Já renovada pela Max para uma segunda temporada, a série médica The Pitt pode trocar a emergência hospitalar pelos tribunais em breve. E não, o Dr. Michael "Robby" não vai mudar de profissão. De acordo com a Variety, a juíza Wendy Chang permitiu que os herdeiros de Michael Crichton, criador de ER (Plantão Médico), prosseguisse com seu processo contra a produção. Os familiares de Crichton afirmam que a série seria uma reinicialização não autorizada de ER.
A publicação confirma que a viúva de Crichton, Sherri, processou a Warner Bros. em agosto, alegando que o programa tem semelhanças inconfundíveis com a série dos anos 1990. O produtor John Wells e o ator Noah Wyle, réus no caso, entraram com uma moção para rejeitar o processo sob o estatuto anti-SLAPP da Califórnia, um mecanismo que visa reprimir a liberdade de expressão.
“O Tribunal considera que as evidências apresentadas pelos Autores atendem ao padrão mínimo de mérito para demonstrar pelo menos um caso prima facie de que ‘The Pitt’ é derivado de ‘ER’”, escreveu a juíza.
Uma porta-voz de Sherri Crichton comemorou a decisão, chamando-a de “uma vitória importante para Michael Crichton e toda a comunidade criativa”.
De acordo com a sinopse oficial, The Pitt oferece um retrato realista dos desafios dos trabalhadores da saúde nos Estados Unidos de hoje, a partir dos olhos da linha de frente da classe médica. Além de estrelar, Noah Wyle é também o roteirista de dois episódios da primeira temporada. O elenco ainda conta com Tracy Ifeachor, Supriya Ganesh, Fiona Dourif, Taylor Dearden, Isa Briones e Gerran Howell.
A primeira temporada de The Pitt tem um formato parecido com 24 Horas, com 15 episódios cobrindo 15 horas em tempo real da sala de emergência médica de um hospital em Pittsburgh, enquanto um grupo de alunos de medicina dá seus primeiros passos na profissão com Wyle como seu mantor.
Os episódios da primeira temporada estão sendo lançados semanalmente na Max.
