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Marvel e DC levam a novo recorde de vendas de HQs em junho nos EUA

Mercado pode ter chegado a 9 milhões de exemplares vendidos

12.07.2016, às 17H36.
Atualizada em 29.06.2018, ÀS 02H42

Depois de divulgar as primeiras posições do ranking de HQs mais pedidas em junho nos EUA, a distribuidora Diamond Comics fechou os números das 300 séries da lista, e o resultado é o melhor do mercado americano desde 2003, quando a medição começou a ser feita a partir dos pedidos que livrarias e comic shops fazem à distribuidora.

Oficialmente, em junho foram vendidos 8,5 milhões de exemplares de HQs, mas esse número pode chegar a 9 milhões porque a Diamond não considera na contagem as HQs do lançamento de Rebirth da DC Comics que podem ser devolvidas pelos lojistas à distribuidora, sem custo. O resultado recorde foi atingido não só porque a reformulação editorial da DC está vendendo acima do esperado (foram 19 HQs de Rebirth em junho, que venderam mais que todas as séries da DC no top 300 nos meses anteriores), mas também porque a Marvel Comics deu início à saga Civil War II em junho.

Anteriormente, os números mais expressivos tinham saído em novembro de 2006 (8 milhões de exemplares na época da primeira Guerra Civil e da maxissérie 52 da DC), setembro de 2013 (8,14 milhões, mês de Forever Evil #1 na DC e Infinity e Battle of Atom na Marvel) e em outubro de 2014 (8,4 milhões no mês da morte de Logan, de numeração zerada na Marvel e a revelação dos Whisperers em The Walking Dead).

Embora o recorde seja um incentivo para uma indústria que começou 2016 com números baixos, os quase 9 milhões de unidades ainda estão muito longe do melhor ano da história do mercado americano de quadrinhos, 1993, quando 48 milhões de HQs foram vendidas em abril daquele ano. Desde que o mercado entrou em crise a partir de 1996/1997, os índices mensais ficam abaixo dos 10 milhões de exemplares.