Fazer de Batman uma boa adaptação do personagem da DC passa não só por caracterizá-lo apropriadamente, como também por popular de forma atenta todo o universo que o cera. Isso, claro, inclui os apetrechos usados pelo Cavaleiro das Trevas em sua luta contra o crime, e o Batmóvel é o mais popular deles. Diretor do longa-metragem que chega aos cinemas no próximo mês, Matt Reeves falou ao Omelete sobre o raciocínio de intimidação que moldou a nova versão do veículo.
"O som do Batmóvel, como ele soa, nós testamos tudo isso. A ideia era que, se o Batman deveria surgir das sombras e ser assustador, o Batmóvel deveria servir o mesmo propósito. Porque você não pode só dirigir por aí com o Batmóvel, porque se o faz, não é nada sutil", comentou Reeves. "Isso significa que ele deve aparecer saindo das sombras, como se parecesse uma besta, uma aparição. O carro tinha de parecer intimidador. Chegar ao som final levou semanas e semanas".
Reeves já tinha falado algo parecido quando confessou a influência da obra de Stephen King em sua visão do Batmóvel. "A aparição [do Batmóvel] tem que intimidar, saindo das sombras, então pensei em algo como Christine, o Carro Assassino, de Stephen King. Eu gostei da ideia do carro ser uma figura de terror, uma coisa quase animalesca, que realmente assustaria aqueles que o Batman está perseguindo", contou ele.
Dirigido por Matt Reeves (Planeta dos Macacos), Batman tem no elenco Pattinson como o Homem-Morcego, Paul Dano (Charada), Zoë Kravitz (Mulher-Gato), Jeffrey Wright (Comissário Gordon), Andy Serkis (Alfred) e Colin Farrell (Pinguim).
A estreia do filme ficou para 3 de março no Brasil, e a pré-venda dos ingressos já começou.
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