Adolescência | Sete curiosidades sobre a série premiada no Emmy
Atração protagonizada por Owen Cooper e Stephen Graham virou um hit no catálogo da Netflix
Créditos da imagem: Netflix/Divulgação
Adolescência foi um fenômeno indiscutível da Netflix neste ano de 2025. Estreada em março, a minissérie de quatro episódios somou quase 100 milhões de visualizações apenas em suas três primeiras semanas de lançamento – e continua sendo apreciada até hoje por fãs do mundo todo.
Tamanho êxito se consolidou de vez neste fim de semana, com a consagração da obra nos prêmios Emmy – de onde ela saiu como o título mais premiado da noite, faturando um total de seis estatuetas.
Conheça, a seguir, algumas curiosidades sobre os bastidores da história:
Pequeno notável
Uma das vitórias de Adolescência no Emmy coube merecidamente a Owen Cooper. O garoto de apenas 15 anos foi premiado como Melhor Ator Coadjuvante em Minissérie, Antologia ou Filme para TV, tornando-se o mais jovem intérprete a vencer tal categoria em toda a história da premiação.
O que nem todos sabem é que o problemático Jamie Miller foi o primeiro trabalho de Cooper como ator. Ele foi escolhido pela diretora de elenco Shaheen Baig entre mais de 500 aspirantes ao papel.
O jovem talento, inclusive, já tem um novo desafio artístico pela frente: a nova adaptação cinematográfica de O Morro dos Ventos Uivantes, onde ele dará vida à versão adolescente do protagonista.
'Padrinho' de peso
Nem todos os fãs sabem, mas um dos nomes por trás do êxito de Adolescência é bastante conhecido do grande público: o ator Brad Pitt.
A obra foi desenvolvida para a Netflix pela produtora Plan B, que pertence ao protagonista de Bastardos Inglórios e outros incontáveis êxitos hollywoodianos.
Dupla jornada
Stephen Graham foi outro grande destaque do elenco da série, na pele do sofrido pai Eddie Miller – performance que, inclusive, foi também premiada no Emmy.
Além de co-protagonizar a obra, Graham também teve uma participação marcante detrás das câmeras. Ele é o grande idealizador do projeto, ao lado de Jack Thorne. Os dois assinam conjuntamente, inclusive, o roteiro da produção.
Onipresença oculta
Não é raro alguns fãs de Adolescência se queixarem da pouca participação de Emilia Holliday na narrativa.
Sua personagem Katie Leonard – cujo assassinato desencadeia toda a história – aparece sempre em segundo plano e sequer tem falas. Mesmo assim, no entanto, sua voz é ouvida durante praticamente toda a série.
Explica-se: Emilia interpreta a maior parte das canções que compõem a trilha sonora da obra. É dela, por exemplo, a voz no tema “Through the Eyes of a Child”, que embala os momentos finais da saga.
Direto e sem escalas
Diferente das séries convencionais, Adolescência não possui cortes entre uma cena e outra. Cada capítulo foi gravado em plano-sequência – isto é, numa única tomada que se estende do início ao fim do episódio.
Muitas séries e filmes que lançam mão desse recurso recorrem, na verdade, a ‘truques’ de edição, a fim de fazer parecer que a gravação da obra foi feita de forma ininterrupta. Não foi, porém, o caso de Adolescência, onde tal proposta foi tomada ao pé da letra.
“Não há costura de takes. Era uma única tomada do começo ao fim, quer eu quisesse ou não”, confirmou o diretor de fotografia do projeto, Matthew Lewis, à revista Variety.
Preparação intensa
Dar conta dessa dinâmica incomum de gravações exigia um esforço igualmente atípico do elenco e da produção.
Cada episódio demandava uma rotina prévia de ensaios intensos, que se estendiam por até três semanas antes das filmagens propriamente ditas.
A atriz Erin Doherty (foto acima), que deu vida à psicóloga Briony na história, acredita que a adoção desse procedimento foi fundamental para o resultado final que o público amou ver nas telas.
“Queria que todas as produções funcionassem assim. Quando você passa tanto tempo vivendo um papel, ele deixa de ser um personagem e passa a habitar você. Ao chegar às filmagens, já dominávamos cada nuance”, analisou ela, em conversa com o portal The Hollywood Reporter.
Segunda temporada?
Apesar de ter sido concebida como uma história fechada, Adolescência pode, sim, ganhar uma continuidade na Netflix.
Os co-presidentes da produtora Plan B, Dede Gardner e Jeremy Kleiner, confirmaram em abril ao portal Deadline que estão em conversas com o diretor Philip Barantini sobre a “próxima fase” do projeto.
Por enquanto, porém, esta segunda parte de Adolescência não tem qualquer previsão de sair do papel – muito menos de estrear.
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