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Créditos da imagem: Fox/Divulgação

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X-Men: Fênix Negra | Vimos 30 minutos do novo filme dos mutantes

Diferente de O Confronto Final, nova adaptação da clássica histórica parece focar totalmente em Jean Grey e seus companheiros

26.04.2019, às 07H45.
Atualizada em 26.04.2019, ÀS 08H00

Após a primeira adaptação de Fênix Negra para os cinemas, qualquer rumor sobre uma nova versão da história de John Byrne e Chris Claremont trazia desconfiança. O último filme da primeira trilogia dos X-Men colocou um dos momentos mais importantes dos mutantes, a transformação de Jean em Fênix, no segundo plano. Agora, sob o comando de Simon Kinberg e com Sophie Turner como protagonista, parece que o rumo do novo filme da equipe será bem diferente.

A convite da Fox, o Omelete assistiu a 30 minutos do longa, entre cenas do início e do meio do filme. A percepção de que o centro será Jean fica clara em todas as cenas. Até mesmo o trio Xavier, Magneto e Mística está fora dos holofotes, apesar de ser o condutor principal dos problemas trazidos pela entidade Fênix, ainda não detalhada nesta meia hora exibida. Além deles, outros dois elementos parecem importantes na construção da personagem: Ciclope e a vilã vivida por Jessica Chastain.

O primeiro, que nos filme sempre foi relegado ao papel de ponta solta em um triângulo amoroso, dá a impressão de finalmente ter achado um intérprete e uma direção digna com Tye Sheridan. O romance dele com Jean continua natural e simpático como nos filmes anteriores e aqui evolui para algo mais intenso, já que eles não são mais adolescentes - os X-Men agora são astros mundiais, seus atos heróicos são transmitidos na televisão e existe até fã clube.

Da vilã misteriosa vivida por Chastain devemos ter a parte realmente cósmica do filme. O diretor Simon Kinberg afirma que este lado será forte e não deixará de lado as influências de Claremont. Segundo ele, a ideia é misturar um aspecto mais terreno e intenso dos problemas psicológicos de Jean, com uma fantasia cósmica que sempre andou lado a lado com os X-Men nos quadrinhos. Se a meia hora exibida ainda não explana a faceta fantástica, ao menos evidencia uma atuação promissora de Sophie Turner como a mutante.

É cedo para dizer se Fênix Negra será um acerto, mas um direcionamento mais claro e fiel ao que os quadrinhos e o cerne da história representa. As cenas de ação ainda parecem deslocadas, muitas delas sem o impacto de outros filmes da franquia, mas todas as partes que envolvem equipe ou interação entre personagens são mais fortes do que em capítulos anteriores. De qualquer forma, parece seguro afirmar que finalmente teremos ao menos uma versão digna, sem subtramas ou invencionices, de uma das sagas mais importantes da história dos super-heróis.

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