O diretor de Cavaleiro da Lua, a próxima série do MCU que será lançada no Disney+, criticou a DC por escalar The Rock para o papel de Adão Negro no filme. Segundo Mohamed Diab, o fato de a obra ter como cenário um país fictício funcionou como desculpa para o longa ter pouca representatividade.
"Eu fiquei realmente irritado quando foi definido que o Adão Negro seria ambientado em um país fictício do Oriente Médio como uma desculpa para não escalar atores egípcios, quando a história obviamente foi pensada para se passar no Egito", disse Diab ao Filfan [via CB]. "Oportunidades de ser representativo não devem ser desperdiçadas. Mas não é totalmente errado já que o filme é baseado em uma série de quadrinhos que não menciona o Egito", completou.
A irritação de Diab se da pelo fato de todo o universo de Adão Negro ter influencia da cultura egípcia, mas existir em um mundo ficcional. Para o diretor, a oportunidade de quebrar a hegemonia de elencos compostos por americanos brancos não foi valorizada pela Warner/DC.
A representatividade é um tópico que a Marvel tem olhado com mais atenção nos últimos anos. A própria série do Cavaleiro da Lua promete manter as origens de seus personagens e ser bastante representativa. O protagonista de Oscar Isaac, por exemplo, manterá suas origens judaicas e não esconderá isso na série.
Além de The Rock no papel título, Adão Negro vai contar com o ator Aldis Hodge (O Homem Invisível) como o Gavião Negro. O elenco também tem Sarah Shahi (Sex/Life), Pierce Brosnan (007), Noah Centineo (Para Todos os Garotos) e Marwan Kenzari (Aladdin).
O filme solo de Adão Negro tem direção de Jaume Collet-Serra (A Orfã) e roteiro de Adam Szytkiel, e tem estreia marcada para 21 de outubro.
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