Viola Davis em How to Get Away with Murder

Créditos da imagem: ABC

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Viola Davis ouviu que não era bonita para How to Get Away with Murder

Atriz interpretou a advogada e professora Annalise Keating durante seis temporadas

Omelete
3 min de leitura
13.04.2022, às 11H25.
Atualizada em 09.05.2022, ÀS 16H40

Durante seis temporadas, Viola Davis brilhou no papel de Annalise Keating em How to Get Away With Murder. A série rendeu para atriz um Emmy em 2015, no qual a colocou na história por ser a primeira mulher negra a levar a estatueta de Melhor Atriz em Série de Drama para casa, além de outras três indicações. Mas a atriz lembrou que conseguir o papel não foi nada fácil.

Em entrevista para promover seu mais novo livro, Finding Me, a atriz revelo que logo após conseguir o papel da advogada e professora de Direito, um amigo a procurou depois de ouvir vários atores e atrizes ("todos negros", como ela pontua) que ela "não era bonita o suficiente para fazer isso" (via The New York Times).

A atriz vencedora do Oscar, Tony, Emmy e SAG Awards de 47 anos ainda contou na publicação sobre os diversos casos de racismo vividos ao longo de sua carreira em vários ambientes, desde a faculdade até a televisão e a Broadway.

No entanto, Davis notou o avanço trazido por seu mais novo filme, The Woman King. No longa, baseado em fatos, ela viverá Nanisca, general do exército do reino africano de Daomé, numa batalha para combater forças invasoras que buscam "violar a sua honra, escravizar o seu povo e destruir tudo o que elas construíram na vida".

De acordo com a atriz, o longa dirigido por Gina Prince-Bythewood "refletia todas as coisas que o mundo me dizia que eram limitantes: mulheres negras com cabelos crespos e encaracolados mais escuras que um saco de papel, que eram guerreiras."

Durante a reportagem, Davis ainda recordou casos de racismo e bullying durante a infância, sobretudo um ataque na terceira série, no qual sofreu agressão física e verbal. Davis também comentou de como se sentiu "presa" depois de se matricular na Juilliard, uma das mais conceituadas escolas de dramaturgia dos Estados Unidos.

Seu tempo como estudante, segundo ela, foi "limitado por sua abordagem estritamente eurocêntrica". A atriz revela ter forçado seu cabelo dentro de perucas e ouvir colegas brancos se perguntarem, em voz alta, como as coisas teriam sido boas no século 18.

Finding Me, seu mais novo livro, chega às lojas americanas em 26 de abril. A estreia de The Woman King deve ficar para o segundo semestre de 2022, ainda sem uma data divulgada.

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