Zoë Kravitz defende arte de Polanski: "Bons filmes podem vir de más pessoas"

Zoë Kravitz não parece muito preocupada com as opiniões alheias pelo fato de gostar do cinema de Roman Polanski. A atriz defendeu que filmes feitos por pessoas "canceladas" devem ser vistos, e argumentou que "más pessoas também fazem bons filmes".

Começando agora sua jornada como diretora com Pisque Duas Vezes, Kravitz foi perguntada em entrevista quais seriam suas principais inspirações. A artista, então, mencionou nomes como Quentin Tarantino, Martin SCorsese, Paul Thomas Anderson, Penny Marshall, David Fincher, os irmãos Joel e Ethan Coen e, por último, Roman Polanski.

"Está tudo bem se alguém ruim esteve envolvido em algo bom", disse Kravitz à Esquire, após mencionar Polanski. "O que deveríamos fazer? Nos livrar dos Estados Unidos?", completou. Proibido de entrar nos Estados Unidos, Roman Polanski é condenado por abuso sexual.

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Inicialmente intitulado Pussy Island, Pisque Duas Vezes gira em torno de uma jovem garçonete de Los Angeles chamada Frida, que se interessa pelo magnata da tecnologia Slater King (Channing Tatum). A protagonista então é chamada para uma reunião íntima em sua ilha particular, onde se depara com algo assustador.

Além da direção, Zoë Kravitz também escreveu o roteiro com ET Feigenbaum, e produzirá o longa ao lado de Bruce Cohen e Tiffany Persons.

Pisque Duas Vezes chega aos cinemas em 23 de agosto.