O audiovisual vive um momento ímpar em sua história. Após Ainda Estou Aqui receber o primeiro Oscar de Melhor Filme Internacional da história do Brasil, títulos como O Último Azul e O Agente Secreto ganharam prêmios importantes em alguns dos principais festivais de cinema no mundo (em Berlim e Cannes, respectivamente), colocando nossas produções entre as mais visadas da comunidade cinéfila. E não vai parar por aí: em 2026, A Arte do Roubo, longa dirigido por Marcos Jorge (Estômago), promete chamar a atenção do público brasileiro.
A trama de A Arte do Roubo reúne alguns dos elementos favoritos dos fãs do gênero de ação: suspense, traição, vingança e assalto. Tudo isso recheado com um elenco estelar e bastante conhecido do público, encabeçado por nomes como Débora Nascimento e Carla Diaz, que vivem as protagonistas, e Reynaldo Gianecchini, que dará vida ao vilão. E embora produções nacionais não sejam tão reconhecidas por cenas de ação, o longa de Marcos Jorge chega para mudar essa percepção.
“[A Arte do Roubo] é uma superprodução, um filmão”, descreveu Débora Nascimento em entrevista exclusiva ao Omelete. “É um mega filme. Dá para perceber pela quantidade de cenas de ação que temos e pela dinâmica também.”
O tempo de produção do longa corrobora com a observação de Débora. Foram mais de dois meses de filmagens, além do período de pré e pós-produção, para A Arte do Roubo evocar o espírito de alguns dos melhores filmes de assalto do cinema norte-americano, ou heist movies. "É um filme de ação brasileiro que a gente nunca viu antes. Então, acho que realmente entra nessa categoria de filmão, sabe? De superprodução”, completou a atriz.
Segundo Débora, as cenas de ação são apenas as primeiras camadas de um projeto que visa exaltar a cultura brasileira. Na trama, o grande assalto arquitetado pela gangue protagonista tem como objetivo “libertar” a arte brasileira, retirando algumas das principais obras de arte do país de museus para deixá-las disponíveis para o povo brasileiro.
"E o mais interessante é que são todas artes brasileiras. Acho que o filme teve uma curadoria incrível, uma curadoria artística maravilhosa de selecionar artistas consagrados brasileiros, como Vik Muniz, Arjan Martins, Adriana Varejão. Quando eu começamos a filmar, eu entrei no museu, numa das locações que estavam os quadros dessa galera incrível, e assim, só de estar filmando naquele lugar já me impactava como ser humano. Então, acho que trazer isso para as salas de cinema e para o público brasileiro, vai ser incrível."
A comparação com as produções estrangeiras não é à toa. Débora, que tem no currículo uma participação em O Incrível Hulk, do Marvel Studios, explicou ao Omelete que a produção de A Arte do Roubo não ficou devendo a ninguém.
“É bem filme de roubo que a gente já viu lá fora, já viu em produções internacionais que tem todo aquele esquema, aquela técnica, tecnologia e pensamento estratégico”, pontuou a atriz de 40 anos. “E a gente não viu aqui ainda com essa qualidade de imagem, com uma fotografia incrível. É uma arte do roubo mesmo.”
Confira a sinopse:
A Arte do Roubo acompanha a história de Alice (Débora Nascimento) e Lia (Carla Diaz), duas artistas de circo idealistas, que são envolvidas por Wagner (Reynaldo Gianecchini), um ‘marchand’ inescrupuloso, num plano para roubar colecionadores de arte. Traídas, Lia acaba presa e Alice precisa fugir do país. Cinco anos depois, elas voltam para se vingar, roubando o museu administrado pelo traidor do passado, com uma estratégia que fará desse roubo uma verdadeira obra de arte.
Além do trio protagonista, o elenco ainda conta com Bukassa Kabengele, Otávio Linhares, Anderson Lau e Fábio Silvestre, além da participação especial do criador de conteúdo Felca.
A Arte do Roubo ainda não teve data de estreia definida, mas o lançamento está confirmado para 2026 nos cinemas.
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