Bliss | Droga vendida pelo Pinguim tem histórico curioso nas HQs

ATENÇÃO: Spoilers de Pinguim a seguir!

“Bliss” é o título do terceiro episódio de Pinguim, lançado hoje (6) pela HBO e pela Max - mas é também o nome da droga sintética que o protagonista (Colin Farrell) e sua recém-consagrada parceira de crime, Sofia Falcone (Cristin Milioti), passam o capítulo todo tentando vender para os chefões da máfia chinesa de Gotham, como uma forma de iniciar o seu golpe de estado para cima da família Falcone. E, se você ficou imaginando que a tal droga poderia ter um passado interessante nas HQs da DC… bom, é claro que você está certo!

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Nos quadrinhos de Titãs: Vilões de Aluguel (2010), Bliss é o nome da droga que toma de assalto o submundo de Gotham, em uma investida liderada pelo traficante Elijah. A origem da substância é bem diferente daquela que vemos na série da HBO, no entanto: ao invés de vir das secreções de um cogumelo e ter sido administrada para os prisioneiros do Asilo Arkham, Bliss é refinada a partir dos hormônios de pré-adolescentes mantidos em cativeiro por Elijah - sim, é essa barbaridade mesmo que você leu.

Por sorte, os Titãs conseguem derrubar esse império do tráfico, mas você precisa se lembrar que, nessa fase, o nome do supergrupo era usado por um consórcio de mercenários liderado por Exterminador/Slade Wilson, e não foi com boas intenções que eles cumpriram essa missão. De fato, os Titãs foram contratados por um milionário para salvar o seu filho, que havia sido sequestrado por Elijah, e Slade ainda roubou uma quantidade considerável da droga para utilizá-la contra o Arsenal, herói que ele manteve sob o seu controle devido ao vício no Bliss.

E essa nem foi a única vez que a DC utilizou o nome Bliss para uma droga sintética, uma vez que os Titãs - agora com uma formação mais tradicionalmente heróica, liderada por Asa Noturna - voltaram a encontrá-la na Terra- Prime, em um arco de 2018. Desta vez, uma versão modificada de Bliss foi utilizada pelo Cérebro, um supervilão sem presença corpórea (ele é literalmente um cérebro sem corpo) que lidera a Irmandade do Mal, para viciar uma quantia considerável da população e, assim, expandir sua consciência utilizando a de todos os usuários.

Conforme o Cérebro foi alcançando um nível de inteligência e poder impensáveis - resolvendo equações milenares, mudando padrões meteorológicos, criando tecnologias absurdamente avançadas - os Titãs foram capazes de rastrear a origem das transformações radicais que estavam ocorrendo na Terra e, eventualmente, alistaram a ajuda do segundo em comando da Irmandade (Mallah) para derrotá-lo.

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Ambas as tramas quadrinísticas envolvendo a droga, enfim, estão bem distantes da história contada em Pinguim. De qualquer forma, é uma curiosidade interessante para os fãs de quadrinhos - e, junto com certo easter egg fazendo referência aos Gotham Knights - pode muito bem indicar que um jovem grupo de super-heróis está a caminho do universo Batman de Matt Reeves.