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The Outer Worlds 2 não é crítica ao capitalismo, diz Obsidian

Sim, parece que o jogo sobre corporações tentando tomar o controle da galáxia, não é sobre capitalismo

Omelete
2 min de leitura
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27.11.2025, às 20H49.
The Outer Worlds 2

Créditos da imagem: Reprodução

Em uma entrevista para o My Perfect Console Podcast, o diretor de The Outer Worlds 2Brandon Adler, comentou algo que pode deixar quem jogou o título, meio confuso: ele alegou que o título não é uma crítica ao capitalismo. 

Mesmo se passando em um mundo controlado por corporações, CEOs sem escrúpulos e pessoas sedentas por dinheiro - com uma das facções as pessoas podendo ascender graças ao poder monetário -, essa não seria a crítica do jogo. "Não estamos nos esforçando para dizer 'Vamos fazer uma crítica ao capitalismo como o conhecemos atualmente'", disse Adler. "Em geral, o que gostamos de fazer — especialmente em The Outer Worlds — é uma crítica às estruturas de poder... mais às pessoas no poder e como elas abusam das pessoas que não têm esse poder."

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Adler ainda cita a Ordem do Ascendent, que visa "aperfeiçoar a humanidade", como uma prova do seu ponto. "Eles chegam até a envenenar seu próprio povo, em certa medida, se isso tentar provar o ponto que estão tentando provar. E se isso é uma crítica a algo atual, eu digo, novamente, que não estamos realmente tentando abordar esse assunto... esses são problemas que existem desde sempre... não importa quando estejamos falando sobre isso, [as pessoas] dizem: 'Ah, vocês estão falando sobre isso que está acontecendo agora.' E é como se disséssemos: 'Bem, é só porque essa maldita coisa acontece o tempo todo.'"

Apesar de que isso possa soar como a Microsoft em cima do estúdio, Adler garante que esse não é o caso. "Para o bem da Microsoft, ou para colocá-los em uma posição favorável, devo dizer que eles nunca nos disseram nada. Nunca disseram 'vocês não podem dizer isso'", disse Adler. "Talvez se tivéssemos ido longe demais mais tarde, eles teriam dito algo", continuou. Mas parece que não havia muito risco disso acontecer: "Eu não gosto, necessariamente, que os videogames pareçam moralistas", disse Adler.

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