Aaron Paul em Breaking Bad

Créditos da imagem: Breaking Bad/AMC/Reprodução

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Breaking Bad | Aaron Paul diz que não recebe por sucesso da série na Netflix

"Streamings sabem muito bem que não estão pagando o que devem aos atores", disse Paul

Omelete
2 min de leitura
05.09.2023, às 08H33.
Atualizada em 29.01.2024, ÀS 09H09

O ator Aaron Paul contou que não recebe "nem um centavo" da Netflix pelos direitos de exibição de Breaking Badsérie de sucesso na plataforma, na qual interpretou Jesse Pinkman. Paul falou sobre o tema durante protesto conectado à greve dos atores de Hollywood.

"Não ganho um pedaço dos lucros da Netflix com Breaking Bad, para ser bem honesto, e acho isso uma loucura. Acho que muitos desses serviços de streaming sabem muito bem que não estão pagando uma quantidade justa aos atores, e chegou a hora de começar a pagar", comentou à Euronews.

Breaking Bad ficou no ar entre 2008 e 2013, contando a história de um professor de química (Bryan Cranston) que se torna traficante de drogas após um diagnóstico de câncer. Paul venceu três Emmys por interpretar o braço direito do protagonista.

A Netflix é a casa de streaming exclusiva de Breaking Bad em vários territórios, inclusive o Brasil, assim como da derivada Better Call Saul e do filme prequel El Camino, lançado em 2019 pela plataforma.

O SAG-AFTRA, sindicato dos atores de Hollywood, oficializou a greve em 13 de julho, após semanas de negociações infrutíferas com os estúdios. Entre as demandas dos intérpretes estão novas regras sobre o pagamento de residuais (o dinheiro que atores recebem pela reprodução de projetos na TV e no streaming) e proteções contra o uso de inteligência artificial na produção de filmes e séries.

Em junho, antes de oficializar a greve, o SAG-AFTRA realizou uma votação sobre o tema com a participação de todos os seus membros. 98% dos atores sindicalizados votaram a favor da greve.

Os atores de Hollywood não entram em greve desde 1980. A paralisação não só deve barrar as filmagens de muitos projetos que contam com intérpretes filiados ao SAG, como também impedir a participação desses atores em eventos de imprensa para filmes que já estão completos e a caminho dos cinemas.

Com a pressão adicional da greve dos roteiristas, já em curso desde maio, a maioria dos projetos dos grandes e pequenos estúdios americanos devem ser completamente paralisados até a assinatura de novos contratos. Os dois sindicatos não entram em greve juntos desde 1960.

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