O novo DCU começa para valer com a estreia de Superman nos cinemas, e apesar de James Gunn insistir que os filmes e séries do seu universo de heróis serão mais independentes um do outro do que os do MCU, não há dúvidas de que este é um pedaço importante da narrativa que veremos ao longo dos primeiros 10 anos desta iniciativa.
Por isso, abaixo, o Omelete listou 5 maneiras como Superman prepara o novo DCU. Cuidado com spoilers!
Meta Humanos vs. Governos

DC Studios
Um dos grandes temas de Superman é a quantidade de meta humanos, e apesar de Superman e da Gangue da Justiça salvarem o dia em Metrópolis e Jahanpur, o governo americano (e, imaginamos, outros do mundo) claramente estão preocupados com o número de seres poderosos por aí, e com a capacidade deles de impedir (e, portanto) começar guerras.
Não sabemos ainda para onde isso vai levar (Gunn disse ao Omelete que, sim, esse é um dos temas do Capítulo 1 do DCU), mas o Rick Flag Sr. de Frank Grillo, que em Superman virou Secretário de Defesa dos EUA, será uma das figuras na história. Vale lembrar que, como Comando das Criaturas mostrou, Flag trabalha com Amanda Waller (Viola Davis). O grande evento dos quadrinhos da DC em 2024 – Absolute Power – foi justamente sobre Waller tentando controlar os meta humanos.
Lex Luthor vai preso
DC Studios
Não veremos o presidente Luthor (ainda). Lex Luthor (Nicholas Hoult) termina Superman indo para a cadeia. Seus crimes para gerar a guerra em Jahanpur, e seu papel na (quase) destruição de Metrópolis são revelados e o bilionário vai preso. Mas esse não é o fim de Luthor. Peter Safran, CEO do DC Studios, já disse ao Omelete que Luthor será um personagem importante para o futuro do DCU, e chutamos que ele terá seu papel na resposta dos governos contra os meta humanos – vale lembrar que ele começa o filme tentando convencer Flag Sr. a atacar Superman.
Supergirl: A Mulher do Amanhã
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Esse é bem direto ao ponto: a Supergirl de Milly Alcock tem uma pontinha no fim de Superman, quando vem buscar Krypto para continuar a festejar no espaço. Superman diz a um dos robôs da Fortaleza da Solidão que ela voa para planetas com sóis vermelhos – que diminuem seus poderes e imunidade – para que ela possa ficar bêbada. Supergirl, bêbada, longe de sóis amarelos e com Krypto é exatamente como a encontramos em Supergirl: A Mulher do Amanhã, HQ que será adaptada para o filme solo da personagem em 2026.
A Liga da Justiça vem aí?
DC Studios
O time apelidado por Guy Gardner (Nathan Fillion) de “Gangue da Justiça” – nome que só ele e Metamorfo (Anthony Carrigan) gostam – tem tudo para virar a Liga da Justiça, ou ao menos da Liga da Justiça da América. Na história, eles são financiados pelo bilionário Maxwell Lord (Sean Gunn), tradicionalmente um vilão da DC mas que ainda não fez muito no DCU, e acabaram de adquirir o local que será conhecido como Hall da Justiça, onde vemos uma rápida cena. Tipicamente, a Gangue só opera quando não há riscos políticos ou coisa do tipo, mas Superman os inspira a agir pelo que é certo, independente das consequências.
Bizarro, é você?
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O filme nunca diz isso, e ele nunca fica com o rosto desconfigurado, mas estamos bem certos que Ultraman, revelado no terceiro ato como um clone “mais burro” de Superman é Bizarro. Nas HQs e adaptações, Bizarro tem diferentes origens. Às vezes ele é um clone gerado em laboratório por Luthor, como aqui, às vezes vem de outras dimensões, e assim vai, mas ele sempre é burro e muitas vezes tem seu próprio mundo. Como ele termina o filme sendo jogado por Superman no buraco negro que surge com o fim do universo compacto de Luthor, podemos chutar que do outro lado daquele horizonte estará o Bizarroworld, mundo ao contrário onde Bizarro fica e outro elemento presente em Grandes Astros Superman, a HQ que, segundo James Gunn, inspirou Superman. Bizarro pode muito bem ser um adversário do Superman numa continuação.