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Séries e TV
Artigo

The Walking Dead aposta no terror para o 10º episódio da 10ª temporada

Repleto de ação, capítulo se inspira em Halloween para mostrar ofensiva dos Sussurradores

AE
02.03.2020, às 12H36.
Atualizada em 27.03.2020, ÀS 10H27
Norman Reedus como Daryl em The Walking Dead

Créditos da imagem: The Walking Dead/AMC/Divulgação

Na semana anterior, a 10ª temporada de The Walking Dead voltou bem e carregada de tensão ao acompanhar os sobreviventes escapando de uma emboscada. Felizmente isso não é perdido na continuação, que mantém o suspense e adiciona toques de horror.

[Cuidado! Spoilers do S10E10 de The Walking Dead abaixo]

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Stalker”, o 10º episódio do ano atual, é marcado por decisões impulsivas. Desde o primeiro momento, por exemplo, Gamma (Thora Birch) se revela ao povo de Alexandria com a intenção de alertá-los sobre a enrascada em que seus colegas se meteram. Não surpreende que Rosita (Christian Serratos) e Gabriel (Seth Gilliam) duvidem da decisão ousada da Sussurradora e a aprisionam para interrogá-la. A decisão é ousada, e cria um bom contraste com a primeira metade da temporada, que pendeu mais para o terror psicológico do que para enfrentamentos diretos.

Essa abordagem é ainda mais clara em Daryl (Norman Reedus). Tomado pela perda de Connie (Lauren Ridloff), o sobrevivente deixa seu grupo e parte em busca de Alpha (Samantha Morton). O arco poderia ter sido apenas iniciado aqui, mas o episódio prefere não cometer os erros do passado e já mostra os personagens arrancando sangue um do outro. Para a série que é conhecida por enrolar ao máximo suas reviravoltas, é uma mudança muito bem vinda, especialmente por colocar figuras centrais da trama em risco genuíno. Por conta dos cortes no rosto, Daryl fica com a visão obstruída, mas isso não o impede de ferir a antagonista seriamente. O embate entre os dois, a luta contra os zumbis e a discussão genuína que compartilham enquanto feridos e isolados são alguns dos momentos mais fortes de The Walking Dead nos anos recentes.

Mas quem realmente domina o capítulo é Beta (Ryan Hurst). O brutamontes aproveita a distração causada por Gamma e invade Alexandria através de túneis escondidos. O arco já conquistaria pela ação e força pura do vilão, mas é a excelente direção de Bronwen Hughes que faz o episódio se destacar. Desde o primeiro momento, a diretora já demonstra vontade de inovar a linguagem do programa, com um curto plano-sequência acompanhando Daryl caçando Sussurradores pelas florestas, e outras cenas de câmera na mão. Com Beta isso é levado à outro nível quando a cineasta abraça a natureza de horror do seriado.

O momento, que abre com o vilão rastejando para fora de um túmulo no meio da noite e invadindo a casa de sobreviventes, evoca clássicos do slasher (filmes de serial killers, como Jason e Freddy Krueger), especialmente Halloween. Assim como Michael Myers, Beta assassina com frieza e violência. Quando os demais percebem o ocorrido, a influência da franquia de John Carpenter é ainda mais presente, já que Rosita e Gamma encarnam Laurie Strode e partem para um combate de final girl. E assim como nos melhores slashers, o assassino sempre se levanta até mesmo quando ferido.

“Stalker” deixa claro o plano da showrunner Angela Kang: ter uma temporada cujas duas metades se espelhem. A primeira apostou no terror psicológico, e a segunda mostrará o combate gráfico e escancarado. The Walking Dead ganhou novo fôlego nos anos recentes, mas se manter o nível de ação e a qualidade da direção daqui para frente, a série voltará a impressionar.

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