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Marvel repudia legislações anti-LGBTQIA+ em meio a polêmica da Disney

Casa do Mickey financiou políticos favoráveis ao projeto de lei homofóbico "Don't Say Gay"

Omelete
3 min de leitura
15.03.2022, às 20H48.
Atualizada em 24.03.2022, ÀS 13H18

Marvel Studios usou o Twitter para divulgar um comunicado onde denuncia e se posiciona de forma contrária a "toda e qualquer legislação que infringe os direitos humanos básicos da comunidade LGBTQIA+". O pronunciamento acontece em paralelo à movimentação de funcionários da Disney, empresa proprietária do estúdio presidido por Kevin Feige, contra o posicionamento da corporação quanto ao projeto de lei americano "Don't Say Gay".

O texto legislativo proíbe a discussão sobre questões de gênero em escolas do estado da Flórida. Ainda nesta terça (15), um grupo de empregados do estúdio anunciou uma greve em repúdio às declarações do CEO Bob Chapek, após ser revelado que a Casa do Mickey financiou políticos favoráveis à lei.

Sem tratar especificamente da questão, a Marvel escreveu em sua nota oficial: "Nós denunciamnos fortemente toda e qualquer legislação que infringe os direitos humanos básicos da comunidade LGBTQIA+. Marvel Studios se coloca a favor da esperança, inclusão e força; e nos posicionamos orgulhosamente com a comunidade. Hoje, nós prometemos continuar nosso forte compromisso como aliados que promovem os valores da equidade, aceitação e respeito". Veja abaixo.

ENTENDA O CASO

O projeto "Don’t Say Gay" circula atualmente no estado norte-americano da Flórida e tem como objetivo proibir que escolas e professores reconheçam a existência de pessoas LGBTQIA+. Além disso, a lei impõe que alunos queer que confidenciem suas identidades a professores sejam expostos aos pais ou responsáveis, tirando do aluno a escolha de quando e como se assumir publicamente.

Em 3 de março, foi revelado que a Disney apoia financeiramente lobistas do projeto. Como resposta, o CEO Bob Chapek afirmou em comunicado que “entende a importância que esse assunto tem para nossos funcionários LGBTQIA+”. O estúdio, no entanto, não abriu mão das doações ao projeto, dizendo que o maior impacto que a empresa pode ter na criação de “um mundo mais inclusivo é através do conteúdo inspirador que produzimos”.

A fala de Chapek, assim como a manutenção do financiamento à uma lei homofóbica, levou funcionários da Disney, como o roteirista Benjamin Siemon (Ducktales), Dana Terrace (A Casa Coruja), Bill Motz (Operação Big Hero: A Série), Sascha Paladino (Mira, A Detetive do Reino) e mais a repudiarem publicamente a empresa e seu CEO.

Durante o Dia dos Acionistas de 2022, Chapek admitiu que a posição inicial da empresa estava errada e que a Disney reavaliará sua forma de apoiar a comunidade LGBTQIA+ no futuro.

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