Continuando a série de listas com os favoritos do Omelete em 2018, selecionamos as séries de TV que marcaram o nosso ano.
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- Piores séries de 2018
A Maldição da Residência Hill
Talvez a melhor série que a Netflix já fez. Horror e drama se encontram de forma perfeita e usam o formato do streaming para potencializar as relações - Thiago Romariz.
Atlanta
A série mais original que já assisti, uma mistura genial de comédia, drama e suspense. Donald Glover só acerta em 2018 e coloca mais um mérito a sua genialidade. Não tem nem como descrever esta série, mas se você compra a pira, você vai adorar - Ryan Smallman.
A primeira temporada de Atlanta já era excelente, mas Donald Glover - que teve um excelente 2018 - se consagrou em Robbin' Season. A segunda temporada investiu na experimentação para entregar uma surpresa por semana - do aclamado "Teddy Perkins" e seus tons de terror, ao divertido "Barbershop". Em um ano com uma avalanche de séries, Atlanta é uma das poucas obrigatórias - Arthur Eloi.
A capacidade de Donald Glover e Cia. em criar uma série plural e experimental sem perder a unidade narrativa e o foco nos personagens é notável. Sem mencionar a habilidade de fazer humor e drama na mesma medida, sendo ao mesmo tempo visceral e delicado. Atlanta é o tipo de produto audiovisual (muito além das estruturas do cinema e da TV) que deixa no espectador uma sensação constante de privilégio: que sorte tenho por ter visto o que acabei de ver - Natália Bridi.
Glow
Já era boa na primeira temporada, e elevou para outro patamar na segunda. Fico impressionada com a capacidade dessa série de dar profundidade a tantas personagens e na 2ª temporada tudo ficou mais tenso e mais real - Julia Sabbaga.
Who Is America?
Sasha Baron Cohen está de volta melhor do que nunca. Assim como fez em Borat, ele é capaz de expor o pior lado das pessoas que entrevista e mostrou, mais uma vez, que é um dos grandes atores de sua geração. Ele transforma seu corpo, voz, sotaque e ritmo de uma maneira tão verdadeira que consegue interagir com pessoas reais sem que elas descubram quem ele é. Uma série que cutuca os EUA onde dói e uma atuação fantástica - Fábio Gomes.
BoJack Horseman
Ainda que a quinta temporada do cavalo mais bagunçado da TV tenha sido abaixo da anterior, BoJack Horseman ainda surpreende muito colocando discussões importantes e atuais em contextos completamente malucos. Chorei, sorri, me preocupei com os personagens, tive raiva deles... senti emoções completamente antagônicas em 12 episódios e é isso o que faz uma série boa para mim - Camila Sousa.
BoJack Horseman não se acomoda no seu sucesso e a cada ano procura sair da sua zona de conforto. A quinta temporada é possivelmente o seu ápice nesse sentido, tamanha a originalidade dos formatos dos seus 12 episódios. Não bastasse isso, a série segue irônica, amargurada e sensível na medida certa - Mariana Canhisares.
Kidding
Ainda não consegui digerir essa temporada de Kidding. A nova parceria de Michel Gondry (que dirigiu seis dos dez episódios) e Jim Carey é um retrato perfeito de uma vida imperfeita. Visualmente linda, narrativamente cativante e emocionalmente intensa, vale a pena acompanhar a crise de vida de Jeff Pickles - Aline Diniz.
This is Us
This is Us não é só uma série, é um estado de espírito para quem assiste. Se você precisa de um momento de reflexão, assista This is Us - Camila Leal.
Queer Eye
Daquelas surpresas que aparecem quando você menos espera. Entre o mar de opções de séries, a 2ª temporada de Queer Eye se destaca por ser ainda mais humana, mais diversa e claro, sempre divertida. O Fab 5 conseguiu pegar o bom da 1ª temporada, amadurecer e entregar episódios ainda melhores. A atualização do antigo reality para o formato da Netflix ficou perfeito, tanto que não consegui maratonar todos de uma vez, guardei episódios para a sensação boa de assistir durar mais tempo - Patricia Gomes.