Após as demissões no Xbox que causaram o congelamento de diversas produções, uma nota oficial confirmou que Phil Spencer, CEO da empresa, não deixará o cargo.
Em nota ao The Verge, a chefe de comunicações da Xbox, Kari Perez, afirmou: "Phil [Spencer] não vai se aposentar tão cedo". Os boatos começaram após as demissões em massa que interromperam diversos projetos da gigante dos games. Spencer, vale lembrar, está no comando do Xbox desde 2014. O próprio executivo abordou o assunto nesta quarta, 2 de julho. Confira abaixo.
"Reconheço que essas mudanças ocorrem em um momento em que temos mais jogadores, jogos e horas de jogo do que nunca", escreveu Spencer em um comunicado confirmando as demissões desta semana. "Nossa plataforma, hardware e jogos nunca pareceram tão fortes. O sucesso que estamos vendo atualmente se baseia em decisões difíceis que tomamos anteriormente. Precisamos fazer escolhas agora para manter o sucesso nos próximos anos, e uma parte fundamental dessa estratégia é a disciplina de priorizar as oportunidades mais fortes. Protegeremos o que está prosperando e concentraremos esforços nas áreas com maior potencial, ao mesmo tempo em que atendemos às expectativas que a empresa tem para o nosso negócio. Essa abordagem focada significa que podemos oferecer jogos e experiências excepcionais para jogadores por gerações futuras", concluiu.
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Nesta quinta-feira (3), o novo jogo da Romero Games, estúdio do mesmo criador de Doom, teve seu orçamento cortado e diversos profissionais demitidos. "Hoje descobri que todo o nosso estúdio está sendo demitido por causa das demissões na Microsoft", escreveu um membro da equipe. "Fiquei arrasado ao saber esta manhã que a Romero Games está fechando devido aos cortes da editora, o que significa que, pela segunda vez neste ano, estou procurando um novo emprego", comentou outro.
O projeto da Romero Games não foi o único afetado pelas demissões. Esta smeana, o game Everwild, da Rare, foi cancelado após os cortes e demissões. Como consequência do processo, o Matt Firor, o presidente da Zenimax, também saiu da empresa, e o estúdio de Forza Motorsport cortou metade de seus funcionários.
A notícia vem junto de demissões na Raven, estúdio que costuma atuar como auxiliar em projetos de Call of Duty. De acordo com Phil Spencer, chefe da divisão de Xbox na empresa, os cortes visam "encerrar ou diminuir o trabalho em algumas áreas do negócio e seguir o exemplo da Microsoft ao remover camadas de gerenciamento, aumentando agilidade e eficiência", conforme publicado pelo Windows Central.
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