Menos de uma semana depois de ser processado por estupro e tráfico sexual, o rapper Sean "Diddy" Combs recebeu uma nova acusação nos Estados Unidos. O processo, obtido pela Variety, foi registrado nesta quinta (23) na Suprema Corte de Nova York.
No texto, Joi Dickerson-Neal alega ter sido "drogada, agredida sexualmente e estuprada" pelo músico. Ela ainda diz que foi vítima de "revenge porn", situação na qual Diddy gravou e divulgou vídeos da moça nua.
A ação - que também cita as empresas do rapper, Bad Boy Entertainment e Combs Enterprises, como réus - foi movida de acordo com a Lei de Sobreviventes Adultos dos EUA, que concede às supostas vítimas de abuso sexual um período de um ano para abrir ações civis por crimes além do estatuto.
De acordo com a denúncia, Dickerson-Neal e Diddy se conheceram quando ela era estudante na Syracuse University, em 1991, e ela concordou em jantar com ele depois de aparecer em um de seus videoclipes. O processo então alega que o rapper a drogou intencionalmente durante o jantar, a agrediu sexualmente, gravou em vídeo e compartilhou a fita com outras pessoas.
A vítima está processando Diddy por "machucados substanciais e vitalícios" que ela diz terem resultado da suposta agressão, incluindo “depressão grave e ideação suicida”. Dickerson-Neal está exigindo um julgamento com júri e indenização por supostos “danos mentais e emocionais, angústia, dor e sofrimento e danos à sua reputação", de acordo com o texto protolocado na Corte.
Em comunicado enviado à CNN por meio de seus representantes, o rapper negou as acusações e diz estar sendo vítima de extorção. "Este processo de última hora é um exemplo de como uma lei bem-intencionada pode ser virada de cabeça para baixo. O senhor Combs nunca a agrediu e ela implica empresas que nunca existiram."
Aos 54 anos, Diddy é fundador da Bad Boy Records e um dos produtores e executivos mais influentes do hip-hop.