Metade do ano já foi, e como de costume, não faltaram séries boas. Muito devido à data limite para o Emmy, os diversos canais e streamings do mercado focam em lançar suas grandes produções no começo do ano.
Ainda falta vermos muita coisa, mas já há suficiente para listarmos 10 grandes séries de 2025. Essa lista será atualizada até o fim do ano, quando fecharemos a versão final desta coleção. Até lá, essas são as melhores séries do ano.
Adolescência
Onde assistir: Disponível para streaming na Netflix.
Em tempos em que streaming se tornou um oceano vermelho de séries e filmes, é de uma satisfação ímpar encontrar um produto que, mesmo dentro do serviço mais popular e povoado de todos, se torna algo diferente de tudo que é lançado. Adolescência, nova série da Netflix, é um destes casos, assim como foi Bebê Rena no ano passado. Produzida por Stephen Graham, que também é o protagonista, e Jack Thorne, showrunner de Cidade Tóxica, a minissérie fala sobre um crime no interior da Inglaterra onde o suspeito é um jovem de 13 anos. - Thiago Romariz (Leia a crítica).
Andor (2ª temporada)
Onde assistir: Disponível no Disney+
Andor mostra que Star Wars ainda é uma franquia que importa, que os temas ali são universais e a galáxia não é tão distante assim. E garanto: ao final do 12º episódio, será impossível não querer dar play em Rogue One. Eu fiz isso e quando Leia diz “esperança” no fim do filme, tudo fica ainda maior. - Alexandre Almeida (Leia a crítica).
O Ensaio (2ª temporada)
Onde assistir: Disponível para streaming no HBO Max
Não há nada tão chocante, impressionante e inacreditável na televisão de 2025 quanto o que acontece no final da segunda temporada de O Ensaio. Nathan Fielder pega sua fórmula de "ensaiar" momentos reais em ambientes de ficção e leva ao extremo. Depois de quesionar, episódio após episódio, o que é ou não real, o público é colocado de frente com um feito como nenhum outro. - Guilherme Jacobs.
O Estúdio (1ª temporada)
Onde assistir: Disponível para streaming no Apple TV+
Abarrotado de momentos hilários e constrangedores, os episódios dessa série são enxutos e com arcos próprios, que vão somando na história geral e fortalecem o lançamento semanal do Apple TV+. Toda a primeira temporada vai juntando personagens, histórias e chega ao final pronta para arrancar a maior gargalhada, o aplauso mais alto, agradecer ao público presente e enfim largar o microfone. Hollywood sabe rir de si mesma e sempre aproveita para arrancar uns trocados a mais com isso. O Estúdio, no entanto, vale cada centavo do ingresso. - Alexandre Almeida (Leia a crítica).
Paradise (1ª temporada)
Onde assistir: Disponível para streaming no Disney+
Na trama de Paradise, o assassinato do presidente norte-americano Cal Bradford (James Marsden) é o estopim para a revelação de que uma catástrofe de proporções globais obrigou uma minúscula parcela da população dos EUA a fugir e se esconder no interior de uma caverna para sobreviver. Este cenário de um mundo pós-apocalíptico poderia ser apenas o plano de fundo para uma história de teorias e conspirações, mas Dan Fogelman não se abstém de trabalhar o drama de seus personagens baseado em laços emocionais. - André Zuliani (Leia a crítica).
The Pitt (1ª temporada)
Onde assistir: Disponível para streaming no HBO Max
Para se descolar de séries mais atuais, The Pitt é o primeiro drama médico desde ER a priorizar medicina ao melodrama. Em um ritmo frenético, Robby e sua equipe precisam enfrentar o baixo orçamento e a superlotação do pronto-socorro do hospital para resolver questões nas quais qualquer erro pode ser fatal. A prioridade aqui não é o romance entre o chefe da equipe e a nova residente, mas sim os profissionais que se desdobram com muito pouco para que seu paciente não morra. - André Zuliani (Leia a crítica).
Round 6 (3ª temporada)
Onde assistir: Disponível para streaming na Netflix
Como produto pop, provocação afiada sobre a natureza violenta do humano inserido no que convencionamos chamar de “modernidade” (como se fosse algum sinal de progresso), Round 6 já é excelente, um marco na televisão. Ela é ainda melhor, no entanto, porque - como Gi-hun, de certa forma - jamais perdeu o coração ao observar o carnaval de brutalidades que construiu para si mesma. Em poucas palavras, Round 6 ainda é humana. E humanos são… - Caio Coletti (Leia a crítica).
Ruptura (2ª temporada)
Onde assistir: Disponível para streaming no Apple TV+
Em muitos momentos, a série do Apple TV+, com suas revelações e conspirações, lembra muito o que era feito em Lost. E goste dela ou não, essa expansão desenfreada da narrativa foi um dos grandes problemas para a conclusão da já clássica série dos anos 2000. Ruptura ainda parece estar com tudo sob o controle e o início do segundo ano aponta o caminho certo para se a série se tornar (de novo) uma das mais celebradas da temporada. - Alexandre Almeida (Leia a crítica).
Taskmaster (19ª temporada)
Onde assistir: Disponível de graça no YouTube
Sucesso no Reino Unido desde a estreia, em 2015, Taskmaster é um exercício delicioso em futilidade: cinco comediantes são selecionados a cada temporada, e eles precisam completar tarefas cada vez mais bizarras determinadas pelos apresentadores Alex Horne e Greg Davies. O que cria a diversão são as diferentes abordagens de cada competidor à inutilidade daquilo que é pedido deles, e as formas como o programa testa constantemente o espírito humano de se entreter com uma boa competição. A 19ª temporada se provou uma das melhores em anos, com uma seleção de convidados que representa muito bem a gama consagrada de Taskmaster: Fatiha El-Ghorri não está nem aí, Matthew Baynton está aí demais, e Jason Mantzoukas (primeiro estadunidense a competir na série) só quer ver o mundo queimar. Semana a semana, o game show entregou televisão de primeira categoria. - Caio Coletti
O Urso (4ª temporada)
Onde assistir: Disponível para streaming no Disney+
O Urso (The Bear) será perseguida para sempre pela ótima primeira temporada, e mais ainda pela apoteóse da segunda temporada. Isso fez o terceiro ano ser mais criticado. Ele sem dúvidas é imperfeito, mas está longe de ser um desastre, e a quarta temporada é um verdadeiro retorno à forma. Mais focado e com ritmo melhor, a série entregou, mais uma vez, tudo que nos fez nos apaixonar por ela. - Guilherme Jacobs (Leia a crítica).
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