Disney+ anuncia aumento na assinatura nos Estados Unidos; saiba mais
Empresa aumenta valores do serviço do streaming logo após polêmica com Jimmy Kimmel
Créditos da imagem: Reprodução
A Disney confirmou uma nova rodada de aumentos para seus serviços de streaming, com reajustes que entram em vigor em 21 de outubro de 2025. O plano básico do Disney+ com anúncios terá aumento de US$ 2, passando para US$ 11,99 mensais, enquanto a versão premium sem publicidade subirá US$ 3, para US$ 18,99 mensais.
Os aumentos ocorrem em um momento delicado para a empresa, que enfrentou ameaças de cancelamento de assinaturas após a suspensão do programa de Jimmy Kimmel. A Disney reverteu a decisão nesta segunda-feira, anunciando que o apresentador retornará ao seu programa esta semana. Os pacotes combinados também terão reajustes: Disney+ e Hulu passarão de US$ 10,99 para US$ 12,99, enquanto o pacote completo com ESPN Select aumentará de US$ 16,99 para US$ 19,99.
A empresa mantém em promoção o pacote Disney+, Hulu e ESPN Unlimited por US$ 29,99 mensais, que inclui acesso total aos conteúdos esportivos da ESPN. Os ajustes seguem o lançamento do novo aplicativo da ESPN em agosto, parte da estratégia da Disney para atrair assinantes para seus pacotes combinados de streaming.
Tudo sobre o caso Jimmy Kimmel
A decisão de suspender o programa foi tomada pela ABC após a Nexstar, uma das principais donas de TVs locais dos Estados Unidos, contando 28 afiliadas da emissora, adiar a série pelo futuro imediato. Recentemente, o presidente da Comissão Federal de Comunicações, Brendan Carr, ameaçou tomar medidas contra as afiliadas da ABC após Kimmel sugerir que o suspeito do tiroteio em Kirk era um seguidor de Donald Trump durante seu monólogo de terça-feira.
Os comentários originais de Kimmel foram os seguintes: "Chegamos a novos níveis baixos no fim de semana, com a gangue MAGA tentando desesperadamente caracterizar o garoto que assassinou Charlie Kirk como algo diferente de um deles e fazendo tudo o que pode para ganhar pontos políticos com isso."
Então, na quarta-feira, Carr foi a um podcast onde criticou Kimmel e declarou que as afiliadas deveriam "rebater" a ABC e dizer, na prática: "Olha, não vamos mais transmitir Kimmel até que vocês resolvam isso, porque corremos o risco de ter a licença revogada pela FCC se continuarmos a publicar conteúdo que acabe se tornando um padrão de distorção de notícias."
A empresa Nexstar emitiu um comunicado explicando que o programa está adiado por tempo indeterminado. "Os comentários do Sr. Kimmel sobre a morte do Sr. Kirk são ofensivos e insensíveis em um momento crítico do nosso discurso político nacional, e não acreditamos que reflitam o espectro de opiniões, visões ou valores das comunidades locais em que atuamos", disse Andrew Alford, presidente da divisão de radiodifusão da Nexstar.
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