Os shows podem não ter voltado plenamente em 2021... mas o lançamento de novas músicas continuou firme e forte, com vários hits chegando! Para encerrar a nossa retrospectiva do ano, a nossa redação elegeu as melhores músicas do ano. Confira:
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“All Too Well (10 Minute Version) (Taylor’s Version) (From the Vault)” - Taylor Swift
Há sensibilidade e delicadeza na produção desta versão de 10 minutos de “All Too Well”, que Taylor Swift lançou junto com a sua regravação do álbum Red. Corais se erguem no terço final, o violão dá folga e a bateria se torna mais grave em certas sessões da música - toques sutis e inteligentes, mas a magia aqui está mesmo na composição. Swift estabelece um formato melódico nos primeiros dois minutos e estrutura o restante da música como um retorno constante a esse formato, evocando a sensação de dèjá vu de remoer um relacionamento passado, mas também adicionando pequenos toques que retorcem e recolocam essa estrutura para provocar impacto e servir a uma narrativa que vai se tornando cada vez mais angustiante. Está tudo nos detalhes, na mudança melódica que ela faz para encaixar o seu “fuck the patriarchy keychain” do segundo verso, na forma como os versos se transformam para integrar pedaços do refrão cada vez mais frequentemente após a marca dos 5 minutos, uma constante reafirmação de que ela “se lembra de tudo muito bem”. Cheia de one-liners memoráveis (se você me perguntar, o já clássico “casualmente cruel em nome de ser honesto” nunca será superado), esta é a obra de um gênio compositivo. Mesmo que você a considere a única grande canção de Swift (não é), a verdade permanece: “All Too Well” é inegável. - Caio Colletti
“Hero” - Weezer
Weezer é uma das bandas mais subestimadas dos anos 1990, com uma capacidade incrível de criar músicas memoráveis que se conectam com facilidade com várias gerações. “Hero”, single do disco Van Weezer junta a habilidade de compor refrões chicletes de Rivers Cuomo a uma letra emocionante que bate ainda mais forte quando levamos em consideração o contexto da pandemia. - Nico Garófalo
“No Son of Mine” - Foo Fighters
O frontman da banda americana, Dave Grohl, era um bom amigo do lendário baixista e vocalista da Motörhead, Lemmy Kilmister, quando esse ainda era vivo. Essa relação ficou clara em colaborações do veterano com os Foos, como no divertido videoclipe de “Rope”, em 2011, e agora ecoa novamente nessa faixa energética do álbum Medicine at Midnight, que remete ao hard rock garageiro que Lemmy popularizou com seu célebre grupo. Além de oferecer um sabor diferente do som de Grohl e companhia para seus fãs de longa data, ainda serve para mostrar a haters e não iniciados que eles ainda chutam bundas. - Por Eduardo Pereira
“Have Mercy” - Chloe
A música solo de Chloe Bailey veio para nos dizer que ela tem uma carreira muito promissora pela frente, mas também serve de alerta para ela investir mais novos singles solos - e não apenas as parcerias coma irmã Halle. “Have Mercy” conseguiu unir uma letra extremamente sexy e um beat que se encaixa perfeitamente com as notas de Chloe, resultando em uma experiência sonora incrível. Essa foi certamente uma das melhores surpresas da música em 2021 - por Pedro Henrique Ribeiro
“Arcadia” - Lana Del Rey
“Arcadia” é uma das melhores músicas que a Lana já lançou, e para mim a faixa encapsula tudo que ela tem de melhor. Um amor estranho e incondicional pelos Estados Unidos, traduzido de um jeito consciente e afiado em sua melhor habilidade poética. “Arcadia” também se deleita um cutucar seu próprio público, do jeitinho mais gracioso que só Lana sabe fazer - por Ju Sabbaga