Ragnarok | Após ótimo retorno, game busca expansão no Brasil

O Ragnarök Online teve um retorno triunfal ao Brasil: depois de sobreviver por meio de empresas que adquiriam os direitos sobre o game, agora temos a presença oficial da Gravity, desenvolvedora do MMORPG, em nosso país. Durante a CCXP25, representantes da empresa conversaram com o Omelete sobre a recepção inicial, e os próximos passos a serem seguidos:

"Foi um lançamento muito bom. A gente tinha algumas expectativas que foram superadas, mas a gente já está há seis meses no ar e os desafios continuam se apresentando para a gente. Como todo mundo sabe, é um jogo que já está há mais de 20 anos sendo relevante no mercado e continuar mantendo essa relevância não é uma tarefa fácil", disse Rob Vitorino, Marketing Manager da Gravity.

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Kauê Santos, Produtor Líder de Jogo LATAM, destaca a recepção da comunidade latina durante esse processo: "São jogadores que conheciam Ragnarök, mas nunca puderam experienciar o jogo em espanhol ou nunca jogaram sem uma VPN. Quando a gente apresentou isso e colocou em prática o servidor, o feedback deles é absurdo. Existem críticas e elogios normais, mas é uma comunidade que estava ansiosa por esse servidor".

Ambos citam parcerias com marcas locais como um ponto focal para o futuro do jogo por aqui, mas em um olhar mais abrangente, também existe a projeção de expandir a presença do Rag para outros eventos, especialmente fora do eixo Rio-São Paulo:

"Queremos nos associar mais a eventos no Nordeste, Centro-Oeste, Sul. Já estamos conversando e procurando oportunidades", disse Vitorino. Santos complementa com a importância de produtos licenciados no mercado nacional:

"Ragnarök é uma marca muito identificável, tem personagens muito carismáticos, artes incríveis — a arte de Ragnarök é um capítulo à parte. O que a gente quer é materializar ainda mais essa presença no âmbito físico. A gente sabe que hoje competir por espaço no digital está muito complicado; cada pessoa sendo impactada por mil conteúdos por dia. Queremos trazer essa proximidade de forma física através de eventos presenciais, merchandising, licenciamento... tudo isso vai ajudar o Rag a estar mais presente na vida das pessoas", explicou.

Por fim, falamos sobre eventos como o Ragnarök Festa 2025, uma grande celebração focada em todos os títulos da franquia. Neste ano, a sede foi a Tailândia, mas ambos representantes enxergam um mundo em que o Brasil pode receber comemorações do mesmo porte: "Existe hoje o início do competitivo, o que já é razão suficiente para termos um evento para a comunidade assistir a uma final no ano que vem. Não é uma realidade distante", diz Vitorino.

"Poderiam falar que a Orquestra era impossível, e a gente fez a Orquestra de Ragnarök aqui pela primeira vez na história fora da Ásia. Isso já dá o precedente para falarmos: é possível", finalizou Santos.