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Double Dragon: Revive | Diretores explicam influência de Guilty Gear

Conversamos com Hideyuki Ambe e Hiroshi Nagaki durante a BGS

Omelete
4 min de leitura
27.10.2025, às 18H47.
Double Dragon

Créditos da imagem: Divulgação/Arc System Works

Com a responsabilidade de ressuscitar uma lenda, a Arc System Works chega com Double Dragon: Revive. Em um papo na Brasil Game Show, conversamos com Hideyuki Ambe (Diretor Executivo) e Hiroshi Nagaki (Diretor de Desenvolvimento) sobre a complexa mistura entre nostalgia e modernidade, o conhecimento de Guilty Gear aplicado ao gênero e a visão estratégica que mira além das telas de jogos.

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Confira como foi a nossa conversa:

Omelete: O Double Dragon: Revive marca o retorno triunfal de uma franquia histórica. Qual foi o fator decisivo para definir o tom e a estética visual do jogo, navegando entre a fidelidade nostálgica e a necessidade de um toque moderno?

Nagaki: A necessidade de equilibrar o novo e o velho era urgente. Nós dedicamos tempo considerável debatendo como fazer um frescor estético e funcional sem trair a essência do original. O foco foi dissecar o que era absolutamente vital para ser um beat 'em up de excelência.

Omelete: A Arc System é reconhecida pelos motores de luta de alto nível. Houve uma troca de tecnologia ou ferramentas entre as outras franquias e o Double Dragon Revive? A Arc System Works é sinônimo de excelência técnica em jogos de luta. Essa expertise, oriunda de franquias como Guilty Gear, foi transferida ou adaptada para o motor de Double Dragon Revive?

Nagaki: De fato. Minha transição para diretor de Double Dragon Revive veio logo após eu atuar no design de batalhas e balanceamento de Guilty Gear. Usei ativamente esse know-how para garantir que os movimentos e o feeling de combate em Double Dragon Revive fossem excepcionais. Esse foi meu principal vetor de contribuição. O DNA de Guilty Gear é um selo de garantia. A expectativa é que a fluidez e a profundidade dos combos de jogos de luta consagrados se traduzam em um beat 'em up com um gameplay muito mais refinado do que o esperado.

Omelete: Olhando para o cenário local, a comunidade brasileira de beat 'em up é fervorosa e apegada aos títulos clássicos. Qual a percepção de vocês sobre a importância deste público para o jogo?

Nagaki: É um fato que os brasileiros são apaixonados pelo gênero beat 'em up. É exatamente por isso que Double Dragon Gaiden já chega com suporte completo em Português do Brasil. Enxergamos essa base como crucial para o sucesso e esperamos que o público abrace a nova proposta. A Arc não está apenas vendendo um produto; está investindo na comunidade brasileira desde a tradução.

Omelete: O título Revive carrega um peso simbólico de recomeço. O que essa palavra representou no escopo e nas metas internas da equipe de desenvolvimento?

Nagaki: Double Dragon Revive é, fundamentalmente, um ponto de partida. Não se trata de um ponto final. A intenção clara é que, a partir deste lançamento, possamos iniciar um ciclo contínuo de desenvolvimento e expansão da franquia. O termo "Revive" sinaliza que a Arc planeja estabelecer uma nova fundação para a longevidade da série.

Omelete: Se há um "recomeço", isso implica em ir além da mídia de jogos. Existe um plano ou interesse em expandir Double Dragon para animações, mangás ou até mesmo um projeto live-action?

Nagaki: Sim, há uma forte vontade para isso, independente de um roteiro ou narrativa específica já existir. Fomos estratégicos: o próprio logo foi concebido pensando na flexibilidade para futuras adaptações. Melhoramos a propriedade intelectual para facilitar essa migração entre as mídias. O planejamento está em nível corporativo. A Arc Works está montando o que poderíamos chamar de um ecossistema de mídia, preparando o terreno para que, se o jogo for um sucesso, a expansão para outras plataformas seja imediata.

Omelete: Para encerrar, Hideyuki Ambe, como a Arc System Works avalia a importância do Brasil dentro de seu portfólio global, dado o fanatismo local por seus títulos de combate?

Ambe: Já estávamos cientes da base fervorosa de fãs brasileiros, especialmente no cenário de eSports. Isso se alinha perfeitamente com a natureza dos nossos jogos de combate. Observar a quantidade de cosplays e a paixão demonstrada neste evento reforça nossa visão: o Brasil é um receptáculo cultural extremamente valioso para o nosso conteúdo. O mercado brasileiro é validado como um centro de consumo engajado. O fervor visto nos eventos é a prova cabal de que a dedicação ao gênero de combate compensa o investimento no território nacional.

E aí, pronto para encarar os inimigos? A nossa análise completa de Double Dragon Revive já está no ar. Clique e descubra se o renascimento valeu a pena!

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