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Warner não quer suas animações clássicas no YouTube

Warner não quer suas animações clássicas no YouTube

ÉA
11.07.2006, às 00H00.
Atualizada em 05.02.2017, ÀS 07H12
John Kricfalusi, criador de Ren & Stimpy, lançou há poucos meses um blog em que fala de seu trabalho e, entre outras coisas, de sua inspiração e paixão pelos desenhos animados clássicos da Warner Bros., com Pernalonga e companhia. Para comentar estes clássicos, ele usa trechos dos mesmos que encontra no YouTube.

Kricfalusi recebeu esta semana um email do YouTube no qual o website informa que teve que tirar do ar alguns desses vídeos, por pressão de advogados da Warner.

O fundador da Spümco diz não entender a decisão da WB: “O meu blog e outros blogs para os quais faço link são a melhor propaganda no mundo para esses velhos desenhos. Como a Warner Bros. parou de promover suas melhores propriedades tirando os desenhos das redes de TV, o único jeito de fãs mais novos descobrirem estes clássicos é através do YouTube e de blogs de fãs.” Atualmente, nos EUA, os clássicos de Pernalonga, Hortelino, Patolino e outros só são encontrados em DVD.

O jornalista de tecnologia John Battelle foi mais enfático em seu blog: acha a decisão da Warner uma burrice. “Ei, Warner, vocês prestam atenção no que está acontecendo aqui no mundo real? Vocês não deviam frustrar o criador de Ren & Stimpy, e ainda por cima forçar o YouTube, que está lhes dando um grande serviço, a fazer o trabalho sujo! No lugar disso, descubram um jeito de trabalhar com o cara! Ele vai ajudar vocês a vender mais.”

Battelle menciona o caso do Saturday Night Live, que solicitou ao You Tube que tirasse do ar vídeos de alguns novos esquetes do programa. A popularidade dos esquetes no website, porém, havia elevado a audiência do programa na televisão... Os produtores do SNL voltaram atrás e fizeram um acordo com o YouTube para manter os vídeos.

O website de compartilhamento de vídeos ainda mantém dezenas de desenhos completos da Warner, felizmente. O problema, como apontam Kricfalusi e Battelle, está nas empresas de entretenimento não reconhecerem que o YouTube e outros recursos da Internet estão promovendo uma revolução, e que podem aproveitá-la para tirar imensas vantagens.









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