Dunkirk, novo trabalho de Christopher Nolan, foi um dos lançamentos divulgados nesta semana na CinemaCon em Las Vegas, e o diretor conversou com o Fandango sobre seu filme de guerra. Segundo ele, a história real é "uma das maiores histórias da humanidade e e uma das situações de maior suspense de que já ouvi", diz Nolan, que promete um filme essencialmente visual.
O longa é baseado na história da Operação Dínamo, que conseguiu resgatar mais de 330 mil homens da cidade do Norte da França que dá nome ao filme, durante a Segunda Guerra Mundial. A operação envolvia a retirada da Força Expedicionária Britânica e de outras tropas aliadas do porto de Dunquerque, cercado pelas forças nazistas, que naquele começo de guerra já invadia os Países Baixos e o Norte da França.
"Você tem todo o exército britânico preso na praia de Dunquerque. Eles estão de costas para o mar, com sua casa a apenas 40km de distância, e é impossível chegar lá. O inimigo se aproxima, e existe essa escolha entre a aniquilação e a rendição. Acredito que é a situação do suspense mais extraordinário, e diz muito sobre as coisas que me interessam no cinema", diz Nolan.
Segundo o diretor, a base do filme não será textual. "É o tipo de filme em que o aspecto visual é dominante desde o começo. Há diálogos no filme, mas nós tentamos nos aproximar da narrativa de um ponto de vista visual, da ação e do suspense. Tentar criar suspense visualmente", diz. "A natureza visual da arte de contar histórias é algo que me empolga, é algo que eu valorizo em filmes e na história do cinema."
O lançamento de Dunkirk está previsto para 21 de julho.