William Shatner, responsável por viver a primeira versão do Capitão Kirk em Star Trek, revelou o seu maior arrependimento envolvendo a franquia. Segundo o ator, o "trauma" envolve a produção do filme Jornada nas Estrelas V: A Última Franquia.
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Em entrevista à THR, Shatner confessou que se arrepende de ter assumido a função de diretor no quinto filme da franquia. De acordo com o ator, ele é o maior responsável pelo longa não ter sido bem recebido pelos fãs.
"Eu gostaria de ter tido o apoio e a coragem para fazer as coisas que senti que precisava fazer. Meu conceito era: 'Star Trek vai em busca de Deus', e o estúdio disse: 'Bem, quem é Deus? Iremos alienar o ateus, então, não, não podemos fazer Deus'. E então alguém disse: 'E um alienígena que pensa que é Deus?' Depois foi uma série de minhas incapacidades de lidar com a gestão e o orçamento. Eu falhei. Na minha cabeça, falhei horrivelmente. Quando me perguntam: 'Do que você mais se arrepende?', eu lamento não estar emocionalmente preparado para lidar com um grande filme. Portanto, na ausência do meu poder, o vácuo de poder foi preenchido por pessoas que não tomaram as decisões que eu teria tomado", explicou o astro.
Apesar de não interpretar o papel de Kirk desde 1994, quando apareceu no filme Jornada nas Estrelas: Generations, Shatner segue conectado ao fandom da franquia.
Shatner originou o personagem do Capitão James T. Kirk, comandante da espaçonave Enterprise, em Jornada nas Estrelas (1966-1969). Em 1979, o personagem e sua tripulação fizeram o salto para os cinemas, estrelando seis aventuras antes de passar o bastão para Picard (Patrick Stewart) e cia em Star Trek: A Nova Geração.