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TELA QUENTE - 10 melhores filmes sobre sexo dirigidos por mulheres

Omelete seleciona produções que trouxeram a visão feminina para a sexualidade cinematográfica

Omelete
6 min de leitura
05.09.2025, às 06H30.
Emmanuelle (Reprodução)

Créditos da imagem: Emmanuelle (Reprodução)

No nosso ESPECIAL TELA QUENTE, que discute a história e os debates em torno da representação do sexo no cinema, reservamos uma matéria para falar das cineastas mulheres que moldaram a nossa visão da sexualidade na tela grande.

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Mas, afinal, quais são os clássicos e preciosidades escondidas que você precisa assistir, quando se trata de bom erotismo feminino? A seguir, selecionamos 10 dos nossos favoritos!

PS: No espírito de não repetir indicações, não incluímos filmes como Babygirl (de Halina Reijn, na nossa lista do Prime Video), O Amante de Lady Chatterley (de Laure de Clermont-Tonnerre, na nossa lista da Netflix) e Ligadas Pelo Desejo (das irmãs Wachowski, na nossa lista de filmes LGBTQIAPN+) por aqui.

O Porteiro da Noite (1974)

O Porteiro da Noite (Reprodução)
O Porteiro da Noite (Reprodução)

Onde assistir: Disponível para streaming no Belas à la Carte e Plex.

Um dos filmes mais controversos e desafiados da história, O Porteiro da Noite trouxe fama à grande cineasta italiana Liliana Cavani ao mostrar a história de um ex-guarda de campo de concentração nazista que reacende o seu relacionamento sadomasoquista com uma de suas ex-prisioneiras. Lidando com o sexo como maneira de expurgar culpas e repressões inadmissíveis de outras formas, Porteiro ainda é um filme difícil de se assistir, mais de 50 anos depois de seu lançamento - mas o poder das reações que ele provoca é também um testamento da expressividade de Cavani por trás das câmeras.

Jeanne Dielman (1975)

Jeanne Dielman (Reprodução)
Jeanne Dielman (Reprodução)

Onde assistir: Disponível para streaming no Filmicca.

Uma das artistas mais importantes da história da sétima arte (independente de gênero, nacionalidade ou época), Chantal Akerman fez de sua magnum opus o retrato exaustivo e metódico de uma dona de casa cheia de rotinas - entre elas, a prostituição. As tardes de Jeanne (Delphine Seyrig) são passadas com um homem diferente por dia, mas conforme a metragem épica do filme de Akerman (mais de 3h20 de duração) vai dilatando a nossa percepção desse dia a dia, a função desse sexo e suas pequenas distorções vão se tornando mais claras. É uma obra indispensável.

Relação Indecente (1992)

Relação Indecente (Reprodução)
Relação Indecente (Reprodução)

Onde assistir: Disponível somente em mídia física.

No auge da popularidade dos thrillers eróticos, a New Line bancou um dos únicos exemplares do gênero dirigidos por uma mulher: Relação Indecente, no qual a cineasta Katt Shea (vinda da linha de produção do cinema B estadunidense, comandada por Roger Corman) incutiu toda a sua sensibilidade pulp. O resultado é um clássico cult que transforma cada uma de suas provocações em problemáticas em entretenimento. Drew Barrymore, então com 17 anos, vive a colega de escola de uma jovem rica (Sara Gilbert), que se infiltra em sua família e começa um caso com o seu pai. Em outras palavras: Saltburn, só que para as meninas.

Kama Sutra (1996)

Kama Sutra (Reprodução)
Kama Sutra (Reprodução)

Onde assistir: Disponível somente em mídia física.

Vinda do sucesso dos seus Salaam Bombay! (1988) e Mississippi Masala (1991), que apresentaram a magia de Bollywood para o mundo, Mira Nair se aproveitou da carta branca para fazer o luxuoso Kama Sutra. Contando a história de uma princesa (Sarita Choudhury) e sua amizade contenciosa com a criada (Indira Varma) do palácio, o longa vai se desenvolvendo para um conto de rivalidade sexual e amor obsessivo - com subtons bissexuais, é claro. Os valores de produções impecáveis, e o climinha de novela de época, dão o tom de prazer culpado dessa produção suntuosa e provocativa.

Fogo Sagrado! (1996)

Fogo Sagrado! (Reprodução)
Fogo Sagrado! (Reprodução)

Onde assistir: Disponível somente em mídia física.

Todos os filmes de Jane Campion falam de alguma forma sobre sexo e desejo, mas o subestimado Fogo Sagrado! é a sua abordagem mais rebelde e mais frontal do assunto. Kate Winslet surge explosiva no papel de uma mulher que é “resgatada” pela família de um culto na Índia, e mandada para “reprogramação” nas mãos de um especialista (Harvey Keitel) com quem engata uma relação sexual contenciosa. Investigando relações de poder, desequilíbrios de gênero e relações de espiritualidade de um jeito inegavelmente noventista,  o filme segue fascinante até hoje como artefato de um tempo, e retrato de impulso sexual.

Melhor que Chocolate (1999)

Melhor que Chocolate (Reprodução)
Melhor que Chocolate (Reprodução)

Onde assistir: Disponível somente em mídia física.

Um dos filmes LGBTQIAPN+ mais intensos e sensuais dos anos 1990, a comédia romântica canadense Melhor que Chocolate nos apresenta a Maggie (Karyn Dwyer), uma jovem lésbica que está engatando um romance picante com Kim (Christina Cox) quando tudo começa a dar errado. Acompanhando a personagem por dilemas clássicos da narrativa queer da época (saída do armário, confronto com a diversidade, entender como o sexo gay “funciona”, etc), o longa empresta uma leveza bem-vinda ao seu retrato da sexualidade - cortesia da diretora Anne Wheeler.

Lady Chatterley (2006)

Lady Chatterley (Reprodução)
Lady Chatterley (Reprodução)

Onde assistir: Disponível para streaming no Reserva Imovision.

Primeira versão dirigida por uma mulher do clássico literário de D.H. Lawrence, este Lady Chatterley de 2006 é uma sensível e sensual adaptação da história. Marina Hands vive Chatterley, jovem nobre que é casada com um homem paralisado e deprimido, mas encontra consolo nos braços do leão-de-chácara do marido. Nas mãos da cineasta francesa Pascale Ferran, a trama ganha um endosso psicológico que explode em pura energia sexual nos momentos em que os amantes se encontram.

Garota Infernal (2009)

Garota Infernal (Reprodução)
Garota Infernal (Reprodução)

Onde assistir: Disponível para streaming no Disney+.

Garota Infernal sofreu com desdém na época de seu lançamento, mas acabou sendo um daqueles títulos que “envelheceu” bem aos olhos do público com o passar do tempo. A história cheia de subtextos dirigida por Karyn Kusama e escrita pela vencedora do Oscar Diablo Cody usa o sobrenatural para falar sobre feminismo, abuso e liberdade sexual. Megan Fox incorpora uma dominatrix letal e sedutora que, apesar de nunca chegar às vias de fato, subjuga os homens de maneira voraz. Um filme que fala sobre sexo sem realmente consumar o ato, e nunca deixa de ser sexy por isso. - André Zuliani

Branca Como a Neve (2019)

Branca Como a Neve (Reprodução)
Branca Como a Neve (Reprodução)

Onde assistir: Disponível para streaming no Reserva Imovision, Looke e Filmelier+.

O cinema francês tem fama de abordar a sexualidade com franqueza, e também longa tradição de artistas mulheres da sétima arte. De Agnés Varda a Catherine Breillat, poderíamos ter escolhido muitos filmes para integrar essa lista, mas o coração fala mais alto quando se trata de Branca Como a Neve, a inusitada reimaginação do conto de fadas Branca de Neve os Sete Anões pelas mãos da talentosa Anne Fontaine. Estrelado com charme de sobra por Lou de Lâage e Isabelle Huppert, o filme acompanha as aventuras sexuais de uma órfã que foge do jugo de sua madrasta invejosa. É um exercício divertido e envolvente, que não economiza na sensualidade.

Emmanuelle (2024)

Emmanuelle (Reprodução)
Emmanuelle (Reprodução)

Onde assistir: Disponível para aluguel e compra no Prime Video e Apple TV.

Audrey Diwan reimagina um clássico da pornografia softcore para refletir sobre desejo reprimido e prazer recusado, transformando Emmanuelle em um sonho febril. Filmado de maneira lânguida e ambientado em uma Hong Kong tão minúscula em suas vielas lotadas de lojinhas com fachadas de neon quanto gigantesca em seus desafios naturais e escopo de metrópoloe, Diwan cria um filme sobre a sexualidade que assusta e seduz ao mesmo tempo, naquele lusco-fusco de sentimentos que define muito do nosso tesão. Unicamente contemporâneo, é um filme que mais instiga do que satisfaz - mas isso faz parte do sexo também, não?

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