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Korea
Lista

Os melhores álbuns de k-pop de 2025 (até agora)

De Stray Kids a TWICE, os álbuns sul-coreanos que mais nos impressionaram este ano

Omelete
1 min de leitura
02.12.2025, às 13H31.

2025 tem sido mais um ano marcante para o k-pop. Com excelentes novos grupos alcançando sucesso sem precedentes - vide KATSEYE, BOYNEXTDOORBABYMONSTER - e veteranos trabalhando a todo vapor, não faltaram grandes álbuns para os fãs da música sul-coreana.

Omelete Recomenda

A seguir, o Omelete compilou uma lista dos nossos discos de k-pop favoritos de 2025 até agora - confira!

Beam - HxW

Com 7 minutos de duração ao todo, o Beam é de longe o “álbum” mais curto da nossa lista - mas há tanto impulso inventivo nas três curtas canções incluídas nessa estreia do duo HxW (formado por Hoshi e Woozi, do grupo Seventeen) que seria um crime excluí-lo do ranking “só” por isso. Pouco mais do que um interlúdio, “PINOCCHIO” é teatral e imprevisível em suas viradas melódicas, enquanto “96ers” pisa no acelerador com um eletro-hip hop apoiado em uma batida simples e recortes vocais inesperados. A cereja no bolo é a house music descompromissada de “Stupid Idiot”, genuinamente uma das melhores e mais divertidas canções do k-pop em 2025. Não é preciso muito para demonstrar excelência - e, se o disco mais recente do Seventeen é evidência, talvez Woozi precise mesmo encontrar pequenos escapes criativos para sua proficiência.

Eve: Romance - BIBI

EVE: ROMANCE é só o segundo álbum de BIBI, mas já é tão fácil identificar quem ela é como artista: uma fusão deliciosa de trapjazz que, apesar da gigantesca popularidade na Coreia do Sul natal, não tem medo do slow tempo de algumas canções, de enfiar solos de trompete e cantigas de ninar no meio de seus discos, de fazer insinuações sexuais ousadas e optar pela ultraviolência nos clipes. Desavergonhadamente camp e mais dedicada à vibe do que seus contemporâneos, BIBI faz deste EVE uma viagem e tanto, seja na estrada principal ("Meat" é 3:03 de puro jazz esfumaçado) ou nos desvios (vide o city pop de "Midnight Cruise").

Ex- P1HARMONY

Muitos grupos de k-pop, quando se preparam para fazer o pulo definitivo para o mercado ocidental com um single ou álbum cantado inteiramente em inglês, sentem a necessidade de abrandar ou "emburrecer" sua música para este público pouco familiar com os ritmos do pop sul-coreano. É o que acontece também com o P1Harmony em EXmas eles o fazem com uma piscadela esperta e uma consciência de gênero impecável - meio hyperpop (a faixa título não faria feio no Brat, de Charli XCX), meio soul-rock ("Dancing Queen" e seu riff propulsivo só perdem para o vocal ardido de "Stupid Brain"), EX é uma jogada de mestre no tabuleiro de xadrez em 4D que define essa travessia Oriente-Ocidente para tantos grupos. A julgar por EX, o P1Harmony vai ser dar muito bem nessa.

Explorer - Eunhyuk

O Super Junior não passou por 20 anos de k-pop sem seus tropeços, e inclusive tampouco sem algumas quedas mais graves… mas eles ainda estão por aqui, e talvez o primeiro (!) álbum solo de Eunhyuk seja a melhor evidência do motivo em algum tempo. Composto e produzido com um ouvido afiadíssimo para sons de outra era - arranhados de DJ por cima de batidas sintetizadas, baixos que não ficariam fora de lugar num álbum de Paula Abdul, melodias ascendentes acompanhadas de flows de hip hop antiquados -, Explorer é um presente delicioso de se desembrulhar. Eunhyuk pode não ser um dos melhores vocalistas do SuJu, ou uma das personalidades mais fortes do grupo, mas aqui está ele fazendo música pop de primeira. Longevidade é por aí.

Hot - Le Sserafim

“Hot” dominou a imaginação dos fãs de k-pop no segundo trimestre do ano, e não é à toa. Com uma produção suntuosa - quase barroca em seus detalhes sintetizados -, mas uma melodia redondinha que poderia funcionar muito bem sozinha, a canção é uma das mais viciantes do catálogo do Le Sserafim até hoje. Mas ela também está inserida num álbum cheio de pérolas que coalescem ao seu redor: “Come Over”, com seu baixo de pop rock noventista e seu coro viciante; e a eufórica “Ash”, que empresta muito do eurodance com seus filtros vocais cheios de ecos e seu refrão em falsete; são pedras preciosas de sofisticação em um cenário k-pop que está acostumado a só fingir chiqueza.

Hunter - KEY

Hunter é o álbum mais experimental, mais amargo e mais inesperado de KEY. Desde que se estabeleceu como artista solo genial com Bad Love, o nosso álbum de k-pop favorito de 2021, o integrante do SHINee tem refinado uma marca muito particular de synthpop dançante, mas baseado em subtons sombrios - aqui, ele atinge o ápice dessa evolução. Dono de uma voz naturalmente envernizada, ele se estica em notas longas, agudos rasantes ou sussurros de arrepiar, envelopados por batidas industriais 4-on-the-floor, guitarras distorcidas (na excelente "Strange") ou arranhadas de DJ pontuais (vide "Picture Frame"). Tudo em serviço de uma filosofia de boate meio niilista, meio esperançosa, que o coloca em um patamar único dentro do k-pop. Sempre vale a pena ouvi-lo.

Love Race - SF9

O SF9 é infalível: todo ano, o grupo de k-pop veterano (ano que vem eles completam uma década de carreira) que nunca realmente estourou nas paradas lança um disco brilhante que merecia ser mais ouvido. Love Race é o de 2025, mais uma coleção de produções pop elevadas pelas escolhas mais inesperadas: “Suited” é balançada desde o começo, mas conquista mesmo com um último refrão levado por palminhas; a melodramática “WARURU” se apoia em vocais sentidos e numa batida propulsiva para entregar um épico de 3:11 pronto para as pistas de dança; e “No No No” é um throwback para outra era do k-pop com seu refrão que não tem nenhuma vergonha de ser vergonhoso. O SF9 é ótimo quando assume a galhofa, como “Tear Drop” mostrou anos atrás - mas é delicioso perceber que eles continuam firmes e fortes em 2025.

Mixtape:dominATE - Stray Kids

A fama de grupo “autoproduzido” do Stray Kids brilha com mais intensidade em projetos como dominATE, o quinto capítulo do que o grupo chama de Mixtape Project - álbums menores, com produções mais experimentais, que são lançados no entremeio dos projetos principais da discografia. O mais bacana do dominATE é que o trio 3RACHA (formado pelos membros Bang Chan, Changbin e Han) dá uma folga nas produções conjuntas e se divide para ajudar outros integrantes a colocarem suas assinaturas em canções que saem verdadeiramente únicas: a excelente “Truman”, em que Han divide vocais e créditos com o sempre marcante grave de Felix, é a que melhor demonstra as vantagens dessa experimentação. Por mais excelente que seja, o Stray Kids não pode deixar de se aventurar, e de se divertir. dominATE garante que, ao menos por enquanto, não é o que vai acontecer.

Rich Man - aespa

Rich Man, no fundo,traz algo de rígido que sempre fez parte do apelo do aespa. Um dia elas já foram desbravadoras musicais, é claro, mas nunca foram imprudentes - suas experimentações nasciam de uma observação de cenário escrupulosa, e uma robustez sonora que poucas vezes decepcionou o público. O que o novo disco faz mesmo é aplicar esse critério a um grupo de canções que demonstram muito mais carinho pelas tradições centenárias de como uma canção pop se enfia em nosso ouvido e nunca mais sai.

Leia a crítica completa.

Stunner - Ten

Não foi lançada canção mais infinitamente interessante este ano do que “Stunner”, a faixa de abertura do álbum de mesmo nome, liberado por Ten (integrante do NCT) em março. Levada com elasticidade pelos vocais semi-falsete do artista tailandês, o single passeia por melodias ascendentes e descendentes, filtros cheios de ecos e vocais mais diretos, sintetizadores graves e elevados… nada parece fora de alcance para Ten e seus produtores, e isso é simplesmente excitante. O espírito se estende por todo o excelente disco, que mostra que o integrante do NCT é muito mais do que a resposta sul-coreana para Troye Sivan. O hip hop noventista de “Enough for Me”, a provocação falada de “Sweet as Sin”, o flamenco sintetizado de “Waves”, e finalmente a confissão ao piano de “Butterfly” - o Stunner soletra a alma de um artista que nunca parece se esgotar.

The Firstfruit - Mark

Como o prolífico rapper principal do NCT (é piada recorrente entre os fãs que ele trabalha demais, dividido entre as várias units do supergrupo), vai entender de que maneira Mark encontrou algum tempo, nos últimos 10 anos, para compor e produzir o álbum solo mais pessoal do k-pop em algum tempo. Das referências ao seu Canadá natal às declarações familiares (“Minha mãe me criou como um anjo/ Meu pai me ensinou a combater demônios”), passando pelo abraço de influências como Prince (na deliciosamente balançada “1999”) e noise music (basta ouvir “Righteous” para saber que o apreço do NCT por sintetizadores distorcidos e refrões em coro não é acidental), The Firstfruit é um álbum único como os melhores do hip hop. Longo para o gênero em suas 13 canções, o disco dá espaço de sobra para Mark ser Mark - e os fãs não querem nada além disso.

This is For - TWICE

A dica vem nos créditos de produção: Stephen McGregor, mestre jamaicano do dancehall que ascendeu à fama ao lado de Sean Paul e já trabalhou com Nelly Furtado, Drake e Shakira, é quem dá a “This is For” o sabor melódico caribenho que ressurge ainda mais forte na confiante balada mid-tempo “Options”, e na deliciosamente grudenta “Right Hand Girl”. No disco todo, Momo e Jeongyeon (os dois tons mais anasalados do TWICE) são especialmente recrutadas para entregar fraseados clássicos do dancehall - melodias terminadas em graves largados nas águas turvas de uma boa produção eletrônica como ganchos para fisgar a curiosidade do ouvinte. Para uma referência mais mainstream, pense em Rihanna cantando “Man Down” e “Rude Boy”, e você vai saber do que estou falando.

Leia a crítica completa.

Tilt - Irene & Seulgi

O disco é, na verdade, todo brincadeira - mas parte da brincadeira é te convencer de que Irene & Seulgi não estão brincando, claro, e por isso disfarçar a brincadeira de sofisticação. A faixa título, “Tilt”, tem pianos e cordas de sotaque clássico (como “Feel My Rhythm” e “Cosmic”, do grupo-mãe das meninas, o Red Velvet) na introdução e no segundo verso, mas se mostra também um eurodance irrepreensível com sua batida 4/4 e seu baixo sintetizado retumbante, que culmina em um anti-drop delicioso no refrão. “Irresistible” é todo R&B chic dos anos 2000 com seu coro repetitivo entoado em um quase-sussurro pelas cantoras, e sua linha de baixo serpenteante. “Girl Next Door”, composição da infalível Kenzie (responsável por uma bagatela das melhores canções da história do k-pop), troca sua batida propulsiva por uma melodia francamente Britney Spears num refrão de notas esticadas sobre estar apaixonada pela “garota da casa do lado”.

Leia a crítica completa.

Übermensch - G-Dragon

“POWER” introduz um G-Dragon eloquente com seus sopros espessos que lembram o R&B dos anos 2000 (Beyoncé os utilizaria sem titubear no Dangerously in Love), seu refrão estupidamente grudento e seus versos raivosos e referenciais, retrato honesto de um artista que tem consciência da própria obsolescência, mas se recusa a aceitá-la; em “DRAMA”, coescrita por Diane Warren, o artista parece querer provar a expressividade de seu timbre fragmentado diante de uma melodia imponente e melancólica, assumindo a produção sozinho para entender os filtros e recortes instrumentais que o ajudam nessa missão; e “BONAMANA” dobra a aposta com o seu violão climático e sua melodia sombria à la Nirvana (“Where Did You Sleep Last Night?”) ou Leonard Cohen (“You Want it Darker”).

Leia a crítica completa.

Youni-T - YOUNITE

É a partir do suíngue guitarrado do single "Rock Steady" que o YOUNITE constrói o melhor álbum da sua ainda jovem carreira (os meninos estrearam em 2022). Não à toa, o disco é quase auto-intitulado - Youni-T brinca com o nome do grupo e não economiza na indulgência pop nostálgica, estendendo a maioria de suas canções para além da marca mágica dos 3 minutos e passeando entre baladas radiofônicas noventistas ("Miracle Day") e canções feitas para a pista de dança. Não faltam refrões grudentos (vide "Amie Song") e batidas sincopadas (nos R&Bs turbinados de "Gasoline" e "Twilight Rush"). Quando o disco acaba, com a fofinha "Good to Go", já é impossível negar a excelência do empreendimento.

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