Alaqua Cox como Eco e Jean Grey como a Fênix (Reprodução)

Créditos da imagem: Alaqua Cox como Eco e Jean Grey como a Fênix (Reprodução)

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Eco pode ser a Fênix do MCU? Já rolou nas HQs, e Alaqua Cox toparia o desafio

Atriz tem interesse em se juntar aos X-Men e adaptar arco elogiado dos quadrinhos

Omelete
4 min de leitura
11.01.2024, às 06H00.

Criada em 1999 e frequentemente subutilizada nos quadrinhos da Marvel, Eco não tem muitas sagas aclamadas para chamar de suas - mas A Canção da Fênix supre bem essa lacuna. Lançado em 2021, o arco de HQs narra com pompa e circunstância os próximos passos de Maya Lopez após se tornar a nova hospedeira da Força Fênix, uma das entidades intergalácticas mais poderosas do universo Marvel.

O Omelete perguntou à atriz Alaqua Cox, protagonista de Eco, se ela toparia adaptar essa história para os cinemas - especialmente tendo em vista que os X-Men estão chegando ao MCU. A resposta foi categórica: “Absolutamente! Eu estou disposta a qualquer coisa com essa personagem, e estou pronta para qualquer desafio com ela. Acho que seria muito interessante desenvolver esse tipo diferente de Eco.

Mas como assim, Eco é a nova Fênix?

Quadro de Phoenix Song: Echo (Reprodução)
Quadro de Phoenix Song: Echo (Reprodução)

Pois é, longa história. Tudo começou em Enter the Phoenix, saga dos Vingadores lançada entre o final de 2020 e o começo de 2021, onde o roteirista Jason Aaron e o artista Javier Garrón trazem a Força Fênix de volta à Terra, décadas depois de causar estrago no corpo de Jean Grey. 

A entidade cósmica está em clima esportivo, selecionando vários heróis e vilões ao redor do universo Marvel - incluindo Doutor Destino, Pantera Negra, Capitão América, Mulher-Hulk, Howard o Pato, Luke Cage, Viúva Negra, Shang-Chi, Namor e Eco - para competir em um torneio pelo seu poder. Para incentivá-los a lutar, Fênix empresta um pedacinho de suas habilidades cósmicas para cada um deles.

A grande final do torneio acaba acontecendo entre Namor e Eco, com o príncipe submarino derrotando a anti-heroína surda sem muita dificuldade. No decorrer da batalha, no entanto, a intensidade das emoções de Maya Lopez atraem a atenção de Fênix, que a escolhe como hospedeira apesar da derrota.

E o que ela faz com esse poder?

Quadro de Phoenix Song: Echo (Reprodução)
Quadro de Phoenix Song: Echo (Reprodução)

A Canção da Fênix, arco escrito por Rebecca Roanhorse e ilustrado por Luca Maresca, é talvez a influência quadrinesca mais óbvia para a minissérie Eco - até porque Roanhorse foi chamada para integrar a equipe de roteiristas da série do Disney+ e do Star+, de forma parecida com a qual Matt Fraction fez consultoria para Gavião Arqueiro após passagem bem-sucedida pelos quadrinhos do personagem.

Assim como acontece nos episódios da série, as HQs mostram Maya Lopez retornando para a reserva indígena na qual cresceu e destrinchando a herança misteriosa deixada por seus ancestrais. Enquanto Eco, a minissérie, visita essas ancestrais em flashbacks localizados no começo de cada capítulo, indicando que elas podem ter passado a Maya algum tipo de habilidade sobrenatural, A Canção da Fênix escolhe um caminho mais fantasioso ao permitir que a própria Maya viaje no tempo e interaja com essas mulheres.

No caso, Maya faz isso para frustrar o plano do Adversário, vilão poderoso que quer destruir a linhagem de Eco e, fazendo com que ela nem mesmo exista no presente, roubar a Força Fênix para si. É só ao acessar o verdadeiro potencial de seus novos poderes - com uma ajudinha providencial de Forge, integrante dos X-Men - que ela consegue derrotar o Adversário, fazer as pazes com o legado poderoso de sua linhagem familiar e começar a construir uma nova vida como Fênix.

Como isso pode acontecer no MCU?

Alaqua Cox em cena de Eco (Reprodução)
Alaqua Cox em cena de Eco (Reprodução)

Como de costume, planos concretos para o futuro do universo compartilhado da Marvel só existem mesmo na cabeça de Kevin Feige, então tudo o que podemos fazer é especular. A cena pós-créditos de As Marvels nos deu a primeira espiadela oficial à integração dos X-Men à franquia, com o retorno de Kelsey Grammer como Fera, a adição de Lashana Lynch como Binária, e uma alusão passageira à existência de Charles Xavier nessa nova realidade - embora não tenhamos ideia de quem vai interpretá-lo ainda.

Fora isso, não sabemos nada, nadinha mesmo, de concreto sobre os X-Men do MCU. O que significa que as portas estão escancaradas para uma adaptação - fiel ou não - do arco de Eco como a hospedeira da Força Fênix. 

Talvez Jean Grey nem exista nessa realidade dos cinemas, ou talvez ela exista e já tenha expulsado a Fênix de seu corpo há muito tempo. Talvez, com a abertura de tantos portais interdimensionais no MCU, a entidade cósmica “escape” por um deles e possua o corpo de Eco, o que pode muito bem trazer os mutantes correndo para a realidade principal da franquia, a fim de conter o estrago que a Fênix pode causar - exatamente como Forge faz em A Canção da Fênix.

De certo, mesmo, só temos uma coisa: Alaqua Cox está pronta para o que der e vier, e tem talento e carisma para carregar qualquer história que Feige e cia. jogarem em sua direção.

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