Batman, Lex Luthor e mais: 5 maiores revelações da visita ao set de Superman

O DCU "precisa" de um Batman

O Batman do DCU já apareceu. Mas seu filme, The Brave and the Bold, segue sem data, sem elenco e sem novidades. Por hora, os holofotes estão em Batman: Parte II, continuação da saga dirigida por Matt Reeves e estrelada por Robert Pattinson. O quão importante é o personagem pro DCU? Segundo o co-CEO Peter Safran, o DCU "precisa" de um Batman.

“Acho que fomos bem claros sobre Batman. Amamos Matt Reeves, e estamos loucos para fazer Batman: Parte II. Como eu disse, sempre faremos alguns projetos que são principalmente guiados por autores. Esses são projetos que chamamos de Elseworlds,” ele explicou, referenciando também os filmes de Coringa dirigidos por Todd Phillips, que não fazem parte do universo do novo Superman. “Obviamente, precisamos de um Batman no DCU, e então estamos desenvolvendo o nosso também, mesmo que o filme de Matt esteja sob nossa tenda e faça parte da DC. Nós vamos fazer Batman: Parte II, esperamos, quando Matt estiver realmente pronto para isso, quando ele entregar o roteiro. E então também faremos nossa história de Batman e Robin, The Brave and the Bold.”

Lex Luthor será um vilão importante no DCU

Não sabemos muito sobre a história do Capítulo 1 do DCU, "Deuses e Monstros." Mas, segundo Safran, podemos esperar que um vilão de Superman continue como uma presença importante nos filmes a seguir: o Lex Luthor de Nicholas Hoult.

“Lex Luthor é um personagem muito importante para nós no DCU, não só no filme de Superman,” explicou o executivo. Seria o bilionário interpretado por Nicholas Hoult o “Thanos” desse primeiro capítulo do DCU? Safran não entrou em mais detalhes, mas destacou o que adora no personagem, e no ator escolhido para vivê-lo.

“Esta é uma coisa maravilhosa sobre Nicholas Hoult. Escute, eu amo Gene Hackman, mas aquela foi uma interpretação bem exagerada. Nick Hoult fez de Lex Luthor seu personagem. É uma atuação icônica, icônica, e é ótima. É realista, é inteligente, é articulada."

A cueca foi uma decisão de última hora.

Antes da primeira foto de David Corenswet como Superman ser divulgada, lá trás em maio de 2024, a grande dúvida dos fãs quanto ao uniforme do herói era, claro, a cueca.

 o novo Superman optou por voltar às raízes nesse quesito, mas não foi uma decisão fácil. James Gunn já havia admitido que estava em dúvidas quanto à cueca, até perguntando para os fãs o que eles preferiam, e durante nossa visita ao set em Cleveland (EUA), em julho de 2024, descobrimos que a decisão a favor da cueca foi feita, no bom português, aos 45 do segundo tempo.

“Bem, a cueca vermelha foi o tema de discussões todo dia e toda hora, desde o momento em que começamos o filme,” nos contou a figurinista de Superman, Judianna Makovsky. A peça dividiu a equipe no meio. “Havia muitas pessoas que não queriam a cueca, e muitas pessoas que queriam. E James estava muito dividido. E eu tenho que dizer, eu me recusei a desistir."

“É uma daquelas coisas que você quer ver se você realmente consegue fazer dar certo. Não tínhamos essa iteração da cueca até pouco antes de filmarmos. A decisão de usar a cueca não foi tomada até a noite anterior ao começo das filmagens,” ela relembrou.

Makovsky, porém, adiciona uma coisa. Enquanto muitos, inclusive Gunn, estavam incertos, uma pessoa nunca titubeou: “David sempre foi pró-cueca. Ele sempre quis a cueca,” ela contou.

O DCU será mais parecido com Star Wars do que com o MCUA

Apesar de, como o Universo Cinematográfico da Marvel (MCU), o novo DCU ser um universo compartilhado de super-heróis, Gunn prefere compará-lo a duas outras realidades da fantasia e ficção-científica.

Na mente de Gunn, há duas razões para isso. “Game of Thrones, não só a série, mas também os livros, é o que estamos usando de referência pro DCU,” ele explicou. “O DCU não é o MCU. O MCU é mais ou menos o nosso mundo. Tem Nova York, tem essa ou aquela cidade, com super-heróis no meio. O DCU é um universo diferente. Levemente diferente, levemente transformado.”

Supergirl não era o 2º do filme do DCU. Então, isso aconteceu...

Chefes do novo DC Studios, James Gunn e Peter Safran têm insistido que a abordagem do novo DCU com os projetos é bem diferente da sua concorrente, a Marvel, e seu MCU. Não há uma ordem específica para os filmes. O que vem primeiro é o roteiro de cada produção. Conversando com o Omelete durante uma visita ao set de Superman, em julho de 2024, Gunn explicou, na prática, como isso está afetando o calendário do estúdio.

“Eu nunca vou sacrificar o presente pelo futuro. Tudo será sempre sobre a história que está à nossa frente. Isso é o mais importante. Não vamos dar luz verde para filmes sem roteiros prontos,” ele garante. “Nós temos planos básicos para o que acontece no universo, mas se algo não der certo como queremos, então vai mudar. Nós temos filmes e séries que nos surpreenderam”, completa. 

Uma dessas surpresas foi Supergirl que é o segundo filme do DCU. Dirigido por Craig Gillespie (Cruella) e escrito por Ana Nogueira, ele estreia um ano depois de Superman, com Milly Alcock (A Casa do Dragão) no papel de Kara. Isso, Gunn nos revelou, nem sempre foi o caso.

“Eu não sabia, necessariamente, que Supergirl seria o segundo filme que faríamos, mas Ana escreveu um roteiro incrível, e então contratamos um diretor incrível e vamos fazer esse filme após Superman porque ele era a melhor opção,” revelou o cineasta, na entrevista no set. “Outros filmes foram escritos, mas não ficaram tão bons quanto este. Então vamos seguir com esse ritmo. Tudo tem que ser bom. Qualidade vem primeiro em todo projeto que fazemos. E isso é mais importante do que contar uma mega-narrativa grandiosa.”