Jogamos: Pokémon Legends Z-A pode ser a mudança que a franquia precisava

Pokémon Legends Z-A é o próximo jogo de uma das maiores franquias do mundo, mas sua divulgação não condiz com isso. Trailers tímidos, poucas informações e uma mudança drástica no combate mal explicada. Mas tudo isso mudou agora.

O Omelete foi convidado para o Pokémon World Championship 2025 em Anaheim, Califórnia, e jogar uma demo exclusiva do novo título da Pokémon Company. Essa demonstração foi divida em duas partes: a primeira era focada no modo ZA Royale — as batalhas contra treinadores durante a noite da cidade de Lumiose.

Era preciso enfrentar três treinadores e de cara já verificar como funcionaria o modo “livre” de combate, com a possibilidade de se reposicionar, e, sinceramente, não é uma grande revolução para o combate com treinadores. Não precisamos desviar dos golpes desferidos pelo oponente, e também não é necessário apertar botões sem parar pra ganhar mais fácil, já que todos os golpes têm tempo de recarga.

Nas batalhas, é preciso apertar o botão ZR do Switch para focar no seu adversário e depois pressionar a tecla correspondente ao ataque escolhido. É extremamente simples e fácil de entender.

Caso você troque de Pokémon durante a batalha, há uma pequena penalidade nas habilidades. Ou seja, você não pode abusar das substituições para burlar a recarga dos seus ataques.

Depois da primeira vitória, é necessário conversar com um NPC que vai te ensinar a atacar de forma “surpresa”: seu personagem agacha e se aproxima lentamente do adversário, e é incrível que seu Pokémon também fica numa posição mais lenta para te acompanhar nesse golpe furtivo, que te dá uma vantagem por ter feito o primeiro movimento.

Não existe muita diferença entre os três treinadores que enfrentamos além da quantidade de Pokémon e das tipagens. Ainda assim, nessas três batalhas foi possível ver que a liberdade de andar por aí não é tão crucial assim para esse tipo de confronto, diferente da nossa próxima parte da demonstração.

Partimos para conhecer a Rogue Mega Evolution, o fenômeno esquisito que está acontecendo em Lumiose e transformando Pokémon selvagens em Megaevoluções sem nenhuma explicação — até agora.

O trecho começa com Zygarde em forma de cachorro nos guiando por algumas ruas da cidade até que ele nos teletransporta para cima de um prédio onde há um Mega Absol. Neste momento, nós não temos nada para Mega Evoluir, mas o personagem AZ nós dá uma pulseira e nos deixa usar seu Lucario nesta batalha.

De início, é preciso falar da qualidade da trilha sonora que esse momento têm. É algo que Pokémon raramente erra, mas neste caso, eles se superaram com uma música de batalha tremenda.

E é nessa batida que você entende a necessidade do combate livre. Durante toda a batalha fui lembrado de Legends Arceus, onde lutamos contra Dialga ou Palkia de forma muito mais divertida e interativa.

O Mega Absol tenta focar seu personagem, não seu Pokémon. Você precisa correr, rolar e escapar dos ataques enquanto ainda controla as ações de Lucario. No meio disso, o inimigo ainda usa uma espécie de ataque em área que dá muito dano em Lucario caso ele esteja por perto.

Os seus golpes, aos poucos, carregam a barra de Mega Evolução para equilibrar a luta. Também é possível atordoar Absol, fazendo com que ele derrube algumas esferas Mega que podem tanto manter sua Mega Evolução por mais tempo, ou usar a mecânica novamente.

Apesar do pouco tempo de jogatina, essa demonstração foi um ótimo esclarecimento sobre o combate de Pokémon Legends Z-A, que estava sendo completamente ignorado nas divulgações, apesar da grande mudança. Agora, precisamos aguardar para ver o que mais nos espera em Lumiose no dia 16 de outubro para Nintendo Switch e Switch 2.