Carole Baskin e o marido, Howard Baskin, entraram com um processo contra a Netflix e a Royal Goode Productions, responsáveis por Tiger King, tentando impedir o lançamento da segunda temporada da série documental. A informação é do THR.
Os dois ativistas argumentam, nos documentos do processo, que o uso de entrevistas realizadas pelos produtores em 2016 e 2018 na segunda temporada configura quebra de contrato. De acordo com os Baskin, os documentos que assinaram originalmente não mencionavam continuações ou spin-offs do Tiger King original.
O casal também diz que não deu permissão para que filmagens adicionais acontecessem no Big Cat Rescue, o seu santuário para felinos selvagens, e que não foram pagos pela participação na segunda temporada. Por fim, ainda argumentam que foram enganados quanto ao conteúdo do documentário.
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"Longe de ser um documentário em forma de longa-metragem que busca expor o comércio ilícito de felinos selvagens e seu abuso nas mãos de donos irresponsáveis, como foi descrito a Carole e Howard originalmente, Tiger King é uma série de sete episódios focada em retratar Joe Exotic como vítima e Carole como vilã", diz o texto do processo.
Os Baskin ainda relatam ter recebido ameaças de morte e mensagens ofensivas após o lançamento da primeira temporada de Tiger King, e buscam bloquear o lançamento dos novos episódios na Netflix, que causariam "dano irreparável" à reputação de ambos.
A juiza Virginia Hernandez Covington, no entanto, rejeitou o pedido emergencial dos advogados do casal, permitindo apenas que o processo continue correndo normalmente pela Justiça da Flórida.
A segunda temporada de Tiger King será lançada em 17 de novembro pela Netflix.