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Os 15 melhores álbuns de 2025 - Ouça aqui!

Música latina, japonesa e coreana estão entre os sons mais curtidos do ano

1 min de leitura
AC
22.12.2025, às 13H52.
Atualizada em 22.12.2025, ÀS 14H02

A Terra girou mais rápido em 2025 com tantos bons álbuns lançados ao longo do ano. De janeiro a dezembro, vimos todos os estilos saltarem e, às vezes, se combinarem, e o resultado foram músicas incríveis e que entrarão para a história. Desde o reggaeton de Bad Bunny até o K-pop das Huntr/x passando pelo poderoso Mayhem de Lady Gaga, selecionamos alguns dos melhores álbuns do ano para você!

O ranking abaixo contém os 15 melhores álbuns de 2025, decididos pela redação do Omelete. Confira a lista, os clipes das principais faixas e os álbuns completos abaixo:

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Essa lista faz parte do Omelhor, premiação do Omelete que reconhece os grandes acontecimentos da cultura pop no ano.

15. Tron: Ares (Original Motion Picture Soundtrack) - Nine Inch Nails

Tron: O Legado é mais lembrado pela trilha do Daft Punk do que pelas boas cenas de ação criadas por Joseph Kosinski e o (excelente) visual neon da Grade. O caminho de Tron: Ares deve ser o mesmo. Longe de ser o sucesso que a Disney esperaria (será?), o filme estrelado por Jared Leto tem ótimos efeitos especiais, uma direção de arte bacana, mas o que chama a atenção mesmo é o rock industrial e eletrônico do Nine Inch Nails, que assina a trilha sonora. Alinhado com a visão do protagonista, uma IA de guerra, o grupo mistura elementos da trilha de O Legado com as do Tron original e inunda os ouvidos com batidas pesadas e distorções. O single “As Alive as You Need Me To Be” traz a letra “me dê algo para acreditar”, que remete direto ao propósito de Ares. “I Know You Can Feel It” tem uma batida estranhamente suingada, enquanto “100% Expendable” retorna para uma pegada de sintetizadores mais clássicos. Em um dos melhores momentos do álbum, com “Daemonize”, o NIN nos joga direto nos anos 80, com uma vaga lembrança de “Blue Monday”, do New Order.

A segunda parte do disco abraça o mecânico e um lado menos esperançoso, com mais distorções e um aspecto sujo em faixas como “A Question of Trust” e “New Directive”. “Ghost in the Machine” tem um quê de Blade Runner, enquanto “No Going Back” brinca com sons simples, como dos games de 8 bits. Uma trilha sonora para ser descoberta e cultuada tanto quanto a do filme anterior, mesmo que a película esteja mais fadada ao esquecimento. - Alexandre Almeida

Ouça o álbum completo.

14. Period - Kesha

Period (ou apenas .), o primeiro álbum de Kesha após o fim de seu contrato com a Kemosabe Records (gravadora de Dr. Luke, o produtor que ela acusou de estupro em 2014), começa com uma faixa de quase 6 minutos e meio, intitulada “Freedom”. Introduzida por uivos etéreos e sintetizadores sonhadores, ela deságua em uma linha de baixo suingada, e depois em um refrão com tons jubilantes de gospel e neo-soul – é liberdade não só de um ambiente de trabalho opressivo, portanto, mas também das expectativas que se colocaram sobre ela desde que foi catapultada à fama. O que se segue a “Freedom” é um álbum que se aproveita inteiramente dessa liberdade, brincando com uma ideia contemporânea de hip hop pelas lentes do hyperpop (“Boy Crazy”), do country (“Yippee-Ki-Yay”) e do progressivo (“Delusional”). No fundo, o mais bacana do Period é ver uma popstar que marcou uma época tão específica provando a força de sua sensibilidade infiltrada mais de uma década depois – boa música não morre, no fim das contas. - Caio Coletti

Ouça o álbum completo.

13. Private Music - Deftones

A verdade precisa ser dita: eu nunca fui o maior fã de Deftones, de conhecer tudo da banda e tal, mas Private Music se tornou facilmente o disco que mais curti da banda. Aliás, músicas como “my mind is a mountain” e “milk of the madonna” viraram as minhas favoritas da banda e me fizeram ouvir novamente canções antigas que antes eu só pulava. O disco recebeu aclamação quase total da crítica, e os fãs do Deftones caíram de amor - o que se torna ainda mais fácil com a capa maravilhosa do álbum. Private Music mescla bem o peso da guitarra de Stephen Carpenter e a criação de atmosfera com melodias etéreas, que abrem portas para novos amantes do trabalho de Chino Moreno e companhia. Como destacou Victor Dejulis em sua crítica, Private Music “é uma união de elementos muito distantes entre si, o metal e o shoegaze, mas que resulta num quadro elegante, refinado e visceral ao mesmo tempo”. Da belíssima balada “i think about you all the time”, passando pela porrada de “cut hands” e a longa “souvenir”, é um disco imprescindível para quem gosta não apenas do Deftones, mas de música bem produzida do início ao fim. - Alexandre Almeida

Ouça o álbum completo.

12. Mesmas Cores, Mesmos Valores VL2 - Emicida

O ano de 2025 não foi nada fácil para Emicida. O rapper brasileiro passou por muitas provações em sua vida pessoal, com problemas familiares e profissionais sendo exposto publicamente a todo momento. E quando a vida parecia não poder ficar mais difícil, o cantor perdeu a mãe, Dona Jacira. Após um ano tão difícil, Emicida decidiu expelir seus sentimentos negativos, e Em Mesmas Cores, Mesmos Valores VL2, ele canta sobre o luto e as adversidades. Nesse álbum, o rapper se permite ser sensível como nunca e ao expor essa fragilidade ele mostra quão forte é. Porém, toda essa sensibilidade também se reflete para além do contexto e das composições. O álbum é leve, mas, ao mesmo tempo, carrega um peso e um ritmo que não te permite ficar plenamente relaxado. - Pedro Henrique Ribeiro

Ouça o álbum completo.

11. Sinners (Original Motion Picture Soundtrack) - Ludwig Göransson, Miles Canton, et al

Pecadores já ficou no topo da nossa lista de filmes do ano, então por que não aparecer aqui também? Assim como sua cena mais famosa, a música de Pecadores – mais uma parceria de sucesso entre Ryan Coogler e Ludwig Göransson – transcende a tela no incrível álbum com as canções originais e covers da trama de vampiros. A estrela maior é Miles Caton, que brilha em faixas como “I Lied to You”, “Travelin’” e “Little Light of Mine”. Mas quem rouba o show - assim como no filme - é Jack O’Connel com uma ressignificação de “Rocky Road to Dublin”, assim como o uso de “Pick Poor Robin Clean” para tentar invadir e se apropriar do Juke Joint de Smoke e Stack (ambos Michael B. Jordan). Até a deslocada “Dangerous”, interpretada por Hailee Steinfeld apenas para uma jogada de marketing do filme, acaba encontrando espaço no meio do disco. E a cereja do bolo, claro, é a participação da lenda Buddy Guy. Daquelas trilhas que valem ter na coleção! - Alexandre Almeida

Ouça o álbum completo.

10. Anew - Radwimps

Depois de um sucesso estrondoso em trilhas sonoras de filmes como Suzume e Your Name, a banda japonesa Radwimps decidiu que era o momento de focar em si mesma e não mais depender do sucesso de outras mídias. Em 2025, eles lançaram o álbum Anew, um novo projeto que, dessa vez, focaria integralmente na banda e no que cada um pensa sobre música e sobre si. Misturando tecnologia, mixagem e várias cordas, o grupo entrega um álbum memorável, que cumpre o que promete enquanto leva quem escuta a um estado de paz terrível! - Pedro Henrique Ribeiro

Ouça o álbum completo.

9. Something Beautiful - Miley Cyrus

Na falta de uma “Flowers” para se apoiar, o novo álbum de Miley Cyrus não fez o barulho que se costuma esperar dela – uma pena, porque Something Beautiful é um trabalho de maturidade pop inflexível, e rebeldia consistente às regras mercadológicas do cenário contemporâneo. Longo, e com canções longas, o disco passeia por melodias machucadas, envoltas em sonoridades sóbrias como poucas vezes vimos a ex-Hannah Montana fazer. Adicine aí uma pitada generosa de psicodelia, herdada do Miley Cyrus & Her Dead Petz (talvez a era mais subestimada da cantora), e você tem um disco possante, que culmina em “Walk of Fame”, épico disco cantado com Brittany Howard. Com 6 gloriosos minutos de crescendo musical, a faixa deixa entrever uma artista extraordinariamente forte em sua posição criativa. - Caio Coletti

Ouça o álbum completo.

8. Never Enough - Turnstile

Em um dos grandes discos do ano, o Turnstile injeta pop, funk, jazz e sintetizadores em suas canções, variando os estilos em praticamente todas as faixas de Never Enough. Enquanto o disco parece que vai começar pesado com “Sole”, logo apresenta uma balada dançante e carismática com “I Care”. É uma movimentação interessante que pode não agradar aos fãs caxias, mas que expande o horizonte da banda, como se viu ao longo de 2025, popularizando o nome do Turnstile em playlists e line-ups. “Seeing Stars” traz um alt-rock com funk swingado com um dos melhores vocais do álbum, enquanto “Look Out for Me” mistura eletrônico com hard core que torna a música quase impossível de ser ouvida parada - e traz até uns gritos que lembraram bem o Rage Against the Machine ali pela metade. “Dull”, “Bird” e, claro, o single “Never Enough” são mais alguns dos grandes momentos desse discaço! - Alexandre Almeida

Ouça o álbum completo.

7. Man’s Best Friend - Sabrina Carpenter

Se Short N’ Sweet foi o veículo para Sabrina Carpenter gravar a sua sensibilidade lírica desavergonhada no topo do pop contemporâneo, Man’s Best Friend é o álbum em que ela deixa transparecer todas as influências musicais que a levaram até lá – e a reação do público ao disco não deixa de falar sobre o que apreciamos em nossas popstars. Oitentista até a medula, Man’s Best Friend injeta ecos em violões, sintetizadores e vocais para soar como se tivesse sido gravado em um estúdio empoeirado quarenta anos atrás, enquanto Carpenter esparrama os seus tons sugestivos (ela usa muito mais o seu grave ofegante aqui do que em Short N’ Sweet) por cima de melodias ascendentes que não fariam feio em um disco do ABBA – e eu não sei se há elogio mais alto do que esse em uma review musical. Que tudo termine com “Goodbye”, a “Chiquitita” de Carpenter, é a cereja de um bolo muito mais saboroso do que as críticas contemporâneas fazem crer. - Caio Coletti

Ouça o álbum completo.

6. Rushmere - Mumford & Sons

Rushmere acabou com um hiato de sete anos do Mumford & Sons sem álbum inédito e marcou uma volta às origens da banda. O banjo retornou mais agressivo como nos tempos de Sigh No More e Babel, mas o trio não ficou “preso” ao passado e manteve a melancolia de alguns acordes e vocais serenos como os vistos principalmente em Winder Mind. Faixas como a própria “Rushmere” e “Caroline” entraram para o hall das favoritas de milhares de fãs e ajudaram a fazer do disco uma ótima surpresa. Marcus Mumford está em excelente forma e prova isso em faixas de tons mais graves como “Blood on the Page" e "Monochrome”. Definitivamente um dos melhores discos da história da banda. - André Zuliani

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5. Novo Testamento - Ajuliacosta

“O que a Julia quer, o que a Julia vai ser?” Esses são alguns dos questionamentos que a rapper Ajuliacosta faz sobre a própria carreira em seu projeto Novo Testamento, onde ela define um novo momento para a própria carreira. Com apenas 26 anos, a cantora já é um dos maiores nomes da nova geração do rap nacional e provou isso com seu novo disco. Entre os seus maiores sucessos do novo projeto está a música “Dharma”, onde ela manda um recado claro sobre como ninguém tira a sua paz. Mas o álbum também reserva muito espaço para uma autorreflexão, afinal, para seguir um “novo testamento”, ela precisou primeiro olhar para trás e para si mesma e o resultado disso é “Quero Saber”. E assim, mostrando como ela se vê e como ela acha que o mundo a enxerga, Ajuliacosta fez de seu segundo álbum um dos melhores do ano. - Pedro Henrique Ribeiro 

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4. KPop Demon Hunters (Soundtrack from the Netflix Film) - EJAE, Audrey Nuna, et a

O primeiro contato de muita gente com Guerreiras do K-Pop foi num tom de “sério que isso é um filme?”, mas bastou um único trailer para entendermos que o potencial era gigantesco. O sucesso do longa não existiria sem uma trilha sonora incrível, que mistura composições originais com uma excelente curadoria de hits licenciados. Claro, “Golden” é a linha de frente e uma das músicas que você mais deve ter escutado — intencionalmente ou não — em 2025, mas o filme tem variedade e qualidade em todas suas cenas musicais. EJAE, que ficou por anos trabalhando nos bastidores da indústria do k-pop e entregou hinos como “Drama”, finalmente pôde dar voz às suas composições e aparecer como um novo ícone internacional, e é claro que estamos torcendo demais por uma turnê mundial das HUNTR/X. - Breno Deolindo

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3. Ego Death At a Bachelorette Party - Hayley Williams

Hayley Williams é um dos maiores nomes do rock moderno há muitos anos. Quem teve a oportunidade de assistir ao Paramore ao vivo sabe como a energia da vocalista da banda é uma experiência única de se presenciar. Se ao lado da banda Hayley é sem igual, seu trabalho solo é tão incrível quanto. Desde o excelente Petals For Armor, com “Simmer” e “Dead Horse” e o não menos memorável FLOWERS for VASES/descansos, a cantora explorou novos sons e arranjos, mas é com Ego Death At a Bachelorette Party que Williams entrega seu melhor trabalho solo até aqui. O lirismo e a emoção com que lida com assuntos como luto e ego confirmam um amadurecimento cada vez maior na artista. Hayley mistura pop alternativo, com rock e eletrônico, para logo jogar o público em momentos de introspecção que cria uma experiência quase única no mundo da música em 2025. “Parachute” é a grande canção do álbum com uma execução perfeita da cantora, “Kill Me” traz o humor ácido de Williams, “Dream Girl in Shibuya” é totalmente visual e “Icy In My OJ” dá um pontapé inicial de forma divertida, como em qualquer festa que pode ou não descambar para os caminhos tortuosos de “Glum” ou da faixa título, que impõe o lado mais conceitual ao disco. Fantástico. - Alexandre Almeida

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2. Mayhem - Lady Gaga

Apoiada na fundação do synthpop denso e intrincado que fez sua fama, Lady Gaga reencontra em Mayhem a honestidade absoluta que a tornou verdadeiramente gigante no cenário. O que há – e sempre houve – de mais especial na artista é sua recusa em esconder influências, rejeitar ideias, descartar as partes menos palatáveis de sua formação musical. Desse ethos que coloca a integridade de cada elaboração pop acima do medo de ser rejeitada nasce uma “Abracadabra”, meio ópera e meio música de ballroom… mas inteiramente declaração apaixonada. “Vanish Into You” vai no caminho da power ballad de notas longuíssimas, “Zombieboy” é carregada por uma linha de baixo suja, e “How Bad Do U Want Me” é Lady Gaga fazendo cosplay de Taylor Swift. No mundo do Mayhem, vale tudo – desde que você sinta que é certo. Nada mais pop do que isso. - Caio Coletti

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1. Debí Tirar Más Fotos - Bad Bunny

O ano de 2025 começou com uma notícia que deixou o mundo da música em estado de atenção: ainda no início de janeiro, Bad Bunny bateu a marca de 1 bilhão de streams no Spotify com o álbum Debí Tirar Más Fotos. O marco não foi por acaso, o artista porto-riquenho havia aberto o ano com um dos melhores álbuns da década. Debí Tirar Más Fotos não é só mais um álbum de música latina, ele é um grito de resistência de um povo oprimido por décadas pela colonização americana. Com esse álbum não aprendemos apenas a história de Porto Rico, mas seus costumes, o que comem, o que bebem e como eles mantêm sua cultura viva. Bunny nos ensina que se um dia essa população não pôde levar sua bandeira pelas ruas, agora seu nome é ouvido pelos quatro cantos do mundo. Misturando letras escritas magistralmente e um reggaeton irresistível, Bad Bunny conquistou o primeiro lugar dessa lista enquanto colocava PR no mapa-múndi — Pedro Henrique Ribeiro

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