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Créditos da imagem: The Academy/Divulgação

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Academia cria regras de representatividade para indicados ao Oscar

Novo regulamento abrange elenco, equipe e treinamento para novatos

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3 min de leitura
08.09.2020, às 22H57.
Atualizada em 04.02.2021, ÀS 14H52

A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas anunciou nesta terça-feira (8) novos requisitos para a indicação de filmes ao Oscar. Visando maior representatividade dentro e fora das telas, a entidade dividiu o regulamento em quatro pilares principais, com pelo menos dois tendo que ser respeitados pelos estúdios.

As novas regras já valerão para a premiação de 2022, mas só se tornarão obrigatória a partir de 2024. “Acreditamos que esses padrões de inclusão sejam o catalisador de uma mudança duradoura e essencial na nossa indústria”, afirmaram o presidente da Academia David Rubin e a CEO Dawn Hudson. O novo regulamento vale apenas para indicados a Melhor Filme.

Confira as novas regras:

Padrão A: representatividade de temas e narrativas na tela (1 de 3 critérios necessários)

  • A.1: Pelo menos um dos atores principais ou coadjuvantes de destaque deve pertencer a uma etnia ou grupo racial pouco representado (asiático, latino/hispânico, negro, nativo-americano, norte-africano, nativo havaiano)
  • A.2: Pelo menos 30% de todo o elenco em papéis secundários ou menores devem pertencer a dois grupos pouco representados (mulheres, grupos raciais ou étnicos, LGBTQI+, pessoas com deficiência física ou cognitiva)
  • A.3: A história principal, tema ou narrativa deve ser centrada em um grupo pouco representado

Padrão B: Liderança criativa e equipe do projeto (1 de 3 critérios necessários)

  • B.1: Pelo menos dois membros da liderança criativa e chefes de departamento – diretor de elenco, cinematógrafo, compositor, figurinista, diretor, editor, cabelereiro, maquiador, produtor, designer de produção, decorador de set, editor de som, supervisor de efeitos visuais, roteirista – devem pertencer a um grupo pouco representado e pelo menos uma posição deve pertencer a uma etnia ou grupo racial pouco representado.
  • B.2: Pelo menos seis membros da equipe (com exceção de Produtor Associado) devem pertencer a um grupo pouco representado
  • B.3: Pelo menos 30% da equipe técnica inteira deve pertencer a um grupo pouco representado

Padrão C: Acesso à Indústria e criação de oportunidades (ambos critérios necessários)

  • C.1: O produtor ou distribuidor do filme deve financiar aprendizado/estágio remunerado para pessoas de grupos pouco representados; grandes estúdios devem ter presença substancial de aprendizes/estagiários assalariados de grupos pouco representados na maior parte dos departamentos (desenvolvimento/pré-produção, produção presencial, pós-produção, música, efeitos visuais, aquisições, administração, distribuição, marketing e publicidade); estúdios pequenos e independentes devem ter pelo menos dois aprendizes/estagiários assalariados de grupos pouco representados (pelo menos um de um grupo étnico ou racial pouco representado) em pelo menos um dos departamentos
  • C.2: A companhia responsável pela produção, distribuição e financiamento do filme deve oferecer oportunidades de emprego ou capacitação para pessoas de grupos pouco representados.

Padrão D: Desenvolvimento com o público

  • O estúdio tem executivos sênior de grupos pouco representados (pelo menos um de um grupo étnico ou racial pouco representado) em suas equipes de marketing, publicidade e distribuição

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