Se você perguntasse a qualquer um sobre como seriam os games em 2025, a resposta ficaria marcada por dois grandes eventos: o lançamento de Grand Theft Auto 6 e a chegada do Nintendo Switch 2. Depois de seis meses, o ano guardou algumas reviravoltas, como o adiamento do game da Rockstar para 2026, mas estas não são nem de longe as únicas surpresas até aqui.
O Switch 2, sim, já chegou e com grande sucesso, mas até agora o ano é dominado por franquias novas, frutos de estúdios que estão publicando seus primeiros trabalhos e desafiando convenções de uma indústria onde desenvolver games parece cada vez mais difícil. Nessa lista, que será atualizada até dezembro, vamos listar os melhores games de 2025, e por que você deve dar uma chance a eles.
Clair Obscur: Expedition 33
A grande história do ano nos videogames é um jogo feito por ex-desenvolvedores da Ubisoft que não encontraram no estúdio AAA uma oportunidade para exercitar sua criatividade. Inspirando-se em clássicos japoneses, este RPG tomou a conversa de assalto com sua história dramática e impactante carregada por um excelente elenco, seu mundo belíssimo e lisérgico, e suas propostas de incorporar ritmo e um pouco de ação a um sistema de batalhas em turno cheio de possibilidades. Pouca gente esperava, mas Clair Obscur: Expedition 33 é um dos melhores jogos de 2025 — e desponta como favorito a ser o Jogo do Ano no The Game Awards, em dezembro. - Bruno Silva
Blue Prince
Esqueça as mil combinações de gêneros e mecânicas diferentes que são usadas para descrever Blue Prince. Tudo o que você precisa saber sobre o jogo de estreia do artista Tonda “Dogubomb” Ros como desenvolvedor solo é que ele é sobre mistérios. Camadas e camadas de mistério, que vão te envolver a cada vez que você adentrar esta mansão. O objetivo inicial é chegar na 46ª sala de um local com 45 cômodos, mas o que te fará grudar em um dos melhores jogos do ano é a vontade de desvendar cada um dos segredos de seu brilhante cenário. - Bruno Silva
Split Fiction
O amor de Josef Fares por jogos cooperativos é incontestável, mas Split Fiction se destaca ao extrapolar essa paixão para o videogame como um todo. A luta das escritoras Mio e Zoe para preservar suas ideias passa por vários lugares-comuns de fantasia e ficção científica, e brilha exatamente na metalinguagem, usando essa ambientação para homenagear todo o meio, de mecânicas específicas a games famosos. Fares têm passado a carreira toda fazendo o mesmo tipo de jogo, mas é inegável que todos são bons. E este é, sem dúvidas, o melhor. - Bruno Silva
Kingdom Come Deliverance 2
Uma mistura de The Witcher 3 com simulação de vida medieval. Isso é Kingdom Come: Deliverance 2, a sequência do RPG de 2018 que foi pouco lembrado, mas sua continuação fez história com mais de três milhões de cópias vendidas. O game te coloca no papel de Henry, que precisa continuar sua jornada em busca de vingança contra quem matou seu pai e dizimou a sua vila. Uma jornada em que todas decisões são importantes e afetam o mundo ao seu redor e em como as pessoas vão te olhar e te tratar. Se você está procurando um RPG imersivo e que vai te contar uma história que vai te emocionar, te fazer rir e principalmente, te divertir, Kingdom Come: Deliverance 2 é pra você. - Angelo Sarmiento
The Alters
Uma sobrevivência espacial com construção de base em que seu personagem é o único sobrevivente de uma tripulação em um planeta desolado e hostil. Para operar a gigante base móvel porém, é necessário uma equipe de pessoas e o protagonista Jan é obrigado a criar versões alternativas de sua própria vida, se ramificando em diversas profissões com o objetivo de ajudar nos vários obstáculos e objetivos que surgem em seu caminho. Mais que um jogo de sobrevivência, The Alters é um jogo de escolhas e convivência social, em que cada novo personagem representa um chance perdida - ou evitada - da vida de Jan Dolski. - Amanda Seraphim
Death Stranding 2: On The Beach
A sequência do game de entregas dirigido por Hideo Kojima é, inquestionavelmente, melhor que seu antecessor. Death Stranding 2 é uma versão aprimorada do título de 2019 em quase todos os sentidos: gameplay, ritmo do enredo e combate. Sam Bridges, que dessa vez começa sua jornada reconectando o México, é a peça central de mais uma história maluca e que, por vezes, pode não fazer nenhum sentido. Ainda assim, se entregar à contemplação e à excelente curadoria de trilha sonora já é suficiente para arrancar alguma emoção do jogador. - Breno Deolindo
Monster Hunter Wilds
Monster Hunter vive uma trajetória ascendente desde 2018, que chega ao seu auge em Monster Hunter Wilds, no qual a Capcom traz sua famosa série de jogos de caçar monstros em sua melhor forma, com grandes cenários e, pela primeira vez, uma história envolvente que não gira só em torno das criaturas que habitam este mundo. Em seus esforços de deixar o jogo mais acessível, até dá para reclamar um pouco da dificuldade, especialmente em lutas contra monstros na campanha, mas há muito mais a comemorar do que lamentar. - Bruno Silva
9 Kings
Diretamente do Brasil, 9 Kings mistura estratégia com o fator viciante de rejogabilidade que fez Vampire Survivors e Balatro terem o sucesso que tiveram. O game te coloca pra comandar um reinado e que precisa ir enfrentando outros, enquanto escolhe as melhores construções e tropas para te ajudar a chegar até o ano 33, mas como todos os jogos que te fazem ficar presos nele, o jogo realmente fica interessante depois disso. Com combinações insanas e adversários cada vez mais fortes, qual vai ser a melhor estratégia para tentar chegar no ano 1000, ou até mais que isso? - Angelo Sarmiento
Mario Kart World
O jogo de estreia do Switch 2 chegou com altas expectativas, não apenas por ser a vitrine do novo console da Nintendo, mas também pela tarefa de suceder um dos jogos mais bem-sucedidos da história da empresa. Mas Mario Kart World não se intimida com isso, ao trazer excelentes pistas e modos de corrida divertidíssimos que aproveitam um mapa amplo que pode ser explorado livremente pelo jogador, o que deve formar uma base sólida para ser aprimorada em expansões. - Bruno Silva
Doom: The Dark Ages
Ainda que a promessa da id Software tenha sido de um jogo mais lento, The Dark Ages entrega um ritmo frenético em linha com o que o restante da trilogia moderna de Doom estabeleceu. Dessa vez com um escudo para se defender dos inimigos, o Doom Slayer segue uma máquina destruição imparável, e é o verdadeiro final boss a ser temido no universo do game. Se você quiser sentir o poder supremo na ponta dos dedos, este é seu próximo jogo preferido. - Breno Deolindo
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