Natalie Portman comenta e compara V de Vingança à graphic novel
Natalie Portman comenta e compara V de Vingança à graphic novel
Um
sotaque britânico irretocável e uma careca lustrosa são dois dos atributos de
Natalie Portman que saltam à tela em V de vingança. O filme
entrou em cartaz sexta-feira passada nos Estados Unidos (chega em 7 de abril
ao Brasil) e a atriz falou mais um pouco sobre seu trabalho na adaptação cinematográfica
da HQ escrita por Alan Moore e ilustrada por David Lloyd.
Em entrevista ao ComingSoon.net ela diz o que a atraiu primeiramente em Evey Hammond, a personagem cooptada pelo terrorista V para lutar contra o fascismo institucionalizado. Eu me empolguei de verdade pelo todo, a idéia de fazer um filme de ação com duas horas que realmente entretesse e tivesse substância. No caso da personagem, acho que sempre me interessei em saber o que leva uma pessoa a cometer violências. O que leva alguém ao ponto de pensar que violência é um meio justificável de expressar suas crenças políticas, diz.
A atriz explica por onde começou na sua pesquisa. Bem, a graphic novel é um ótimo lugar para começar. É muito bom ter praticamente um storyboard com as ilustrações de David sobre a transformação física dela. Era um lugar incrível para começar. E obviamente há muitas coisas da História que têm situações parecidas e que pode-se usar como referência. Há os regimes totalitaristas e aqueles que se levantaram contra eles, há os documentários sobre pessoas na Alemanha nazista e as pessoas nos EUA que se colocaram contra o próprio país na época do Vietnã. Eu li sobre alguém numa prisão siberiana... Essas coisas ajudaram bastante.
Ainda sobre a graphic novel, Portman fala um pouco mais sobre a diferença na adaptação. Eu penso que o roteiro é relativamente fiel à HQ, mas acho que uma das maiores mudanças era meu personagem dentro dele. Ela é um pouco mais consciente, o que torna a evolução da personagem mais interessante. Sem querer desrespeitar o original, mas se você pega alguém que é meio ingênua, muito jovem e extremamente maleável, não é difícil imaginar alguém fazendo a cabeça dela. Por outro lado, se ela já começa com um pouco mais de senso, a progressão é mais interessante, porque percebe ela pensando mais, arrisca.
Em outra notícia sobre o filme - campeão de bilheteria no fim de semana nos EUA - o site oficial vforvendetta.warnerbros.com foi atualizado com um novo vídeo, desta vez mostrando o making-of das explosões de marcos londrinos.
Leia aqui nosso artigo Da Frigideira, que dá nossas primeiras opiniões sobre o filme.