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Westworld | Explicando (ou quase) a cena pós-créditos da 2ª temporada

Tentamos entender a reviravolta da série da HBO

AE
29.06.2018, às 19H45.
Atualizada em 29.06.2018, ÀS 23H50

[Cuidado! Spoilers da segunda temporada de Westworld abaixo]

HBO/Divulgação

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No último domingo (24), Westworld concluiu sua segunda temporada com algumas respostas, mais perguntas e reviravoltas de explodir a mente. O mais curioso talvez tenha acontecido logo após o encerramento, quando a série exibiu uma cena pós-créditos.

O trecho retrata o Homem de Preto (Ed Harris), mancando e ferido, em uma espécie de bunker da Corporação Delos, claramente envelhecido e tomado pela poeira. Ele então é recebido por uma reconstrução de Emily (Katja Herbers), sua recém-assassinada filha, que conduz um teste como o qual William executou com James Delos (Peter Mullan) no capítulo quatro, "The Riddle of the Sphinx". Isso, é claro, levantou algumas perguntas:

O Homem de Preto era um Anfitrião esse tempo todo?

Não é uma dúvida absurda, ainda mais considerando que o finale orquestrou uma revelação parecida com Charlotte (Tessa Thompson) e Dolores (Evan Rachel Wood). Além disso, a especulação antecede até a primeira temporada: o personagem de Ed Harris é baseado no androide Pistoleiro (Yul Brynner) do filme de Michael Crichton, de 1973.

Mas a resposta é não. Como no episódio 4, as perguntas são feitas com o propósito de testar se a mente humana está se adaptando bem ao novo corpo sintético - a "fidelidade" ao original, como é colocado. Assim, fica claro que são coisas diferentes: o William que cometeu crimes horríveis ao longo de toda a série, e foi visto sangrando na praia, era uma pessoa; o William do mundo pós-apocalíptico, não.

Quando isso acontece?

Não dá para saber, mas não é no presente. Ainda que dê para distinguir o ambiente como parte dos bastidores do parque, as condições mostram abandono. O Homem de Preto até chega a questionar se está em um mundo simulado, mas a Anfitriã garante que é sua realidade.

"No futuro muito, muito distante, o mundo está dramaticamente diferente", explica a cocriadora Lisa Joy ao Hollywood Reporter. "É uma indicação de um novo campo temporal que estamos caminhando em direção, e um dia veremos mais dele e como tudo chegou no que chegou e o que estão testando."

O quão importante isso será na terceira temporada?

Normalmente, cenas pós-crédito já criam expectativa para algo que está por vir mas, como Joy indicou para cima, existe todo um processo antes da produção investigar esse estranho futuro. A segunda temporada deixou sim seus ganchos - a reconstrução de Maeve (Thandie Newton), a fuga de Dolores - mas esses são, em sua maioria, imprevisíveis. O arco do Homem de Preto não é diferente.

"A história principal da terceira temporada não avançará tanto assim", garantiu Joy. "Ainda é cedo para definir a linha temporal do retorno, não definimos isso e nem sabemos a data de estreia. Mas já começamos a pesquisar a história."

 

A realidade é que as respostas não chegarão tão cedo assim. Pulando o ano final de Game of Thrones, a volta de Westworld só ocorrerá em 2020 - ou talvez ainda mais tarde. A HBO também não falará nada sobre o futuro do programa durante a San Diego Comic-Con 2018. Logo, resta ao público reassistir e debater. Considerando o histórico da produção, cultivar essa discussão sem respostas corretas é justamente o que os criadores queriam.

Westworld é transmitida no Brasil pelo canal pago HBO. Além disso, todos os episódios estão disponíveis no catálogo do serviço de streaming HBO Go.

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