nenhum projeto inédito de Ellis há um ano.

“Controversa” é pouco para qualificar a repercussão. Autores e críticos encheram as redes de críticas a Templesmith e à Image por trabalharem com Ellis. As autoras do site So Many of Us, que há um ano junta depoimentos de quem sofreu algum tipo de assédio ou abuso do autor, publicaram uma atualização dizendo que Ellis nunca entrou em contato com elas – contato que haviam oferecido desde o início, com sugestões para remediar a solução e evitar o “cancelamento” do autor.

Ellis se manifestou ontem, através de sua newsletter (também inativa há um ano): “No ano que passou, comecei terapia e tomei outras medidas para mudar meu comportamento, e continuo processando o apoio e os conselhos que recebi. Tive longas conversas, e difíceis, com gente que é ou já foi próxima, e preciso ter outras várias. Estou trabalhando para mudar. Estive em silêncio porque tive muita coisa para fazer e ainda tenho, assim como reparações a cumprir, e quero agir conscientemente sem provocar mais estrago”, diz um trecho.

Ontem, o So Many of Us informou que recebeu o primeiro e-mail de Ellis desde que o grupo se formou, em que ele se oferece para um “diálogo com mediação”. A proposta do So Many of Us, no que elas chamam de “algo próximo da justiça transformadora”, é que Ellis:

  • “Reconheça todas as atitudes que teve
  • Reconheça que teve um padrão de comportamento nocivo
  • Reconheça que fez mal, de forma insensível, a outras pessoas
  • Contribua com ações transformadoras para desaparelhar os sistemas que possibilitaram o que aconteceu.”

GIPI NAS TELAS

A Terra dos Filhos, o pós-apocalipse brutal do italiano Gipi, virou filme. Estreia na semana que vem na Itália, com direção de Claudio Cupellini (Gomorra). Você confere o trailer aqui.

É uma adaptação livre, como o cartaz avisa. Na HQ, um pai cria os dois filhos depois de um cataclisma não-explicado. Com o mundo extremamente hostil, a paternidade é uma coias bruta e insensível, voltada para aprender a sobreviver. A história começa quando os irmãos se revoltam contra o pai.

Foi um dos grandes lançamentos de 2018 por aqui, em edição da Veneta (com tradução de Michele Vartuli). Ainda não há informações quanto ao filme no Brasil.

VIRANDO PÁGINAS

Ontem fez 50 anos que Green Lantern/Green Arrow n. 85, a famosa edição do “Ricardito drogadito”, saiu nos EUA. Criada por Denny O’Neil e Neal Adams, a história chocou ao mostrar um herói usando heroína. Um parceiro mirim, ainda por cima.

A última edição da revista RAW, marco no quadrinho alternativo dos EUA concebido por Art Spiegelman e Françoise Mouly, publicou a última edição em junho de 1991, há 30 anos. E A Chegada, de Shaun Tan, um dos grandes quadrinhos do século, saiu no Brasil em junho de 2011, há dez anos.

No domingo, dia 27, completa-se 20 anos da morte de Tove Jansson (1914-2001), criadora dos Moomin e um dos maiores patrimônios da Finlândia. Na terça-feira, dia 29, Don Rosa completa 70 anos apaixonado por patos.

UMA PÁGINA

Daquelas páginas que só faz sentido depois que você lê todo o quadrinho. Quando você ler, vai entender. Porque você vai ler.

Eu achei que este ano não leria quadrinho melhor do que Oleg e Paul at Home. Mas aí cheguei em Malgré Tout, de Jordi Lafebre – ou Always Never, na tradução de Montana Kane – e a coisa mudou. É dos monumentais. Deve sair no Brasil em breve, porque é injusto que demore mais um segundo para aparecer. Enquanto segue a injusiça, você encontra em versão digital aqui (em inglês) ou aqui (em francês).

UMA CAPA

De Pele de Homem, por Zanzim, com roteiro do falecido Hubert (1971-2020). Premiada com nada menos que oito troféus entre ano passado e este – incluindo o prêmio da crítica francesa e um dos fauves no Festival d’Angoulême –, o álbum está em pré-venda para o mês que vem pela editora Nemo (com tradução de Renata Silveira). Já está disponível em versão digital.

É uma fábula medieval que, infelizmente, tem muito a ver com o Brasil de hoje e, se os prêmios são indicativo, com a França de hoje. Tem a ver com o início desta coluna também. Mas vamos vencer.

 

(o)

Sobre o autor

Érico Assis é jornalista da área de quadrinhos desde que o Omelete era mato e autor do livro Balões de Pensamento.

Sobre a coluna

Toda sexta-feira, virando a página da semana nos quadrinhos. O que aconteceu de mais importante nos universos das HQs nos últimos dias, as novidades que você não notou entre um quadrinho e outro. Também: sugestões de leitura, conversas com autores e autoras, as capas e páginas mais impactantes dos últimos dias e o que rolar de interessante no quadrinho nacional e internacional.

#45 - Eisner não é Oscar

#44 - A fazendinha Guará

#43 - Kentaro Miura, o karôshi e a privacidade

#42 - A maratona de Alison Bechdel, Laerte esgotada, crocodilos

#41 - Os quadrinhos são fazendinhas

#40 - Webtoons, os quadrinhos mais lidos do mundo

#39 - Como escolher o que comprar

#38 - Popeye, brasileiros na França e Soldado Invernal

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#35 - Por que a Marvel sacudiu o mercado ontem

#34 - Um quadrinista brasileiro e um golpe internacional

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#31 - Sem filme, McFarlane aposta no Spawnverso

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#28 - Brasileiros em 2021 e preguiça na Marvel

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#26 - Brasileiros em 2021 e a Marvel no Capitólio

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#24 - Os brasileiros em 2021

#23 - O melhor de 2020

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#14 - Alan Moore brabo e as biografias de Stan Lee

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