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Séries e TV
Artigo

The Walking Dead mostra um conto de fadas no apocalipse com o Reino de Ezekiel

Grupo demonstra mais uma faceta da nova sociedade construída pela série

Omelete
3 min de leitura
TR
31.10.2016, às 08H14.
Atualizada em 29.06.2018, ÀS 02H48

Cuidado com os spoilers!

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The Walking Dead botou o pé no freio no segundo episódio da sétima temporada. Depois de uma estreia de impacto, a série optou por apresentar um novo núcleo de personagens sem a mesma intensidade com que mostrou os Salvadores e Negan (Jeffrey Dean Morgan). Apesar disso, a adição do Reino e de Ezekiel (Khary Payton), mostra uma faceta diferente da série, que agora segue de uma vez por todas para um análise da sociedade pós-apocalipse, sem ligar para os mortos-vivos que ainda rondam o planeta.

A paranóia que assolava Alexandria ou qualquer abrigo de Rick (Andrew Lincoln) e seus amigos não está presente no Reino. Comandado pelo Rei Ezekiel, o local é um conto de fadas no meio do apocalipse. Pessoas vivem bem, estudam, cantam e seguem um sujeito de fala calma, com postura de realeza e dono de um animal imponente, a tigresa Shiva. Os primeiros minutos do episódio mostram como Morgan (Lennie James) e Carol (Melissa McBride) se envolveram após os acontecimentos brutais do finale da sexta temporada. Ele permanece em busca por um modo digno de sobreviver, ela relutante em aproximar laços com quem quer que seja.

Ao encontrar Ezekiel, Carol finge felicidade e entra na onda da piada criada pelo "Rei". Depois dali, ela vai deixando claro que ainda é a pessoa mais ressabiada e problemática do antigo grupo de Rick - de todos os personagens da série, ela talvez seja a única com um longevo dilema individual que vale acompanhar. É curioso notar que, mesmo relutante para acreditar nos devaneios de Ezekiel, Carol encerra o episódio admirada com a insistência do sujeito, que tem um charme louco e doce, diferente de todos os outros habitantes do mundo morto de simpatia de The Walking Dead.

Nova estrutura, mais uma guerra

Além de mostrar como seguiu a vida de Morgan e Carol, o episódio evidencia mais uma vez a força de Negan e os Salvadores. Ezekiel é mais um a prestar serviços ao grupo, deixando toda sua comunidade alheia às crueldades que precisa fazer para manter a paz. Ele adiciona mais uma estrutura à sociedade montada por The Walking Dead, que só nas últimas duas temporadas apresentou três novos grupos: Salvadores, Hilltop e o Reino - nenhum deles com dependência ou medo exagerado dos zumbis. Cada vez mais os zumbis são só enfeite na série - e com a apresentação de um novo grupo em breve, essa frase fará ainda mais sentido.

O próximo episódio, "The Cell", voltará as atenções para Negan e seguirá com a trama que deve desencadear uma guerra entre todos os grupos apresentados. A freiada que a série deu com a apresentação do Reino faz parte da construção desse novo mundo, que não precisa de bombas e mortes a todo momento, apenas personagens com boas histórias e interações que mostrem a evolução do roteiro. Ainda que sem explosões ou tensão, The Walking Dead segue dando prioridade a seus personagens. Felizmente.

"The Cell" será exibido no próximo domingo, 6 de novembro. The Walking Dead é transmitida aos domingos pelo canal pago Fox, às 23h30.

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