O longa brasileiro Love Kills, dirigido por Luiza Shelling Tubaldini, participou do line-up do Fantastic Pavilion/Blood Window durante o Festival de Cannes, no dia 15 de maio.
O evento, voltado ao cinema de horror, suspense e fantasia da América Latina e Espanha, incluiu sete obras de novos talentos contemporâneos do gênero fantástico. Junto com o Brasil, também foram produções da Argentina, Colômbia, Equador, Espanha, Paraguai e Peru.
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Love Kills é ambientado no centro de São Paulo, na cracolândia. A proposta é ser um “thriller romantasy”, ou “romantasia”, mistura de elementos de histórias fantásticas com tramas de amores e paixões. O longa trata do encontro entre Helena, uma jovem vampira negra, e Marcos, um humano que não sabe o que acontece nas profundezas de onde circula. A relação entre os dois personagens faz Helena mergulhar numa jornada de redescoberta de própria humanidade, enquanto luta com os instintos sanguinolentos.
O filme adapta a graphic novel de Danilo Beyruth, lançada em 2019, e explora o universo dos vampiros como uma metáfora para traumas, exclusão social e construção de identidade. Com elementos de suspense e fantasia, o filme trata de relações abusivas a partir do ponto de vista de mulheres marginalizadas. Segundo Shelling Tubaldini, "vampiros são uma metáfora muito atual".
Na trama do filme, o centro de São Paulo, devastado pelo crack, uma jovem vampira, Helena, assombra um café sujo, cativando um garçom ingênuo. À medida que ele descobre os segredos dela e o submundo da cidade, ele é atraído para um mundo perigoso de intrigas imortais, desafiando sua mortalidade.
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