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Jogamos: Mario Kart World chega tarde ao mundo aberto, mas a espera valeu a pena

Título de lançamento do Nintendo Switch 2 promete pistas enormes, corridas maiores ainda e cenário com surpresas

Omelete
5 min de leitura
03.04.2025, às 20H14.
Atualizada em 03.04.2025, ÀS 20H26

Mario Kart World é a grande aposta da Nintendo para o primeiro mês do Switch 2 nas lojas. De um ponto de vista histórico, é uma escolha sem precedentes, já que este será o primeiro console da empresa a largar com a série de games de corrida que nasceu como derivada, mas ganhou vida própria. Do lado comercial, a decisão é óbvia: o antecessor: os games da série foram os mais vendidos das últimas três plataformas da Nintendo, e no primeiro Switch a série alcançou o auge comercial com mais de 60 milhões de cópias vendidas.

A julgar pela experiência de gameplay, Mario Kart World tem credenciais de sobra para carregar esse legado, já que traz uma experiência mais robusta, com um mundo aberto que promete esconder surpresas pouco óbvias entre uma corrida e outra.

O Omelete teve a oportunidade de testar o jogo em dois dias diferentes, a convite da Nintendo, como parte de uma experiência maior com o Nintendo Switch 2. Jogamos o game tanto no modo portátil quanto com o aparelho conectado à uma TV, em duas salas diferentes, cada uma focada em um modo de jogo diferente.

Na primeira sala, jogamos o modo Grand Prix, mais tradicional, com corridas simples de até dez pessoas. É a estrutura de jogo convencional de Mario Kart desde o início de sua era 3D, mas aqui já era possível encontrar algumas especificidades que a nova versão vai abordar, e todas têm muito a ver com o cenário.

Mario Kart World pega emprestado uma fórmula conhecida de outras franquias de corrida como Forza Horizon, Burnout e The Crew, no qual as pistas estão inseridas em um mundo aberto amplo e no qual é possível correr livremente entre uma prova e outra. Sendo assim, os circuitos em si já contam com pistas mais amplas, abandonando o traçado curvilíneo e por vezes até vertiginoso das montanhas-russas de Mario Kart 8.

Mario Kart World também dá a possibilidade de mostrar as capacidades técnicas do Switch 2, em que o mundo aberto amplo e sem transições de tela é retratado com uma qualidade visual impressionante. Não diminua o jogo pelo estilo cartunesco dos personagens nem os gráficos: o que esse jogo faz em seu mundo é para se prestar atenção, especialmente ao jogar no modo portátil, onde é possível ver as tecnologias de HDR (para aprimoramento de luz e sombra) e a fluidez de animação que a tela de 120Hz pode proporcionar.

A segunda parte do teste foi focada no modo Knockout Tour, que já utiliza melhor as características únicas desse novo Mario Kart. O modo para 24 jogadores coloca diversas pistas “coladas” em um caminho que vai do ponto A ao ponto B, passando por boa parte do mapa.

O modo deve deixar o aspecto caótico das partidas de Mario Kart ainda mais intenso, já que a corrida tem vários pontos de checagem que vão eliminando os quatro últimos colocados. Ou seja, qualquer bobeira ou azar que te deixe atordoado por vários segundos e te leve das primeiras posições para o final do grid pode ser decisivo para te deixar no final do grid.
Mas o mais relevante dos meus minutos com o game acabou acontecendo durante essas sessões. A dinâmica do espaço que a Nintendo organizou para jogar este modo exigia que 24 pessoas se juntassem na sala, para então escolher personagens e, por fim, votar no circuito que será jogado por todos. Nesse intervalo, tive a oportunidade de andar livremente pelo mundo de Mario Kart World - e foi aí que meu interesse no jogo aumentou significativamente.

Mesmo em poucos minutos com o jogo, consegui encontrar itens perdidos pelo mapa, como estrelas vagando em um riacho, e vi uma rampa suspeita num lago que parecia levar a lugar nenhum… certamente indicando que, em uma posição correta, ela abre o caminho para alguma passagem escondida.

Essa disposição para a exploração certamente vai deixar o jogo ainda mais interessante, pegando emprestado elementos que já deram muito certo em outros jogos de corrida similares, como Diddy Kong Racing ou Crash Team Racing. Mas é também um jeito de a Nintendo oferecer, de alguma forma, um jogo do Mario com um mapa 3D explorável, já que o encanador não deve ganhar jogo principal próprio no Switch 2 em 2025.

Mario Kart World parece trazer sua interpretação para sistemas de jogos de corrida que já existem há muito tempo na concorrência, mas se tem algo que a Nintendo já mostrou em sua história, é que quando ela leva seus jogos para o mundo aberto, vem algo especial por aí.

Nintendo Switch 2 será lançado em 5 de junho no mundo todo, e a empresa planeja que o console chegue na mesma data ao Brasil, mas ainda não há confirmação. O console custará US$ 450. Entre as diversas novidades temos um novo Joy-Con, que agora se conecta de forma magnética no console, além de a presença de um botão C, capaz de acessar o GameChat, função que promove chat em tempo real, com voz e vídeo - câmera vendida separadamente. O novo console tem tela maior e armazenamento de 256GB, também mais rápido, duas portas USB-C, função mouse para os controles, entre outros incrementos.

O Switch 2 terá melhor qualidade visual, com efeito HDR para jogos e gráficos de resolução máxima de 4K. Diversos games foram confirmados, entre novos e retornantes: Mario Kart World, The Duskbloods, Hades 2, Donkey Kong Bananza, Drag and Drive, Kirby Air Riders, The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom, Cyberpunk 2077, Final Fantasy Remake Intergrade, Pokémon Legends Z-A, Metroid Prime 4: Beyond Borderlands 4 e mais.

Games do Switch 1 receberão melhorias visuais em versões de "upgrade", que serão vendidas separadamente em versões físicas e digitais.

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