As grades do Allianz Parque exibiam placas sobre a proibição do uso de sinalizadores, mas isso não fez diferença para os fãs de System of a Down, que incendiaram o estádio neste sábado (10) —no melhor dos sentidos.
Essa rebeldia me levou de volta a adolescência, quando, por mais de uma vez, fui chamado atenção por ouvir às músicas do SOAD alto demais ou improvisar micro bate-cabeças pelos corredores da escola. Rebeldia faz parte da cultura dos fãs da banda e se provou com os sinalizadores proibidos.
O setlist da banda veio carregado e não deixou a plateia respirar nem por um minuto. A cada música, um novo mosh se formava e após "I-E-A-I-A-I-O" o nível das rodas aumentou cada vez mais, faze do o chão do estádio tremer.
O ponto alto do show foi com a grande sequência de hits iniciada com "Psycho", que contou com "Chop Suey!" e "Lonely Day". Mas nenhuma música foi tão marcante quanto "Toxicity", que causou os maiores bate-cabeças do show.
Com uma excelente show em São Paulo, o System of a Down mostrou que o rock segue pulsante mesmo não sendo mais o centro das atenções. Sem figurinos produzidos nem coreografias chamativas, a banda mostra que o bom e velho rock in roll não precisa de firulas para lotar estádios.
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