Christopher Nolan admitiu que alguns dos diálogos em seus filmes, incluindo Oppenheimer, são difíceis de ouvir. Em meio a discussões constantes sobre a mixagem de som dos seus longas, o diretor revelou ao Insider que se recusa a regravar falas após as filmagens.
A prática é conhecida na indústria como ADR (Substituição de Diálogo Automática, na sigla em inglês), e consiste em chamar os atores de um filme de volta ao estúdio para repetir alguns dos diálogos do roteiro, que não foram captados adequadamente pelos microfones presentes na gravação original.
"Eu gosto de usar a performance que foi dada no momento, ao invés de pedir para um ator repetir o diálogo mais tarde. É uma escolha artística com a qual algumas pessoas discordam, e está tudo bem", comentou.
A dificuldade causada por essa prática de Nolan é ainda maior porque as câmeras do IMAX, formato caro ao diretor, são famosamente barulhentas. O cineasta disse, no entanto, que esse impasse tecnológico tem sido resolvido com o passar dos anos.
"Nós já tivemos algumas melhoras mecânicas nesse sentido. O IMAX está construindo novas câmeras agora, que serão ainda mais silenciosas, mas o que realmente vai ajudar é o desenvolvimento de software para filtrar o ruído e chegar ao coração do diálogo. Nos últimos 15 anos, essas tecnologias já evoluíram muito", disse Nolan.
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Estrelado por nomes como Cillian Murphy, Emily Blunt, Matt Damon e Florence Pugh, Oppenheimer acompanha a trajetória do cientista que liderou o desenvolvimento da primeira bomba atômica, nos EUA, durante a Segunda Guerra Mundial.
O longa, que já arrecadou quase US$ 420 milhões nos cinemas mundiais, segue em cartaz nas salas brasileiras. Confira a seguir o nosso veredito do filme:
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