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Entrevista

Nosso Sonho: Como filme de Claudinho e Buchecha recriou a nostalgia dos anos 90

Mais do que atentar aos figurinos e locações, diretor quis resgatar o sentimento daquela época

3 min de leitura
AZ
22.09.2023, às 08H00.
Atualizada em 22.09.2023, ÀS 08H45

Créditos da imagem: Nosso Sonho/Manequim Filmes/Reprodução

Filme que conta a história de Claudinho & Buchecha, Nosso Sonho é uma obra banhada em nostalgia. Isso porque o auge da dupla aconteceu entre o fim dos anos 1990 e o início dos anos 2000, uma época em que o mundo passava por fortes mudanças — e cujos hits ainda habitam o imaginário de toda uma geração. Logo, este era um ingrediente essencial para a cinebiografia.

Por isso, para ambientar o filme, o diretor Eduardo Albergaria foi além de simplesmente buscar figurinos e cenários que correspondessem à época. Para ele, era importante também resgatar o sentimento que predominava naqueles anos, principalmente para jovens de diferentes origens — como ele, que veio de Niterói, e Buchecha, de São Gonçalo.

“Lembro muito claramente desse sentimento que eu tinha. Era um sentimento de esperança em um futuro melhor, às vezes totalmente injustificado, né. Os anos 1990 foram difíceis econômica e politicamente”, afirmou, em entrevista exclusiva ao Omelete. “Mas, mesmo diante de tudo isso, [o sentimento] ainda existia. Ou pelo menos eu, na minha ingenuidade da juventude, vivia esse sentimento de que a vida podia ser melhor, de que existia muito mais para nos unir do que nos separar.”

A tarefa, é claro, não foi nada fácil “Foi um desafio danado. O que eu posso te dizer é que, através de pesquisa, tentamos ser muito rigorosos na intenção de reconstituir [os anos 1990]".


Nostalgia através da música

Para encontrar o sentimento que buscava, Albergaria usou e abusou do maior trunfo que tinha para o filme: o legado de Claudinho e Buchecha. Além do hit que rendeu o título do longa, o diretor buscou sucessos como “Fico Assim Sem Você”, “Só Love” e “Quero Te Encontrar” para resgatar o êxtase do público que dançava ao som da dupla.

O alto astral dos hits do duo, inclusive, foram ferramentas para lidar com o drama que envolveu a história da dupla. Afinal, como o próprio diretor destacou ao Omelete, Nosso Sonho ainda é uma história trágica.

“O Fernando Velasco [produtor] conta uma coisa que é bonita: quando tocava Claudinho e Buchecha, a energia ficava boa. Então, eu acho que esse era um ponto de segurança. Nós tínhamos um drama, do ponto da dramaturgia. Estamos falando, inclusive, de uma tragédia. Mas a gente sabia que ia ser atravessado pela música, e que essa música tinha o sentimento que nós queríamos”, finalizou.

No longa, Lucas Penteado interpreta Claudinho e Juan Paiva vive Buchecha; Tatiana Tiburcio e Nando Cunha interpretam Dona Etelma e Souza, os pais do Buchecha; Lellê e Clara Moneke, vivem Rosana e Vanessa, as namoradas dos músicos; e Vinicius “Boca de 09” e Gustavo Coelho fazem Claudinho e Buchecha na infância, respectivamente.

Claudinho e Buchecha marcaram o cenário musical e lançaram cinco álbuns de estúdio até a morte de Claudinho em julho de 2002, em um acidente de carro.

Nosso Sonho estreia nos cinemas em 21 de setembro.

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