Elisabeth Moss em O Homem Invisível

Créditos da imagem: O Homem Invisível/Divulgação

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Os melhores filmes de terror de 2020 (até agora)

Em um ano bastante fora do comum, veja os destaques do gênero no primeiro semestre

05.07.2020, às 15H39.
Atualizada em 05.07.2020, ÀS 15H55

2020 é um ano anormal, e os filmes de terror demonstram isso. Enquanto janeiro e fevereiro tiveram pouquíssimos destaques, as grandes promessas para os meses seguintes tiveram de ser adiadas por conta da pandemia do coronavírus. Agora que o semestre chegou ao fim, vale mergulhar nos inúmeros títulos lançados em streaming e on-demand, e também os poucos que conseguiram passar nas telonas, para filtrar quais foram os melhores filmes de terror do começo do ano!

A lista abaixo reflete as obras que tiveram lançamento amplo em 2020, seja no Brasil ou no exterior. Por conta disso, nomes como O Farol e Casamento Sangrento, que só chegaram ao país com atraso, ficaram de fora aqui (mas marcaram presença na nossa lista de Os Melhores Filmes de Terror de 2019).

Gostou de algo que não está na lista? Deixe sua recomendação nos comentários abaixo!

O Homem Invisível

O grande blockbuster de terror do ano é um sucesso de peso, tanto nos cinemas convencionais quanto nos drive-in, tendência da pandemia. Leigh Whannell, cineasta que se desenvolveu ao lado de James Wan, pega um dos monstros clássicos da Universal Pictures e entrega uma versão moderna, altamente perturbadora, repleta de tensão e muito bem dirigida. Elisabeth Moss (Mad Men, The Handmaid’s Tale) também conquista ao retratar uma mulher à beira da insanidade ao acreditar que seu falecido ex-marido abusivo encontrou uma forma de ficar invisível para atormentá-la. O Homem Invisível é de um nível tão alto de qualidade - e retorno financeiro - que definiu a estratégia para o reboot do Dark Universe do estúdio, que já promete um Drácula por Karyn Kusama (Garota Infernal, O Convite), e O Lobisomem por Ryan Gosling (Blade Runner 2049).

A Cor que Caiu do Espaço

Um clima de filme B, com um visual fantástico de assistir e Nicolas Cage em seu potencial máximo: este é A Cor que Caiu do Espaço, comeback do diretor Richard Stanley, que adapta a história de H.P. Lovecraft. Com um passo relativamente lento e investindo principalmente no elemento bizarro, o longa narra os eventos surreais que se passam com a família Gardner após um curioso meteorito atingir o terreno de sua fazenda. Mas não é exatamente a história que chama atenção na produção, e sim seu visual arrebatador e o clima distintamente único, que fazem de A Cor que Caiu do Espaço um suspense absolutamente original.

Ameaça Profunda

Mesmo 40 anos após sua estreia, Alien - O Oitavo Passageiro (1979) continua influente e ousado, ao ponto que inspirou inúmeras cópias e imitações ao longo das décadas. Ameaça Profunda é uma delas, das mais descaradas. Mas isso não impede o divertimento e algumas gratas surpresas. O que a primeira vista parece só um filme de desastre ambiental se torna um terror claustrofóbico e sobrenatural. Além da ação frenética, merece o lugar na lista pelo visual de ponta, com armaduras aquáticas, cenários e criaturas impressionantes.

A Caçada

A Caçada é inegavelmente um filme controverso, e isso já havia ficado claro no ano passado, quando ele foi adiado após os tiroteios em Ohio e no Texas. Mas o problema do filme de Craig Zobel não está exatamente no uso de violência, mas sim em sua sátira política vazia. Invertendo a tradição de Hollywood, em A Caçada os vilões são os liberais, que aprisionam e caçam indivíduos politicamente conservadores. A mensagem confusa, no entanto, não atrapalha o resultado final, porque o filme tem uma heroína: Betty Gilpin. Mesmo com discursos que beiram o besta, o filme é divertido, tem ótimas cenas de luta, e é liderado pela performance bombástica da atriz. Esqueça o discurso e as críticas políticas - A Caçada vale a pena.

Maria e João: O Conto das Bruxas

Discutivelmente o primeiro bom terror de 2020, Maria e João é altamente divisivo até entre os fãs do gênero. Se seu ritmo lento decepciona, o filme mais do que compensa com sua estética profana e estilosa. O diretor Oz Perkins pode não ter feito um longa aterrorizante, com sustos a todo momento, mas com certeza impactou a mente daqueles que gostam de experiências como A Bruxa.

You Should Have Left

Lembra daqueles suspenses dos anos 90 e 2000, de um casal, alguns problemas do passado e assombrações sinistras? You Should Have Left é só isso mesmo. Sem grandes truques, o filme de David Koepp (diretor de Ecos do Além e A Janela Secreta, e também roteirista de Jurassic Park e Missão: Impossível) funciona sem precisar enrolar ou enganar espectador com promessas de grandiosidade. É apenas sobre um casal que vai passar um tempo em uma casa que revela ser bem mais o que parece. Mas os malabarismos visuais e a performance (sempre bem-vinda) de Kevin Bacon fazem do filme uma diversão garantida.

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