A Netflix lançou na última semana Resgate, filme de ação estrelado por Chris Hemsworth, o Thor do MCU. A produção é dirigida por Sam Hargrave, que trabalhou com dublês em vários filmes da Marvel, como Capitão América: Guerra Civil, Vingadores: Guerra Infinita, Vingadores: Ultimato, entre outros.
Na trama, Tyler Rake (Hemsworth) é recrutado para resgatar o filho de um chefão do crime internacional, que foi sequestrado. No caminho, ele precisa enfrentar traficantes de armas e drogas que tornam a missão quase impossível. Por ser dirigido por alguém com experiência em dublês e cenas de ação, Resgate tem um grande foco nisso, incluindo uma sequência eletrizante que dura 12 minutos, reafirmando a produção como parte de uma nova onda de filmes de ação.
Depois das coreografias com efeitos visuais da franquia Matrix no início dos anos 2000, o cinema de ação hollywoodiano se reiventou para algo que mostrava pessoas comuns em grandes cenas. Isso aconteceu em Busca Implacável e também com a franquia Bourne, que revolucionou o gênero com cortes rápidos e influenciou até 007.
No entanto, a técnica de mostrar cenas rápidas demais faz com que o público muitas vezes não entenda bem o que está acontecendo. Isso era feito para disfarçar o uso de alguns efeitos e a falta de experiência de alguns astros com cenas do gênero. Tal coisa não acontecia, por exemplo, no cinema asiático, que sempre apostou em astros com vivências em artes marciais, deixando suas cenas de ação mais verdadeiras.
E essa é a tendência que Hollywood segue agora, especialmente ao ter profissionais especializados em dublês no comando de grandes produções. Esse é o caso da franquia John Wick, e também de Resgate, cujo diretor Sam Hargrave é conhecido pelo trabalho de dublês em vários filmes da Marvel, incluindo Capitão América: o Soldado Invernal, em que fez várias cenas de ação no lugar de Chris Evans.
Confira acima a entrevista completa.
