O cineasta Aaron Sorkin, conhecido por filmes como A Rede Social, Os 7 de Chicago e séries como West Wing e The Newsroom, vai escrever, e muito provavelmente, dirigir, um filme sobre o pai da força aérea israelense, Al Schwimmer, para a Warner Bros.
Veterano condecorado da Segunda Guerra Mundial, Schwimmer naceu em Connecticut, nos Estados Unidos, e liderou uma operação clandestina para armar o recém-criado Estado de Israel em 1948, desafiando um embargo militar dos Estados Unidos. Com o apoio da Haganah, grupo paramilitar judaico, Schwimmer reuniu veteranos de guerra, incluindo figuras inusitadas como o publicitário de Bugsy Siegel, o mafioso Meyer Lansky e Frank Sinatra, para contrabandear 125 aviões militares e mais de 50 mil armas, muitas das quais vieram da Tchecoslováquia e haviam sido usadas pelos nazistas.
Essas ações, realizadas no contexto da Guerra de Independência de Israel, ajudaram a estabelecer a superioridade aérea do país, sendo consideradas cruciais para sua sobrevivência. Apesar das sanções legais que enfrentaram, Schwimmer e seus cúmplices justificaram suas ações com base nos horrores do Holocausto.
Schwimmer foi multado e perdeu direitos civis, recusando-se inicialmente a buscar perdão. Em 2001, foi perdoado pelo presidente Bill Clinton. Ele morreu em 2011.
A Warner fechou um acordo para produzir o longa, que inclui o material base publicado no artigo "America’s Greatest Gift To Israel" (O Maior Presente dos Estados Unidos para Israel, em tradução livre), publicado na Business Insider e escrito por David Kushner.
Ainda não há título, elenco ou uma previsão de estreia para o longa.
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