Hebe - A Estrela do Brasil | Por que o filme parece tão atual
Conversamos com Andréa Beltrão e o diretor Maurício Farias sobre a cinebiografia da apresentadora
Créditos da imagem: Hebe - A Estrela do Brasil/Warner Bros/Reprodução
Discutindo liberdade de expressão, violência contra a mulher e representatividade, a cinebiografia Hebe - A Estrela do Brasil chega aos cinemas curiosamente parecendo menos um retrato dos anos 1980, e sim um recorte do Brasil em pleno 2019.
"Durante as filmagens, parecia uma reprodução de um tema de época. E, hoje em dia, parece uma bandeira", afirmou a atriz Andréa Beltrão, que foi incubida da responsabilidade de interpretar a apresentadora no filme. "Incrível como as coisas andaram para trás. Mas que bom que o filme vem com esse poder de expressão e através de uma mulher conservadora. Porque a Hebe não era militante de esquerda, mas sim humanista. Ela lutava pelos direitos e liberdades dos outros".
No vídeo a seguir você confere a entrevista completa com Beltrão, o diretor Maurício Farias e a roteirista Carolina Kotscho:
De acordo com a sinopse oficial, o longa acompanha a vida de Hebe após completar 40 anos de profissão e perto de chegar aos 60 anos de vida. A trama gira entorno dela não aceitar mais a lógica de submissão nem ao trabalho, nem ao marido, nem aos costumes vigentes. O elenco do longa ainda conta com Marco Ricca, Caio Horowicz, Danton Mello, Gabriel Braga Nunes, Danilo Grangheia, Otávio Augusto, Claudia Missura, Karine Telles, e Daniel Boaventura.