Lupin não economiza nas referências às obras de Maurice Leblanc. Na realidade, depois de três Partes, são tantas menções diretas a títulos e reviravoltas dos contos do ladrão de casaca que é inevitável não especular sobre quais outras histórias e personagens podem vir pela frente. Uma das figuras mais esperadas é o arqui-inimigo de Arsène Lupin, Herlock Sholmes — o lendário detetive da Parker Street. Ou, para os menos versados nas obras que inspiraram a série da Netflix, a versão paródica do personagem criado por Arthur Conan Doyle.
A antecipação pela sua aparição é tanta que até o criador da série, George Kay, admite sua vontade de tê-lo trombando com Assane (Omar Sy) em Paris. “Adoraria fazer isso e espero que a gente tenha essa chance”, afirmou, ao Omelete. “Rolaram já conversas sobre, especialmente porque sou britânico. Então seria muito divertido pensar nisso para o futuro. Já fui perguntado a respeito algumas vezes e gosto muito!”
É curioso notar, no entanto, como as correlações entre a trajetória de Assane e as histórias de Arsène Lupin foram reconhecidas até na série — primeiro pelo detetive Guedira (Soufiane Guerrab), é verdade, mas agora até o grande público já tenta antecipar seus passos revisitando a obra de Leblanc. “Amo a ideia de que as pessoas podem começar a usar os livros contra o Assane. Então, me pergunto se no futuro os livros não podem se tornar uma armadilha”, afirmou.
Por enquanto, o futuro da série é indefinido. Embora a Parte 3 deixe um baita gancho para mais episódios, oficialmente não há notícia de renovação.
As três temporadas da série estão disponíveis na Netflix.
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